segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Os homens a quem o Céu obedece - história da igreja


Será que existem esses homens? É claro que existem, e por vontade do próprio Deus. Hoje, o primeiro deles, é aquele que escolheu o nome de Francisco, o nosso querido Papa.
Quando Jesus instituiu a Sua Igreja – uma sociedade humana e divina – deu a seu chefe visível e humano, o poder de fazer o céu ligar o que ele ligasse aqui na Terra. E ninguém pode questionar isso, pois foi determinação do próprio Filho de Deus. Ele o quis, quem pode contestá-lo? Ele disse a Pedro, o primeiro Papa, explicitamente, com todas as letras, o que vale, é claro, para os seus sucessores:
“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18-19).
É por isso, que o Papa é infalível quando proclama “ex-cathedra” um dogma de fé. É claro que no céu não pode ser ligado nada de errado; então, Deus não permite, por assistência especial do Espírito Santo, que o Papa decida algo errado em termos de fé e de moral. Jesus assim o quis e fez para que a Sua Igreja, “o Sacramento universal da Salvação”, como a chamou o Concílio Vaticano II, jamais permitisse que o “depósito da fé”, a “sã doutrina” (1Tm 1,10; 4,6 – Tt 2,1) se corrompesse.
Dando ao Papa essa prerrogativa, Jesus garantia para a Igreja o exercício pleno da verdade que salva, como diz o nosso Catecismo (cf. §851). Demos, portanto, graças a Deus, por tanto poder que Jesus concedeu ao Papa aqui na Terra, para o bem de todos nós.
Sem isso, a Igreja seria uma Instituição humana a mais, sujeita a erros e subjetivismos que destruiriam a Verdade que Cristo a ela confiou  para a salvação dos homens.
É claro que a proclamação de um dogma é algo raríssimo, e o Santo Padre não decide sozinho uma questão de fé, quando é necessário; ele houve toda a Igreja: os cardeais, os bispos do mundo todo, os grandes teólogos, os superiores das Congregações religiosas, os Seminários de Teologia, e até os fiéis (“sensus fidei”), etc; e, alguns dogmas foram proclamados juntamente com um Concílio Ecumênico, como o da infalibilidade do Papa, no Concilio Vaticano I, em 1870, pelo Papa Pio IX.
Não mais do que umas doze vezes, em toda a história da Igreja, um Papa definiu um dogma de fé, especialmente quando um ponto fundamental do depósito da fé era colocado em dúvida por alguns teólogos.
E também o Colégio dos Apóstolos, nossos bispos, quando chefiado pelo Papa, recebeu do Senhor Jesus esta prerrogativa, como se vê em Mateus 18,18: “Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu”.
É por isso, que o nosso Catecismo diz que: “A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro, sobretudo em um Concílio Ecumênico”… “Esta infalibilidade tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina” (§891).
Logo, é lamentável sob todos os aspectos, quando algum leigo, sacerdote, bispo, ou teólogo, se ponha contra o Papa. É triste quando observamos que alguns, ao ler um documento novo do Pontífice, ao invés de dar graças a Deus, e beber dessa fonte de graça e sabedoria, começam a criticar o texto. Na verdade são pessoas orgulhosas, prepotentes, que se acham melhores que o Papa e mais sábios e doutos que Ele. Até podem ser, mas não tem a mesma assistência especial do Espírito Santo. Não é sem razão que a Igreja sempre ensinou que a humildade e a obediência são virtudes fundamentais para a nossa salvação. Demos graças a Deus.
Prof. Felipe Aquino
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Fonte: http://cleofas.com.br/os-homens-a-quem-o-ceu-obedece/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Saiba o que aconteceu a este estudante de medicina depois de participar de um aborto

“As pessoas não sabem de verdade o que é um aborto – declara um estudante –, até que elas vejam um acontecendo.”


Há algum tempo atrás, recebi este depoimento de um estudante de medicina que preferiu não deixar o seu nome. Ele tinha acabado de presenciar um aborto como parte de seu treinamento. Profundamente perturbado e assombrado pelo que viu, ele queria compartilhar a experiência com alguém.
O estudante começa dizendo que, antes de assistir ao procedimento, ele era firmemente favorável ao aborto:
"Para começar, devo dizer que, até ontem, sexta-feira, 2 de julho de 2004, eu era fortemente a favor do aborto. Sou um pré-estudante de medicina e, sendo bem científico, eu entendia que o aglomerado de células que forma o corpo do feto geralmente não é capaz de sobreviver antes de 24 semanas fora do útero. Também sou um tanto liberal e acreditava que toda mulher deveria ter o direito de escolher o que fazer com o seu corpo e com aquele que poderia potencialmente se desenvolver dentro dela."
O estudante conhecia os slogans do movimento pró-aborto. Sem levar em conta as suas reais implicações, ele acreditava que o bebê por nascer era "um aglomerado de células" e não um ser humano individual. Ele achava que uma mulher "tinha o direito de controlar o seu corpo" e não simpatizava com o pequeno ser dentro dela. Ele não acreditava na humanidade da criança, nem no seu direito à vida.
Então, ele teve a oportunidade de assistir a um procedimento. Por causa de suas crenças pró-aborto, ele não esperava ficar abalado com nada do que estava prestes a ver:
"Neste verão, fui aceito em um programa de pré-medicina em Nova Iorque, no qual fomos autorizados a acompanhar os doutores e assistir a toda sorte de procedimentos médicos. Dada a oportunidade de ver um aborto, não hesitei em aceitar a oferta. Parecia algo novo, inovador e excitante, que eu nunca tinha visto."
Depois, ele descreve exatamente o que presenciou na sala de operação:
"Quando eu adentrei a sala de operação, ela se parecia com qualquer outra na qual já estive. Na mesa à minha frente, vi uma mulher, pernas para cima como se fosse dar à luz, apesar de ela estar dormindo. Próxima a ela estava um bandeja de instrumentos para o aborto e um aspirador a vácuo para sugar os tecidos fetais do útero. Os médicos colocaram seus jalecos e máscaras, e o procedimento começou. Eles abriram o colo do útero com um instrumento metálico vulgar e enfiaram um tubo transparente e extenso dentro da mulher. Em questão de segundos, o motor da máquina foi acionado e sangue, tecidos e pequenos órgãos foram removidos do lugar em que estavam para dentro de um filtro. O tubo foi removido e, preso à sua extremidade, estava um corpo pequeno e uma cabeça pateticamente unida a ele, com o que tinha sido formado do pescoço destruído. O que fora formado das costelas estava coberto por uma fina camada de peleos olhos estavam formados e os órgãos internos já tinham começado a funcionar. O coraçãozinho do feto – obviamente, um menino – tinha simplesmente parado, para sempre. O filtro do aspirador foi aberto e era possível ver os bracinhos e as perninhas despedaçados do feto. Os dedos das mãos e dos pés tinham começado a formar as suas unhas. Os médicos, orgulhosos do seu trabalho, remontaram o corpo para me mostrar.As lágrimas emergiram dos meus olhos, enquanto eles removiam o menino da mesa e arremessavam o seu corpo dentro de um recipiente, para ser descartado."
Considerando que esse aborto foi feito por sucção, o bebê só deveria ter menos de 13 ou 14 semanas – o suficiente, porém, para que se evidenciasse a sua humanidade.
Abortos no segundo trimestre são geralmente feitos pelo método de dilatação e evacuação (D&E), um procedimento no qual, para destruir o bebê, usa-se o fórceps, ao invés da sucção.
O estudante ficou assombrado com o que viu:
"Desde ontem, às 10h30min, eu não consigo pensar em mais nada, a não ser no que aquele menino poderia ter se tornado. Eu acho que as pessoas não sabem de verdade o que é um aborto, até que elas vejam um acontecendo. Eu tenho sido torturado por essas imagens – tão vivas e tão reais – por dois dias até agora... e eu era apenas um espectador."

"Nunca mais serei a favor do aborto e nunca mais darei apoio ao assassinato de nenhum ser humano, não importa em que estágio da vida ele esteja."
Diferentemente da vasta maioria dos abortos, esse bebê foi pranteado: alguém se condoeu e se horrorizou com a sua morte. Milhares de bebês como esse são sugados dos ventres de suas mães todos os dias. Eles são rejeitados por elas e tratados como resíduos médicos por seus assassinos. A sociedade autoriza que esses bebês morram silenciosamente, sem nenhum reconhecimento ou gratidão por sua humanidade. Esse pequeno bebê do sexo masculino nunca terá um nome. Nunca poderá respirar, ter um cachorro, assistir ao pôr do sol, andar de bicicleta... Ele jamais vai experimentar as coisas que eu e você tomamos por valiosas. Mas esse bebê, talvez, não tenha morrido totalmente em vão – sua trágica morte revelou a verdade a esse jovem rapaz. E aqueles de vocês que estiverem lendo esse artigo agora conhecem o relato da sua morte.
Talvez a história dessa criança desventurada possa motivar você a se tornar mais ativo no movimento pró-vida. Há muitas coisas que você pode fazer, mesmo do seu computador. Compartilhe este texto no Facebook. Participe da lista de e-mails de um grupo pró-vida. Financie uma organização pró-vida. Ajude as mulheres em gravidez indesejada com bons conselhos. Vote em políticos pró-vida. Converse com os que você ama sobre o assunto – compartilhe esse e outros artigos pró-vida com eles. Seja paciente e compreensivo, gentil e respeitoso, mas, acima de tudo, seja operante: faça alguma coisa.
Fonte: Live Action News | Tradução e adaptação: Equipe CNP

Fonte para o blog: https://padrepauloricardo.org/blog

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Para quê a Semana da Família?

familylaw

No dia dos pais começou a Semana da Família, de 9 a 15 de agosto. O tema central deste ano é: “O amor é a nossa missão: a família plenamente viva”.
O sr. Bispo de Osasco, SP, Presidente da “Comissão para a Vida e a Família” da CNBB, Dom João Bosco Barbosa, diz o seguinte:
“A temática família perpassa o ano todo, sendo uma reflexão transversal de toda ação evangelizadora da Igreja. A escolha de uma semana especial sobre a família é justamente para a reflexão não ficar apenas no âmbito eclesial, mas se trata de uma oportunidade de oferecer também à sociedade o debate referente aos desafios da família”… “A família é a base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida”, dizia São João Paulo II. O Papa Bento XVI, no Encontro Mundial das Famílias, em Valência, Espanha, afirmou que “esta é uma instituição “insubstituível” segundo os planos de Deus e cujo valor fundamental a Igreja não pode deixar de anunciar e promover, para que seja vivido sempre com sentido de responsabilidade e alegria”.
O Papa João Paulo II disse que: “A família, fundamentada e vivificada pelo amor, é o lugar próprio onde cada pessoa está chamada a experimentar, fazer próprio e participar daquele amor sem o qual o homem não pode viver, e toda sua vida fica destituída de sentido… Em torno à família se trava hoje o combate fundamental da dignidade do homem (Familiaris Consortio, 18).”
A família, fundada no matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher, é o belo Plano de Deus para a humanidade; ela é, como disse são João Paulo II, o “Santuário da Vida”, “Patrimônio da humanidade”, “Igreja doméstica”. Destruir a família é destruir a obra de Deus. E ela está hoje sendo terrivelmente ameaçada e precisa ser defendida por cada cristão e pelas forças católicas.
A Irmã Lúcia, vidente de Fátima, em carta ao cardeal Cafarra, disse: “Deus contra Satanás – a última batalha, o enfrentamento final, será sobre a família e sobre a vida”. (Entrevista do Cardeal Carlo Cafarra concedida a La voce di Padre Pio em março de 2015). Satanás quer destruir a família, porque não pode destruir Deus, disse o Papa João Paulo II, em sua “Carta às Famílias” (1994).
Mais do que nunca hoje a família é atingida, como disse o Papa João Paulo II, “pela praga do divórcio”, das “uniões livres”, do aborto, do chamado “amor livre”, da “camisinha”, da “produção independente”, dos “casamentos” de pessoas do mesmo sexo, do controle imposto da natalidade, da eutanásia, da inseminação artificial, das manipulações de embriões, dos úteros de aluguel, das novelas obscenas, da coabitação sem matrimônio, do casamento só no civil, etc., frutos de uma sociedade mergulhada no consumismo e no utilitarismo, e que fez uma opção pela cultura do prazer”.
Na “Carta às Famílias”, o Papa João Paulo II disse: “Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família”.
A “Carta do Rio de Janeiro”, do Congresso Teológico Pastoral do Rio de Janeiro, em 1997, com a presença de João Paulo II, disse: “A família está sob a mira de ataque em muitas nações. Uma ideologia anti-família tem sido promovida por organizações e indivíduos que, muitas vezes, não obedecem princípios democráticos” (1.1).
“Temos testemunhado uma guerra contra a família, em nível tanto nacional quanto internacional. Nesta década (90), em Conferências das Nações Unidas, têm sido vistas tentativas para “desconstruir” a família, de forma que o sentido de “casamento”, “família” e “maternidade” é agora contestado. Tem sido estabelecida uma falsa posição entre os direitos da família e os de seus membros individuais. Sob o nome de liberdade, têm sido promovidos “direitos sexuais” espúrios e “direitos de reprodução”. Entretanto, estes direitos estão, de fato, principalmente, a serviço do controle populacional. São inspiradas em teorias científicas em descrédito, num feminismo ultrapassado e numa mal direcionada preocupação com o meio ambiente” (1.2). “Uma linha social-materialista, ao lado do egoísmo e da irresponsabilidade, contribui para a dissolução da família, deixando uma multidão de vítimas indefesas ” (1.4).
Não há dúvida, há uma conspiração contra a família, originária na ideologia de Marx e Engels, que viam na família um lugar de opressão a mulher e aos filhos, e um meio de cultivar a propriedade privada; então, a solução é a destruição da família como Deus a instituiu. Dai brotou um feminismo doentio que fere a própria mulher, e a destruidora “Ideologia de Gêneros” que, para destruir a família quer destruir o casamento cristão, negando que existe apenas os sexos masculino e feminino, abrindo as portas para uma promiscuidade sexual com base na palavra “gênero”. Com esta insana ideologia quer se ensinar para as crianças, nas escolas, que elas não são nem meninos e nem meninas, e que vão “escolher” o seu gênero mais tarde. Destrói-se assim, a pessoa, o casamento e a família.
Exatamente nesta Semana da Família de 2015, as Câmaras de Vereadores continuam votando os Planos Municipais de Educação, contemplando ou não neles, a perniciosa Ideologia de Gêneros. No dia 11 de agosto, lutamos em São Paulo, em defesa da família, e, graças a Deus, vencemos por 42 a 2 votos dos vereadores contra a ideologia de gêneros. Foi uma luta árdua. Mas senti que ainda é pequena a participação dos cristãos nesta luta. Os lutadores que ali estiveram (leigos e padres) ajudaram a vitória de Deus. Precisamos todos nos unir e participar desta luta em defesa da família: as mídias católicas, as TVs católicas, as Comunidades católicas, as rádios católicas, os católicos, os grupos de oração, os Movimentos da Igreja e o clero. Nossos bispos foram firmes na condenação da Ideologia de Gêneros; temos de nos unir a eles e reproduzir a sua mensagem.
Nossa missão, além de rezar muito nos Grupos, nas igrejas e nas casas, é também ser o “sal da terra e a luz do mundo” que transforma a sociedade para Deus. Leão XIII disse um dia que “a ousadia dos maus se alimenta da omissão dos bons”. Então, nós católicos não podemos nos omitir nessa luta contra a moral católica, que se trava nos parlamentos; senão, teremos um Brasil com leis pagãs, as quais seremos obrigados a obedecer?
Já aprovaram o divórcio, a inseminação artificial, a abortiva Pílula do Dia Seguinte, a manipulação de embriões humanos, a união de pessoas do mesmo sexo, o aborto em muitos casos, etc… Continuamos sendo derrotados por “7 a 1”.
Que a Semana da Família seja um alerta de que a Família está sendo destruída, e com ela a sociedade como Deus a quer.
Prof. Felipe Aquino
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Fonte: http://cleofas.com.br/para-que-a-semana-da-familia/

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Imagens chocantes denunciam tráfico de órgãos de bebês humanos nos EUA

Por trás do tráfico de tecidos fetais mantido pela maior organização abortista dos Estados Unidos, esconde-se um tema ainda mais espinhoso: a banalização da própria vida humana.


Nas últimas semanas, a Planned Parenthood Federation of America (PPFA), a maior provedora de abortos dos Estados Unidos, foi alvo de uma denúncia, realizada pela associação pró-vida Center for Medical Progress (CMP), segundo a qual as suas clínicas estariam se beneficiando economicamente da venda de órgãos e tecidos de bebês abortados – a qual é punida como crime federal, segundo a lei americana.
Até o momento, cinco vídeos foram divulgados. Eles foram filmados por investigadores do CMP, que se disfarçaram de integrantes de uma companhia de biologia humana. Durante as conversas com altos funcionários da Planned Parenthood – às quais se seguiram incursões no interior das próprias clínicas da organização –, há cenas e declarações realmente assustadoras, que fariam corar os abortistas mais entusiastas (não fossem tão grandes a sua deformação moral e obstinação no erro).

"Leis podem ser interpretadas"


No primeiro vídeo, publicado no dia 14 de julho e sobre o qual já se falou aqui, a diretora sênior da PPFA, Dra. Deborah Nucatola, admite tranquilamente – enquanto degusta um vinho e come uma salada – que os médicos da instituição adaptam o procedimento de aborto, a fim de assegurar que os órgãos requeridos pelas indústrias de "experimentação fetal" não sejam destruídos. "Eu não vou destruir essa parte. Vou basicamente quebrar embaixo, em cima e ver se consigo pegar tudo intacto", eles dizem.
Nucatola também revela como Planned Parenthood faz para burlar a lei norte-americana que proíbe o aborto realizado "por nascimento parcial". Em um procedimento desse gênero, assim como nos métodos mais usados de dilatação e evacuação, o colo do útero da mulher é dilatado com pequenas lâminas que expandem gradualmente. Então, ela é mandada para casa. A morte e retirada do feto, propriamente ditos, são feitos um dia ou dois depois da introdução das lâminas, quando elas tiveram tempo suficiente para expandir.
Esse método de aborto foi proibido nos Estados Unidos por meio do Partial-Birth Abortion Ban Act, de 2003, assinado pelo então presidente George W. Bush. Para os aborteiros da PPFA, no entanto, "a proibição do aborto parcial é uma lei e leis podem ser interpretadas", revela Nucatola. "Então, se eu digo que no primeiro dia não tenho a intenção de fazer isso, o que acontece no fim não importa."

"Eu quero uma Lamborghini"


Uma semana depois, no dia 21 de julho, o CMP divulgou mais um vídeo. A protagonista da vez foi a presidente do conselho de diretores da Planned Parenthood, Dra. Mary Gatter. Perguntada pelos atores "quanto ela esperaria por um tecido (fetal) intacto", ela rebate: " Bem, por que não começa você me dizendo o quanto está acostumado a pagar?"
Embora ela reitere várias vezes que "não estamos nisso pelo dinheiro" e que "o dinheiro não é o importante", o diálogo se transforma em um verdadeira negociação. O acordo evolui de 75 para 100 dólares por amostra, mas, ao fim do almoço, Gatter sugere que o preço não é suficiente. "Deixe-me apenas saber quanto outros estão ganhando, e se estiver na faixa, então está bem, mas se ainda estiver baixo, então podemos subir o valor", ela diz. "Eu quero uma Lamborghini."

No dia 28 de julho, foi lançado o primeiro vídeo de um documentário chamado Human Capital, com a participação especial da flebotomista Holly O'Donnell. Essa jovem foi contratada pela companhia de biotecnologia Stem Express, ligada ao tráfico de órgãos e tecidos mantido pela PPFA. "Eu pensava que iria apenas extrair sangue, não retirar tecido de fetos abortados", ela conta.
Em seu primeiro dia de trabalho em uma clínica da Planned Parenthood, ela entrou em choque quando lhe pediram que dissecasse um feto recém-abortado. Por seis meses, o seu trabalho era identificar mulheres grávidas que preenchessem as condições dos pedidos feitos pela empresa de tecidos. Depois do procedimento, ela coletava o material. "Por qualquer coisa que adquiríssemos, eles obtinham uma certa porcentagem", ela afirma. "A enfermeira principal estava sempre confirmando se tínhamos pego nossas amostras. Ninguém além dela se importava, porque ela sabia que Planned Parenthood estava faturando com isso."

"É outro menino!"


O quarto vídeo da série foi publicado no último dia 30 e é "estrelado" pela diretora médica da clínica de Rocky Mountains, Dra. Savita Ginde. Em uma das declarações mais chocantes de toda a investigação, ela deixa subentendido que a sua clínica também coleta tecidos de bebês nascidos vivos. "Se algumas (mulheres) dão à luz antes que a gente consiga examiná-las para um procedimento – ela diz –, então eles (os bebês) saem intactos".
Dentro do laboratório de uma clínica, enquanto alguns funcionários usam um prato para separar pedaços do corpo de um feto, Ginde diz aos falsos compradores que preferiria receber o pagamento pela parte do corpo coletada, ao invés de uma taxa fixa padrão para todo o material."Eu acho que um negócio por peça funciona um pouco melhor, porque assim podemos ver o quanto podemos ganhar com isso", ela afirma.
Ao fim do vídeo, uma voz no fundo revela o sexo da criança que acabou de ser assassinada: " It's another boy! – É outro menino!".

"Tudo não passa de uma questão de alinhar os itens"


No mais novo vídeo, divulgado esta semana pelo CMP, Melissa Farrell, diretora de pesquisa da filial da PPFA em Gulf Coast, admite que os aborteiros algumas vezes conseguem corpos "intactos" de bebês para coleta de órgãos e experimentação científica. Para tanto, eles adaptam o procedimento de aborto, a fim de atender aos pedidos das companhias de biologia. "Alguns dos nossos médicos", ela conta, "fazem isso de modo a conseguir as melhores amostras, então, eu sei que isso pode ser feito."
Farrell diz aos falsos compradores que eles poderiam receber as partes que quisessem, contanto que a companhia pagasse mais por uma melhor qualidade das amostras e pelo esforço extra dos aborteiros. "Se nós alterarmos nosso processo – e nós somos capazes de obter cadáveres fetais intactos –, podemos incluir isso no orçamento" para cobrir "as dissecações" e "dividir as amostras em várias remessas", ela diz. "Tudo não passa de uma questão de alinhar os itens."
Os últimos minutos do vídeo mostram imagens exclusivas dos investigadores dentro de um laboratório da PPFA, vasculhando as partes de um bebê de 20 semanas. No prato, é possível ver mãozinhas e pezinhos claramente desenvolvidos, enquanto o investigador levanta um pequeno pulmão com uma pinça. "Às vezes eles saem realmente intactos", diz uma aborteira aos falsos compradores.
Aparentemente, há ainda outros vídeos para serem publicados, mas esses são suficientes para mostrar a indústria de morte por trás da Planned Parenthood. "Qualquer um que assista a esses vídeos sabe que a organização está envolvida em práticas bárbaras e abusos de direitos humanos que têm que acabar", diz David Daleiden, o homem por trás das câmeras da CMP. "Não há nenhum motivo para que uma organização que se serve de métodos ilegais de aborto para vender partes de bebês e comete esse tipo de atrocidades contra a humanidade ainda receba mais de 500 milhões de dólares todos os anos dos contribuintes americanos."
A associação Center for Medical Progress, bem como várias outras organizações pró-vida dos Estados Unidos, estão usando os vídeos em questão para pedir a retirada de fundos da PPFA. O governo Obama é parceiro da empresa e já apareceu publicamente defendendo os serviços prestados por ela. Se fica comprovado que a organização está lucrando com o tráfico de órgãos e tecidos humanos – prática que é proibida pela legislação penal norte-americana –, é mais fácil pedir o fim do seu financiamento.

O que está em jogo

Embora o debate nos EUA pareça concentrar-se em uma questão meramente técnica – se a Planned Parenthood está ou não lucrando com o comércio de fetos abortados –, o que está em jogo é uma realidade muito mais séria, que diz respeito à própria dignidade da vida humana.
Os homens do século XXI já não veem mais a pessoa humana como um ente sagrado. Habituaram-se a tratar alguns indivíduos – nomeadamente, os embriões e os não-nascidos – como "cidadãos de segunda categoria". É isso o que está por trás do aborto e do tráfico de cadáveres humanos mantido pela PPFA. Se o que eles fazem com os tecidos e os órgãos de um feto fosse feito com um ser humano adulto, brutalmente assassinado e manipulado para satisfazer os desejos de um comércio ilegal, a sociedade certamente se escandalizaria. (Talvez não tanto quanto se comoveu com o caso do leão Cecil, no Zimbábue, mas isso é tema para outro artigo.) Por que, então, não reage à manipulação de embriões humanos e à venda de partes de seus cadáveres? Qual a diferença essencial entre um ser humano não-nascido e um adulto?
A resposta científica é: nenhuma. No juízo do reconhecido geneticista Dr. Jérôme Lejeune"se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia se tornar um, pois nada é acrescentado a ele".
A resposta moderna, no entanto, reproduz um argumento perverso, argumento que levou milhões às câmaras de gás e aos gulags soviéticos no século passado. É o discurso de que algumas pessoas merecem viver mais do que outras. Se, antes, a eugenia discriminava por origem étnica ou condição social, agora segrega os indivíduos por sua idade: "se nasceu, vive; se não nasceu, pode matar". Essencialmente, porém, os crimes são os mesmos: genocídio em massa, abuso e descarte de seres humanos, desprezo pela vida dos mais frágeis.
Contra uma civilização que suprime diretamente e sem nenhum remorso a vida de seus membros indefesos, é inútil lembrar que "os cadáveres de embriões ou fetos humanos, voluntariamente abortados ou não, devem ser respeitados como os restos mortais dos outros seres humanos" [1]. Quem não entende por que jamais se pode provocar diretamente a morte de um inocente [2] – nem para alegadamente salvar a própria vida, quanto menos para consolidar um pretenso "progresso científico" –, tampouco entenderá por que não se pode manipular arbitrariamente o coração, as vísceras e os membros de um corpo humano.
Talvez algumas pessoas não percebam a gravidade dos vídeos exibidos acima, e a alguns cheguem a soar "alarmistas" as críticas dos pró-vida à Planned Parenthood. Isso é o sinal de que, nessa matéria, estamos muito perto do fundo do poço – se é que ele tem fundo.
Que Deus tenha misericórdia de nós.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Congregação para a Doutrina da Fé, Instrução Donum Vitae sobre o respeito à vida humana nascente e a dignidade da procriação (22 de fevereiro de 1987), I, 4.
  2. Cf. Suma Teológica, II-II, q. 64, a. 6.
Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Cinco Santos que lutaram contra o demônio - história dos santos

O mundo espiritual é real e nele ocorrem verdadeiros combates. Em algumas partes da bíblia são mencionadas as lutas que existem contra o demônio e a carne, porque quanto mais próxima a Deus a pessoa, mais será tentada.
A seguir, foram selecionadas algumas histórias pela página ChurchPop.com, o objetivo destas histórias não e gerar medo, mas serve como advertência de que Satanás e as tentações ao pecado são reais, embora geralmente não sejam visíveis.
Antes queremos deixar duas passagens bíblicas para entender melhor o contexto: “Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. (Ef 6, 11-12)
“Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar”. (1 Pedro 8)
1) Santo Antão ‘o Grande’: “O leão rugia, desejando atacar”
Este santo viveu durante os séculos III e IV. Foi um dos primeiros monges a retirar-se ao deserto para viver entregue ao jejum e à oração. A Igreja conhece sua história graças ao seu biógrafo São Atanásio.
“Quando visitávamos Santo Antão nas ruínas onde vivia escutava tumulto, muitas vozes e o choque de armas. Também viam que durante a noite apareciam bestas selvagens e o santo combatia contra elas através da oração”, conta Atanásio.
Numa certa ocasião, aos seus 35 anos, Santo Antão decidiu passar a noite sozinho numa tumba abandonada. Então apareceu ali um grupo de demônios e o feriram. Os arranhões do demônio lhe impediram levantar-se do chão. O ermitão comentava que a dor causada por essa tortura demoníaca não podia ser comparada com nenhuma ferida causada pelo homem.
No dia seguinte, um amigo seu o encontrou e o levou ao povoado mais próximo para curá-lo. Entretanto, quando o santo recuperou os sentidos pediu ao seu amigo que o levasse de volta à tumba. Ao deixá-lo, Santo Antão gritou:
“Sou Antão e aqui estou. Não fugirei de suas chicotadas e de nenhuma dor ou tortura me separará do amor de Cristo”. São Atanásio relata que os demônios retornaram e ocorreu o seguinte:
Escutou-se uma trovoada, parecia o barulho de um terremoto, que sacudiu o lugar inteiro e os demônios saíram das quatro paredes em formas monstruosas de animais e répteis. O lugar desta maneira ficou cheio de leões, ursos, leopardos, touros, serpentes, víboras, escorpiões e lobos. O leão rugia, querendo atacar; o touro se preparava para atacar com seus chifres; a serpente se arrastava procurando um lugar de ataque e o lobo rosnava ao redor dele. Todos estes sons eram assustadores.
Embora Santo Antão arquejasse de dor, enfrentou os demônios dizendo: “se vocês tivessem algum poder, bastava que somente um de vocês viesse, mas como Deus os criou fracos, vocês querem me assustar com a quantidade de demônios: e o que comprova a sua debilidade é que adotaram a forma de animais irracionais”.
“Se forem capazes, e se tiverem recebido um poder de ir contra mim, ataquem-me de uma vez. Mas se não são capazes, porque me perturbam em vão? Porque minha fé em Deus é meu refúgio e a muralha que me salva de vocês”.
De repente, o teto do lugar foi aberto e uma luz brilhante iluminou a tumba. Os demônios desapareceram e as dores pararam. Quando percebeu que Deus o salvou, ele rezou: “Onde estavas? Por que não apareceste desde o começo e me liberaste das dores? ”.
Deus respondeu-lhe: “Antão, eu estava ali, mas esperei para ver-te brigar. Vi como perseveraste na luta, e não caíste, sempre estarei disposto socorrer-te e o teu nome será conhecido em todas partes”.
Depois de escutar as palavras do Senhor, o monge se levantou e orou. Então recebeu tanta força que sentiu que no seu corpo tinha mais poder do que antes.
2) São Padre Pio: “Estes demônios nunca deixam de golpear-me”
Foi um sacerdote italiano que nasceu no final do século XIX e morreu em 1968. Embora realizasse muitos milagres e recebesse os estigmas, o Padre Pio também sofreu ataques frequentes do demônio.
Segundo o Pe Gabriele Amorth, famoso exorcista da diocese de Roma, “a grande e constante luta na vida do santo foi contra os inimigos de Deus e as almas, pois tratou de capturar sua alma”. Desde sua juventude o Padre Pio teve visões celestes, mas também sofreu ataques infernais. O Pe. Amorth explica:
“O demônio aparecia algumas vezes em forma de um gato negro e selvagem, ou de animais repugnantes: era clara a intenção de incutir o terror. Outras vezes aparecia na forma de jovens moças nuas e provocativas, que dançavam de modo obsceno; era clara a intenção de tentar o jovem sacerdote na sua castidade. Entretanto, o pior perigo era quando Satanás tentava enganar Padre Pio aparecendo como se fosse seu diretor espiritual ou aparecendo em forma de Jesus, da Virgem ou de São Francisco”.
Esta última estratégia, quando o diabo aparecia em forma de alguém bom e santo, era um problema. Isso aconteceu quando o Padre Pio percebeu que as visões eram falsas: notou certo timidez quando a Virgem e o Senhor lhe apareceram, seguida de uma sensação de paz quando a visão terminou. Além disso, disfarçado de uma forma sagrada, o diabo lhe provocou um sentimento de alegria e atração, mas quando ia embora, ele ficava triste e arrependido.
Satanás também buscava feri-lo fisicamente. O sacerdote descreveu estas dores em uma carta à um irmão, quem era seu confidente:
“Estes demônios nunca deixam de atacar-me, inclusive fazem com que eu caia da cama. Também rasgam minhas vestimentas para açoitar-me! Mas já não me assustam porque Jesus me ama e ele sempre me levanta e me coloca novamente na minha cama”.
O Padre Pio é testemunho de que se uma pessoa estiver perto de Deus não terá que temer a presença do demônio.
3) Santa Gema Galgani: “Suas garras brutais”
Esta Santa italiana foi uma mística que teve experiências espirituais maravilhosas.
Numa carta dirigida a um sacerdote escreveu: “Durante dois dias, depois de receber a Santa Comunhão, Jesus me disse: “minha filha, em breve o diabo começará uma guerra contra ti”. Estas palavras são repetidas constantemente no meu coração. Reze por mim por favor”.
Ela percebeu que a oração era a melhor maneira de defender-se contra os ataques do demônio. Em vingança, Satanás lhe atacava com fortes dores de cabeça para impedir que durma. Entretanto, apesar das fadigas Gema perseverou na oração:
“Quantos esforços este miserável faz para que eu não reze. Ontem tentou me matar, e quase conseguiu, mas Jesus veio e me salvou. Estava assustada e mantive a imagem de Cristo na minha mente”.
Uma vez, enquanto a Santa escrevia uma carta, o diabo agarrou a caneta das suas mãos, rasgou o papel e tirou a santa da cadeira onde estava sentada, agarrando-a pelos cabelos com a violência das suas “garras ferozes”.
Ela descreve outro ataque em um dos seus escritos: “O demônio se apresentou diante de mim como um gigante e me dizia: ‘Para ti já não existe esperança de salvação. Estás nas minhas mãos! ’ Eu lhe respondi que Deus é misericordioso e, portanto, nada temo. Então me bateu na cabeça e me disse: ‘Maldita seja! ’, e logo desapareceu”.
“Quando voltei para minha habitação para descansar, encontrei novamente o demônio e começou a golpear-me com uma corda com vários nós, e queria que eu gritasse que era fraca. Disse-lhe que não, e me bateu tão forte, que caí de cabeça no chão. Naquele momento pensei em invocar a Jesus: Pai eterno, em nome do preciosíssimo sangue de Jesus, livrai-me! ”.
“Não me lembro bem o que aconteceu. A besta me arrastou da minha cama e bateu na minha cabeça com tanta força que ainda estou dolorida. Perdi os sentidos e caí no chão, logo despertei. Graças a Deus! ”
Apesar dos ataques, Santa Gemma sempre teve fé em Jesus. Inclusive utilizava o humor contra Satanás. Uma vez escreveu a um sacerdote: “Tinha que ver, quando satanás fugia fazendo caretas, você morreria de rir! É tão feio!
Mas Jesus me disse que não deveria temer”.
4) São João Maria Batista Vianney: “Faz porque eu converto muitas almas para o bom Deus”
O Santo Padre de Ars nasceu na França no ano 1786. Foi um grande pregador, fazia muitas mortificações, foi um homem de oração e caridade. Tinha um dom especial para a confissão. Por isso, vinham pessoas de diferentes lugares para confessar-se com ele e escutar seus santos conselhos. Devido a seu frutífero trabalho pastoral foi nomeado padroeiro dos sacerdotes. Também combateu contra o maligno em várias ocasiões.
Uma vez, sua irmã passou a noite na sua casa, localizada ao lado da igreja. Durante a noite ela escutou raspões na parede. Foi ver o seu irmão Vianney, que estava confessando, e lhe explicou:
“Minha filha, não temas: é o resmungão. Ele não pode machucar-te. Ele me procura da maneira mais atormentadora possível. As vezes agarra os meus pés e me arrasta pelo quarto. Ele faz isto, porque eu converto muitas almas para o bom Deus”.
O demônio fazia ruídos durante horas, parecidos aos cristais, assobios e relinchos. Inclusive ficava sob a janela do santo de Ars e gritava. Seu propósito era não deixar que o sacerdote dormisse, para ficar cansado e não ficar horas no confessionário, onde salvava muitas almas das garras do maligno.
Em outra ocasião, enquanto o sacerdote de Ars se preparava para celebrar a missa, um homem lhe disse que seu dormitório estava pegando fogo. Qual foi sua resposta? “O Resmungão está furioso. Quando não consegue pegar o pássaro, ele queima a sua gaiola”. Entregou a chave para aqueles que iam ajudar a apagar o fogo. Sabia que Satanás queria impedir a missa e não o permitiu.
Deus premiou sua perseverança diante das provações com um poder extraordinário que lhe permitia expulsar demônios das pessoas possuídas.
5) Santa Teresa de Jesus: “Seus chifres estavam ao redor do pescoço do sacerdote enquanto celebrava missa”
Esta reconhecida doutora da Igreja e mística teve muitas visões espirituais. Durante suas orações e meditações, o demônio lhe aparecia.
“Uma forma abominável”, escrevia, “sua boca era horrorosa”. “Não tinha sombra, mas estava coberto pelas chamas de fogo”.
O demônio lhe causava também fortes dores corporais. Numa ocasião a atormentou durante cinco horas enquanto estava em oração com suas irmãs. A Santa permaneceu firme para não assustá-las.
Um dia “viu com os olhos da alma dois diabos que tinham seus chifres ao redor do pescoço do sacerdote enquanto celebrava missa”.
Inclusive para ela, estas visões eram estranhas. “Poucas vezes vi o demônio em forma corporal, frequentemente não vejo sua aparência física, mas sei que está presente.
Quais eram suas armas contra as forças do mal?
A oração, a humildade e a água bendita. Santa Teresa dizia que esta última era uma arma eficaz.
Uma vez estava num oratório e o demônio apareceu ao meu lado esquerdo. Ele me disse que agora me livrei das suas mãos, mas que ele me capturaria novamente. Ela se assustou e se benzeu. Entretanto, Satanás continuou perturbando-a e Teresa tomou um frasco de água benta e derramou a água sobre ele. Depois desse dia ele nunca mais voltou.
Por María Ximena Rondón
Publicado por REDAÇÃO CENTRAL(ACI) – 26/05/15
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Texto retirado do site:  http://cleofas.com.br/cinco-santos-que-lutaram-contra-o-demonio/

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Documentos citados durante Audiência Pública no Senado - Padre Paulo Ricardo MITO

Quem quer o aborto no Brasil? De onde vem o financiamento para essa causa? Estude e descubra o que está por trás da agenda do aborto.


Em sua fala durante a Audiência Pública no Senado (06/08), Padre Paulo Ricardo convidou as pessoas a um estudo sobre o tema do aborto e sobre o financiamento dessa agenda pelas fundações internacionais. Seguem os materiais e livros indicados:
Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/documentos-citados-durante-audiencia-publica-no-senado