quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Palestra do Dr. Ives Gandra: as minorias governando segundo suas próprias opiniões



O renomado jurista Dr. Ives Gandra iniciou a sua preleção para o Círculo Católico de Pernambuco, fazendo uma retrospectiva dos quadros da Suprema Corte do Brasil. Explicou como este tribunal mudou radicalmente a sua postura, ao longo dos últimos anos, passando de guardião da Constituição para legislador positivo. Segundo o dr. Ives Gandra, as atitudes dos novos ministros nomeados (bem como o relativamente curto intervalo entre as nomeações) colaboraram bastante para esta mudança: antigamente, quando um novo ministro era nomeado, ele costumava passar algum tempo acompanhando as votações da Suprema Corte, até entrar em sintonia com o espírito tradicionalmente empregado pela Casa na examinação das matérias. Este mecanismo natural de manutenção da linha de entendimento do STF – que é, acrescento eu, o fundamento da segurança jurídica do país – foi destruído quando os novos ministros nomeados passaram a tomar a iniciativa de já chegar votando de acordo com suas concepções ideológicas particulares, muitas vezes em desacordo com os demais membros do Supremo.
E assim, de nomeação em nomeação, de repente todos os ministros do STF eram novos, sem que houvessem jamais se adaptado ao pensamento do Tribunal, e não havia mais uma corrente de entendimento característica da Casa: a partir de então, cada qual poderia e deveria apreciar as matérias como melhor lhe aprouvesse. Por conta disso, o Supremo modificou a sua linha interpretativa tradicional e se transformou – a expressão digo eu, e não o Dr. Ives – na Casa da Mãe Joana que hoje ameaça o nosso Brasil.
Depois de discorrer com eloqüência sobre julgamentos polêmicos como os da destruição de seres humanos em pesquisas com células-tronco embrionárias, da equiparação da mancebia gay à Família formada pela união entre o homem e a mulher e da autorização do aborto eugênico de crianças deficientes, o Dr. Ives Gandra dedicou uns minutos à leitura de alguns dos artigos da recente proposta de Reforma do Código Penal. Cômicos, se não fossem trágicos: um dos exemplos mais claros do escárnio à população brasileira em que consiste esta proposta (ontem mencionado pelo Dr. Ives) é que deixar de socorrer uma criança atropelada é punível com prisão de um a seis meses, ou multa, enquanto deixar de socorrer um cachorro igualmente atropelado gera pena de prisão de um a quatro anos (aliás, sobre o mesmo assunto, vale a pena ler o Carlos Ramalhete ou ouvir o Miguel Reale Júnior). Sem contar os diversos problemas com a legalização do aborto, a criminalização da homofobia, a liberação das drogas, a permissão do terrorismo (se “por propósitos sociais ou reivindicatórios” – Art. 239 §7), etc. Todos abordados pelo palestrante diante da perplexidade do auditório. Ora, a mera propositura de semelhantes disparates deveria ser mais do que suficiente – em qualquer lugar sério do mundo – para uma imediata exoneração desonrosa dos responsáveis pela palhaçada. No Brasil, no entanto, a gente precisa gastar tempo e energia discutindo este absurdo nos meios de comunicação e em eventos Brasil afora, enquanto o Congresso aprecia a matéria com ares de seriedade e os revolucionários que estão no poder chamam isso de maravilhas do processo democrático brasileiro!
Ao final da noite, ficamos com a convicção – renovada em alguns e, quiçá, por outros percebida pela primeira vez – de que estamos vivendo tempos sombrios. E de que é preciso, talvez mais do que nunca, fazermos ouvir a nossa voz: a de milhões e milhões de brasileiros cujos valores estão sendo abertamente vilipendiados por uma minoria de (auto-intitulados) intelectuais empenhados na destruição do Brasil para que seja erigido um “mundo novo” no seu lugar. Só que este “mundo novo” – como o do romance de Huxley – não tem nada de admirável. Mais uma vez, os bárbaros estão à ronda das muralhas da Civilização, ansiosos por fazê-la sucumbir; importa que cada um tome a parte que lhe cabe na defesa do patrimônio civilizatório que a história da humanidade nos legou.

Fonte: Deus lo Vult!

Promotores do aborto “preocupados” com o eficiente trabalho de líderes pro-vida na Europa


Ignacio ArsuagaA HAIA, 23 Out. 12 / 05:16 pm (ACI).- Depois de tomar conhecimento que o lobby do aborto europeu elaborou uma lista identificando os 27 líderes pro-vista mais eficazes, Ignacio Arsuaga, presidente da plataforma espanhola HazteOír –incluído nessa relação– assegurou que isto responde a uma crescente “preocupação” dos promotores da cultura de morte pelo eficaz trabalho dos defensores da vida europeus.
Em declarações ao grupo ACI nesta segunda-feira, 22 de outubro, Arsuaga assinalou que o documento, distribuído há poucos dias em uma reunião seletiva de abortistas dentro dos foros do Parlamento Europeu, “só pode significar que aqueles que atacam a dignidade da vida humana, a liberdade educativa, a liberdade religiosa ou a família estão preocupados porque os enfrentamos cada vez mais e melhor”.
A finalidade da lista, chamada “As 27 mais importantes personalidades anti-eleição (contrárias ao aborto)”, para o líder do HazteOír é clara: “dar nome àqueles considerados como inimigos. Identificar as pessoas e os grupos cívicos que estão dando a cara de maneira mais relevante na batalha cultural a favor do direito a viver dos seres humanos não nascidos”.
“A reunião de 10 de outubro onde foi repartido esse dossiê  foi organizada pelo ‘European Parliamentary Forum on Population and Development (EPF)’, um lobby de captação de recursos europeus para promover o aborto”, indicou.
Na lista ordenada pelos abortistas figuram, além de Ignacio Arsuaga e Jorge Soley Climent da Espanha, estão Sophia Kuby, da Alemanha, sob o título de “direita dura católica”.
Considerados como “personalidades populares católicas continentais” encontram-se os políticos italianos Carlo Casini e Luza Volontè, a austriaca Gudrun Veronika Kugler, a fundadora do Foro Europeu para os Direitos humanos e a Família, Catherine Vierling, entre outros. Também faz parte da lista o italiano Massimo Introvigne, defensor da liberdade religiosa na Europa.
Para Ignacio Arsuaga, o ver-se incluído na lista negra dos abortistas como presidente da plataforma HazteOír se deve, principalmente, ao êxito terminante do VI Congresso Mundial de Famílias, realizado em Madrid em maio deste ano.
Arsuaga recordou que neste evento participaram “milhares de pessoas e foram congregados os maiores peritos pró vida e pró família do mundo”.
“Mas provavelmente também nossa implicação na defesa dos mais fracos através de nossa plataforma Direito a Viver e sua influência na Hispanoamérica, onde os organismos internacionais e os grupos pró aborto estão desenvolvendo seus maiores esforços na atualidade”, disse.
O líder da plataforma pró-vida HazteOír assinalou ao grupo ACI que em pouco mais de 10 anos de existência, esta organização defensora da vida e a família obteve “uma capacidade de influência que quem defende posturas antagônicas não puderam ignorar”.
“Em 2001 começamos uns poucos amigos com um computador, uma página web rudimentar e um orçamento ridículo. Hoje somos mais de 5.000 sócios e uma comunidade de 300.000 cidadãos ativos”.
Entretanto, Arsuaga sublinhou que não desejam atribuir-se “mérito algum no fato que outros nos assinalem ou nos critiquem”.
“Sempre dissemos que, diante deste modo de atuar, nossa melhor resposta é seguir trabalhando, dedicando apenas o tempo que for imprescindível para defender-nos legitimamente”, concluiu.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Cegos e Mendigos




Cegos e Mendigos (30º Domingo do Tempo Comum)


A cura do cego de Jericó (Mc 10, 46-52) é o episódio final de um itinerário espiritual iniciado com a cura do cego de Betsaida (Mc 8, 22-26).
A profissão de fé de Pedro, que reconhece o Messias, ainda não é "visão" definitiva da fé. Enquanto Pedro não reconhecer que o Messias deverá sofrer na Cruz e ressuscitar na Páscoa, a sua fé é incompleta e ele verá a realidade de Deus como "árvores que caminham" (Mc 8, 24).
Como o cego Bartimeu, somos convidados a dar o salto da fé e seguir Jesus no seu caminho para Jerusalém, para a sua Páscoa definitiva.
Sendo assim, como o mendigo Bartimeu (προσαίτης = "pedinte"), peçamos que Jesus se compadeça de nossa cegueira e nos dê uma fé disposta a segui-lo em sua entrega na Cruz.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Quarenta anos de Teologia da Libertação e desobediência





Leonardo Boff, escreveu um artigo publicado na internet falando dos 40 anos da TL de cunho marxista, com orgulho e satisfação, mesmo com as reincidentes condenações da mesma pelos papas João Paulo II e Bento XVI.

O teólogo da TL fala com euforia que entre os dias 7-10 de outubro aconteceu em São Leopoldo, RS, junto ao Instituto Humanitas, da Unisinos dos Jesuitas - infelizmente dominado pela TL - , a celebração dos 40 anos do surgimento da Teologia da Libertação, onde estiveram os principais representantes da América Latina, seu primeiro formulador, o peruano Gustavo Gutiérrez,  Hugo Assman (Bolívia), Juan Luiz Segundo (Uruguai) e outros.

Em 1971 Boff teve seu livro "Jesus Cristo Libertador" condenado pela Congregação da Fé do Vaticano. Intimado a modificar as heresias que apareciam no livro, sobre Jesus, não aceitou mudar nada; acabou sendo punido em 1984 com "silencio obsequioso" e proibido de ensinar como teólogo católico. Tinha escrito um livro, "Igreja carisma e poder", que muda todas as bases da Igreja conforme Jesus a instituiu, e relativiza os dogmas, a hierarquia sagrada, etc. Uma lástima!

Mas como acontece com os hereges recalcitrantes, não mudou em nada e acabou deixando o ministério sacerdotal. Uma pena, pois é um homem inteligente e bom escritor; mas, infelizmente orgulhoso e desobediente à Igreja que o formou e nele investiu tantos anos e tantos recursos. Infelizmente Boff assumiu a direção da Editora Vozes e a destruiu como editora católica.

Há muitos anos essa triste teologia da libertação, hoje anêmica e se apagando cada vez mais, quis criar um novo Cristianismo, revirou a fé no avesso, fez uma releitura política e esvaziante do Evangelho e espalhou o joio no meio do trigo. Como disse Clodovis Boff, fracassou porque "colocou o pobre no lugar de Jesus Cristo" na teologia. O irmão de Leonardo, embora tardiamente, identificou o veneno na raiz da TL.

Em 1984 o cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI escreveu o célebre artigo que foi publicado também no livro de entrevista que deu a Vitório Messsori "A fé em crise?"; o artigo foi: "Eu vos explico o que é a teologia da libertação", nele o Papa desvenda, magistralmente, toda a sutileza, erros e o perigo da TL. Entre as afirmações, o então Cardeal Prefeito diz: "A gravidade da teologia da libertação não é avaliada de modo suficiente;  não entra em nenhum esquema de heresia até hoje existente; é a subversão radical do Cristianismo, que torna urgente o problema do que se possa e se deva fazer frente a ela".

 "A teologia da libertação é uma nova versão do Cristianismo, segundo o racionalismo do teólogo protestante Rudolf Bultmann, e do marxismo, usando "a seu modo", uma linguagem teológica e até dogmática, pertencente ao patrimônio da Igreja, revestindo-se até de uma certa mística, para  disfarçar os seus erros". "Com a análise do fenômeno da teologia da libertação torna-se manifesto um perigo fundamental para a fé da Igreja. Sem dúvida, é preciso ter presente que um erro não pode existir se não contém um núcleo de verdade. De fato, um erro é tanto mais perigoso quanto maior for a proporção do núcleo de verdade assumida".

"Essa teologia não pretende constituir-se como um novo tratado teológico ao lado dos outros já existentes; não pretende, por exemplo, elaborar novos aspectos da ética social da Igreja. Ela se concebe, antes, como uma nova hermenêutica da fé cristã, quer dizer, como nova forma de compreensão do Cristianismo na sua totalidade. Por isso mesmo muda todas as formas da vida eclesial; a constituição eclesiástica, a Liturgia, a catequese, as opções morais..."

"A teologia da libertação pretende dar nova interpretação global do Cristianismo; explica o Cristianismo como uma práxis de libertação e pretende constituir-se, ela mesma, um guia para tal práxis. Mas, assim como, segundo essa teologia, toda realidade é política, também a libertação é um conceito político e o guia rumo à libertação deve ser um guia para a ação política".

Mais uma vez, em 2010, o Papa Bento XVI advertiu sobre os perigos da teologia marxista da libertação e pediu aos bispos e aos fiéis a superarem suas graves consequências. Falando aos  Bispos do Brasil da região Sul 3 e Sul 4 em visita ad limina, o Santo Padre disse: "Neste sentido, amados Irmãos, vale a pena lembrar que em agosto passado, completou 25 anos a Instrução Libertatis nuntius da Congregação da Doutrina da Fé, sobre alguns aspectos da teologia da libertação, nela sublinhando o perigo que comportava a assunção acrítica, feita por alguns teólogos de teses e metodologias provenientes do marxismo. As suas sequelas mais ou menos visíveis feitas de rebelião, divisão, dissenso, ofensa, anarquia fazem-se sentir ainda, criando nas vossas comunidades diocesanas grande sofrimento e grave perda de forças vivas.

Suplico a quantos de algum modo se sentiram atraídos, envolvidos e atingidos no seu íntimo por certos princípios enganadores da teologia da libertação, que se confrontem novamente com a referida Instrução, acolhendo a luz benigna que a mesma oferece de mão estendida; a todos recordo que "a regra suprema da fé [da Igreja] provém efetivamente da unidade que o Espírito estabeleceu entre a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, numa reciprocidade tal que os três não podem subsistir de maneira independente" (João Paulo II, Enc. Fides et ratio, 55)".

Apesar de tudo isso Boff e seus asseclas insistem no erro, fazem-se surdos ao Vigário de Cristo na terra e continuam a disseminar o joio no meio do trigo. Por fim, como toda heresia que já houve na história da Igreja, será vencida, mas como sempre, deixando um rastro de erros, divisão e enfraquecimento da Igreja.  Sem obediência não há humildade, sem humildade não há santidade, sem santidade não há salvação.

Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Equipe Cenplafam - Joinville

A paz de Cristo!

                                                       Equipe Cenplafam Joinville

A equipe Cenplafam Joinville no qual eu e minha esposa somos membros, trabalha na divulgação do método de ovulação Billings - MOB, abaixo abordando o tema "Fertilidade x Esterilidade na vida" nossa amiga Nice  membro Cenplafam faz sua reflexão semanal, confira!


FERTILIDADE X ESTERILIDADE CONJUGAL

Já faz algum tempo que divulgamos o Método de Ovulação Billings principalmente para os noivos  e os casais, que são abertos  para esta boa nova . Eles recebem com alegria a proposta do método que ensina como reconhecer o período fértil  e infértil do corpo da mulher, e assim de uma maneira natural e simples administrar a fertilidade.
Mas algo interessante acontece também nestes encontros;  que é o fato de muitos homens e mulheres após  ouvir o ensino do método Billings, eles afirmarem: “ Que pena que não descobrimos a verdade sobre a fertilidade antes de termos optado pela laqueadura”.
Quando é realizada a técnica da laqueadura na mulher, ou então, da vasectomia no homem, geralmente essas técnicas são irreversíveis,  tratando-se de uma esterilização perpétua.
Mas a pergunta é:
Como ajudar estes casais que  já realizaram este tipo de esterilização?
Primeiro procurar saber se é possível reverter o  procedimento cirúrgico da laqueadura ou da vasectomia. Pois dependendo da técnica utilizada e do tempo que foi realizada a cirurgia, pode ter a possibilidade de reverter o quadro da esterilidade para a fertilidade.
Estes casais também podem dar um sentido para o sofrimento que vivem nesta área, abrindo seus corações  para uma  nova vida através da adoção de uma criança.
Os casais que vivenciam o drama da esterilização podem também ajudar os jovens que estão entrando na vida matrimonial; partilhando com eles as experiências dolorosas da ausência da fecundidade no casamento. Com este testemunho é possível encorajar os jovens casais  a se manterem férteis no matrimônio.
Faz parte da nossa identidade católica administrar a fertilidade através dos métodos naturais. Toda a contracepção traz divisão no corpo, pois a fertilidade é combatida como se fosse uma doença. Portanto a utilização da contracepção gera uma separação, uma  desordem no corpo. Como diz São Paulo: “ Cristo, de fato é a nossa paz: do que era dividido, Ele fez uma unidade. Em sua carne Ele destruiu o muro da separação” ( Ef 2,14). O método Billings é um dos  belos frutos da Cruz de Cristo, onde é devolvida para o casal  paz e a unidade no matrimônio.

Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom Pastor


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Governo da Espanha financia aborto na América do Sul



19 de outubro de 2012  -  A porta-voz de Direito a Viver, Dra. Gádor Joya, segundo um relatório do jornal La Gaceta, denunciou que o Ministério de Assuntos Exteriores do governo da Espanha financiou com 7,3 milhões de dólares a uma ONG para favorecer o aborto livre e gratuito em cidades da América como La Paz, Quito ou Lima". 
Dra. Joya ainda  criticou que apesar da crise que o país está vivendo, o governo espanhol mantenha a política de "exportar abortos". Segundo ela, para 'exportar abortos', como o chama La Gaceta, há dinheiro público, mas para ajudar às mães, não", disse.

Gádor Joya qualifica de "inaudito" a atitude do governo espanhol, "sobretudo, pelo país estar sofrendo drásticos recortes nos programas de Educação, Sanidade ou Dependência.

Joya anunciou que Direito a Viver (Derecho a Vivir em espanhol) iniciou um abaixo assinado para pedir ao ministro de Exteriores, [senhor José Manuel García-Margallo], que deixe de financiar com os impostos dos contribuintes espanhóis "a ONGs como Solidariedade Internacional, dedicada à difusão da ideologia abortista na América".


Fonte: Editora Cléofas

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O cálice que eu vou beber



A paz de Cristo!

Galera segue a reflexão sobre o evangelho de domingo retirado do site do padre Paulo Ricardo, gostaria de convidar a todos que acompanham o blog para visitar o site deste grande sacerdote.





"O cálice que eu vou beber"

Dois dos discípulos, que subiram com Jesus ao Monte da Transfiguração (cf. Mc 9, 2-9) e puderam ver a sua glória, pedem a Nosso Senhor lugares especiais, quando vier o seu triunfo.
A resposta é clara: não há caminho para o Domingo de Páscoa que não passe pela Sexta-feira Santa. Com isto, Jesus desmascara uma patologia bastante comum de nossa oração: colocar Deus a nosso serviço (“Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”).
Jesus veio para servir, é verdade, mas não para que nos transformássemos em pequenos déspotas e obrigássemos Deus a realizar os nossos caprichos. O serviço de Cristo é dar a vida.
Neste evangelho Jesus assegura a graça com a qual “podemos” fazer o mesmo
Confira o Áudio: http://soundcloud.com/padrepauloricardo/o-calice-que-eu-vou-beber
Fonte: Site Padre Paulo Ricardo

Cristo pede a todo católico de hoje uma opção radical: Fica ou vai embora

Dom Pedro Elizondo


Bispo de Cancun, Dom Pedro Pablo Elizondo

MEXICO D.F., 30 Ago. 12 / 11:08 am (ACI/EWTN Noticias).- O Bispo do Cancún-Chetumal (México), Dom Pedro Pablo Elizondo, assinalou recentemente que Cristo pede a todo católico no mundo de hoje que opte radicalmente por Ele, porque ante o Senhor não há a opção de ser medíocre ou indiferente.

Em um artigo publicado no dia 27 de agosto no site da Conferência do Episcopado Mexicano e titulado"Defina-te, fica ou vai embora", o Prelado fez uma reflexão a partir das palavras do Senhor sobre a Eucaristia e a pouca compreensão que recebeu de quem o escutou e qualificou suas palavras como "duras".
Dom Elizondo afirma que "frente ao rechaço dos seus seguidores, Jesus não se assusta nem se desanima, só pede que frente a Ele se tome uma opção radical, pede ao homem que o admira que se defina, com Ele ou contra Ele. Frente a Cristo não se pode ficar indiferente, tem que fazer uma opção: crer ou não crer, fica ou vai, comigo ou contra mim".
"Se não nos definirmos pelo bem, seremos arrastados pelo mal; não precisamos nos decidir pelo mal para acabar mau, mas sim precisamos nos decidir pelo bem para acabar bem".
O Bispo indicou também que "o ser humano é frágil e insuficiente para ser feliz, por isso precisa decidir-se pelo bem e buscar ajuda para poder obtê-lo, mas a soberba não permite que o reconheça e peça ajuda".
"Jesus Cristo não gosta das indefinições, das dúvidas, do meio termo. Cristo é radical frente a quem duvida em segui-lo", acrescenta.
Sobre o mundo atual, Dom Elizondo denuncia que "nos envolve facilmente na confusão e na dúvida. O mundo em que nós vivemos favorece uma vida cômoda e medíocre; o mundo em que vivemos propicia as duas caras, a incoerência".
"O mundo gosta que vivamos de aparências, que digamos que acreditamos mas que vivamos como se não acreditássemos. Muita gente diz ter fé mas não pratica, como se se pudesse acreditar em uma coisa e viver outra, como se se pudesse seguir a Jesus Cristo mas em realidade estar seguindo as apetências do mundo e das nossas paixões desordenadas".
Por isso, precisa o Prelado, "hoje mais que nunca é tempo de nos decidir radicalmente: segui-lo ou deixá-lo, com Ele ou contra Ele. Não podemos pôr uma vela a Deus e outra vela ao diabo. Cristo volta a perguntar-nos, você também quer ir embora?".
"Você também tem que se decidir e se definir radicalmente, fica ou o deixa, fica com ele ou vai embora, mas não pode seguir se enganando. Tomara que, como São Pedro, você possa dizer-lhe, ‘A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna’".
Dom Elizondo recordou também que "acreditar em Jesus é aceitar todas suas palavras e todos seus ensinamentos sobre as virtudes e os valores do Reino de Deus até suas últimas consequências".

Os santos encarnam as bem-aventuranças, que são o fiel espelho de Cristo



"O maior segredo da nova evangelização é a resposta ao chamamento à santidade de cada cristão"
Apresentamos o pronunciamento do cardeal Angelo Amato, SDB, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, durante a décima segunda congregação geral do Sínodo dos Bispos, em 15 de outubro de 2012.
Os Lineamenta nos oferecem em torno de quarenta referências tanto à santidade entendida como conversão a Cristo e acolhimento pleno da sua graça, quanto aos santos como protagonistas indispensáveis da nova evangelização: "O maior segredo da nova evangelização é a resposta ao chamamento à santidade de cada cristão" (nº 158).
A santidade da Igreja em seu ser e no agir dos seus filhos é um tema essencial do documento. Por que esta insistência? Porque a Igreja oferece ao povo, nos santos, a visão edificante do evangelho vivido, testemunhado e proclamado na íntegra. Os santos evangelizam através da sua vida virtuosa, alimentada pela fé, pela esperança e pela caridade.
Eles encarnam as bem-aventuranças, que são o espelho fiel de Cristo: bem-aventurados são os pobres, os mansos, os puros de coração, os misericordiosos, os pacificadores, os perseguidos. Eles respondem com extraordinária criatividade ao mandamento do amor a Deus e ao próximo: eu tive fome e sede, e vós me destes de comer e de beber; eu era peregrino e me acolhestes; estava doente e na prisão e viestes me visitar. Os santos abraçam a humanidade com a sua caridade, tornando a vida melhor, mais pacífica, mais fraterna.
Por isto é que os dias do nosso calendário são marcados pelos nomes de santos. A história da Igreja, no Oriente e no Ocidente, no Norte e no Sul, registra santos de todas as idades, de todos os países, de toda raça, língua e cultura, porque a graça do Deus Trino é como o orvalho da manhã. Ela pousa sobre todas as plantas do jardim, mas sobre a rosa ela é vermelha, sobre as folhas é verde, sobre os lírios é branca.
Assim é a santidade, que, mesmo sendo única como dom divino, penetra suave e transformadora no coração dos filhos da Igreja em todas as partes do mundo, na Ásia e na África, na América, na Oceania e na Europa. Temos santos mártires, santos confessores, santos doutores da Igreja. Todos são testemunhas de Cristo e são evangelizadores.
Tradução: ZENIT.org

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A consciência católica é um farol para o mundo

A paz de Cristo!

Galera como de costume em nosso blog, segue uma matéria de nossa querida amiga Nice!




A consciência católica é um farol para o mundo


Você já ouviu falar alguma vez da palavra “objeção de consciência”? Em uma explicação bem simples significa quando nos negamos a fazer algo que vai contra a nossa consciência.
Há uns anos atrás meu esposo que trabalha na área jurídica fazia muitos processos de divórcio, até que em um determinado dia fez a opção por não realizar mais este tipo de processo. Esta decisão teve como base a obediência à Deus que diz: “O que Deus uniu o homem não separa” (Mc 10,9). Se meu esposo permanecesse realizando processo de divórcio, estaria agindo em desacordo com uma ordem Divina. Certa vez o Papa João Paulo II pediu para que advogados e juristas ao invés de favorecer o divórcio promovessem a reconciliação do casal. [1]
Muitos profissionais, nos dias de hoje estão  sendo confrontados na  sua convicção  cristã. No entanto, entramos em um tempo todo especial neste mês, quando o Papa Bento XVI decretou o ano da Fé. Isto significa que estamos sendo capacitados mais do que nunca para recusar tudo o que fere os princípios de nossa fé católica. Iremos perceber daqui para frente com mais clareza, de que “rocha”  ( Is 51, 1) somos feitos.
Há muitos professores que estão sendo perseguidos nas escolas por se recusarem a transmitir conteúdos que danificam os conceitos de valores nos seus alunos. Em alguns países, como a Alemanha, por exemplo, farmacêuticos são intimidados por não vender substâncias abortivas em suas farmácias[2].
Os empresários católicos, neste ano, com o aumento da “luz” que se apresenta como um holofote devido ao ano da Fé, são chamados a serem  corajosos para se oporem diante das situações de negociações que são contrárias aos ensinamentos cristãos.
 Também trabalhadores que se veem em verdadeiras emboscadas por atuar em uma função onde impera a mentira, são chamados a dar uma resposta com base na verdade, para a própria paz pessoal e familiar.
Uma das áreas que mais está sendo exigida o uso da objeção de consciência é sem dúvida os profissionais da área da saúde: médicos, enfermeiros e farmacêuticos. É a objeção de consciência[3], que irá imunizar estes profissionais diante de leis absurdas que estão querendo implantar em nosso país, que atacam a vida humana. Como disse Bento XVI no Líbano: “ Cada vida humana que se perde é uma perda para a humanidade inteira”.[4]

Cleonice M. Kamer


[2]  Intolerância e discriminação contra os cristãos: Alemanha é denunciada na ONU. http://www.zenit.org/article-31513?l=portuguese
[3] Catecismo da Igreja Católica, nº 2242 e  2256.
[4] Losservatore Romano – nº 38. Bento XVI - Homens retos capazes de pensamentos e gestos de paz.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Durma com este barulho e acorde em 2014



A paz de Cristo!



Galera este blog foi criado para apresentar aos Cristãos uma verdade Jesus, aqui também lutamos pacificamente contra este mundo paganizado em que vivemos, acreditamos que somente a verdade liberta e buscamos incessantemente alcança-la, em 2014 escolheremos quem irá governar nosso país durante quatro anos, talvez muitas pessoas se esqueceram das polêmicas da última eleição principalmente a que se referiu ao aborto, a posição da igreja sempre foi clara "A favor da vida" durante o governo Lula com muita coragem nosso querido padre Leo advertiu e condenou a política de morte que rege nosso mostrando para nós Cristão a posição que devemos tomar veja no vídeo abaixo:  



Deixamos claro que não defendemos partidos políticos, mas defendemos a vida, portanto vamos sim denunciar quem não tem respeito pelas vidas inocentes de crianças!

Abaixo segue a entrevista de Dilma deixando claro o que ela pensa a respeito do aborto:


Existe uma santa chamada Josefina Bakhita, uma escrava vinda do Sudão que durante anos ficou sob ordem de um rico italiano que a perseguiu até seu julgamento em Viena na Itália, Josefina Bakhita reivindicava o direito de ser livre e poder ser freira, seu advogado de defesa um padre que a conhecia desde nova perguntou aos juízes e ao público presente "Se consideramos que ela seja um objeto, deixamos que ela fique com seu dono, mas se consideramos que ela é realmente uma pessoa ela merece a liberdade como todos nós! Há duas possibilidades, continuamos cegos pelo preconceito ou abrimos os olhos para a verdade!"

Esta frase pode muito bem ser dita na questão do aborto, se consideramos que nossos governantes querem a todo custo introduzir o aborto em nosso país, cabe a nós decidir entre continuarmos cegos ou abrir os olhos para esta trista realidade! Nossa posição continua clara, somos a favor da vida!

Que Deus no abençoe!Amém! 

domingo, 14 de outubro de 2012

28º Domingo do Tempo Comum - Evangelho



Hoje dia 14-10-2012 Padre Paulo Ricardo faz a homilia do evangelho no Website Canção Nova, mostrando a nós que Jesus nosso Deus se fez homem, deixou tudo para nos salvar, mesmo sem ser dignos disto, e que ele espera de nós o recíproco, a renuncia de tudo o que nos escraviza para amá-lo, pois ele nos amou primeiro!


— O Senhor esteja convosco. 

— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe”.
20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”.
21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?”
27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.
28Pedro então começou a dizer-lhe: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”.
29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Ano da fé é tempo propício


A paz de Cristo!

Neste mês a igreja está proclamando o ano da fé, nosso Papa Bento XVI está entusiasmado e nós também devemos estar, pois é o momento propício a voltar para as origens da igreja, pensar como nas primeiras comunidades em qual todos tinham tudo em comum e vivenciavam a fé autentica sem o relativismo, abaixo segue uma matéria retirada do site Editora Cléofas  do Prof. Felipe Aquino.



O Papa Bento XVI decidiu proclamar um Ano da Fé. Todos nós, os católicos, devemos participar desse ano com "todo seu coração, com toda sua alma e com todo seu entendimento" (Mt 22,37). Mas qual é o sentido do Ano da Fé? A fé ainda tem espaço em nossa cultura secularizada? Em um mundo cheio de misérias, fome, guerras, onde Deus parece não ter lugar e nem vez, não seria uma alienação proclamar um Ano da Fé? Para que serve a fé?


Esses e outros interrogantes são propostos aos cristãos. Respondê-los se faz necessário para todos os que desejam viver sua fé com consciência, e não apenas como uma herança de seus pais e avós, esquecida e guardada em um canto perdido da própria vida, e que não possui nenhuma incidência concreta no modo de viver, pensar, ser e relacionar-se.

O cristão diante dessa problemática não se cala e nem deve se calar. Devemos descobrir na oração os desígnios de Deus e dar respostas adequadas. Gostaria de convidá-los a percorrer comigo um itinerário que nos leve a descobrir o significado, importância e necessidade do Ano da Fé.

O Ano da Fé significa agradecer

O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e nos deu o dom da fé.

O dom da fé e da graça eleva o homem ao estado sobrenatural, somos filhos de Deus (1Jo 3,1). Neste estado podemos dizer como São Paulo: "Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim" (Gal 2,20). O estado sobrenatural não está em conflito com o estado natural. A graça não destrói a natureza, a supõe, eleva e aperfeiçoa.

A fé nos eleva a uma condição superior, mas não de superioridade. É na vivência profunda da fé que o homem se encontra completamente consigo mesmo e com o outro, e realiza plenamente a vocação a que foi chamado.

Cristo é nosso Senhor e nos convida a contemplar o mundo e seus irmãos com novos olhos. A fé, bem acolhida e cultivada, nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo. O sofrimento e a dor que assolam a humanidade devem ser sentidos, sofridos e compadecidos com maior intensidade por aqueles que se declaram apóstolos de Cristo. É com o amor de Deus que amamos o mundo.

A fé não é alienação, ao contrário, é trazer ao mundo um pouco do divino, é lapidar a beleza da criação muitas vezes escondida pela nuvem do pecado. A verdadeira alienação é não acolher, cultivar e promover o dom da fé. A busca de infinito que permeia o coração humano encontra nela seu porto seguro, pois somente através desse magnífico dom descobrimos quem realmente somos. Como dizia Santo Agostinho: "Fizeste-me para Ti, Senhor, e o meu coração inquieto está enquanto não descansa em Ti" (Confissões, l.1, n.1). Elevemos todos uma oração de agradecimento a Deus pelo dom da fé que nos enriquece, fazendo-nos mais humanos e filhos de Deus.

No Ano da Fé é necessário dar razões

São Pedro, em sua epístola, nos convida a dar razões de nossa esperança. "Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito." (1Pe. 3,15)

Não basta celebrar. A verdadeira ação de graças ao Senhor exige que desenvolvamos o dom recebido. A fé é a resposta que o coração humano naturalmente anseia encontrar. No entanto, o dom da fé não exclui a necessidade de utilizar o dom da razão para compreender melhor os mistérios revelados por Deus, de fazê-los compreensíveis e acessíveis ao homem em cada momento histórico. Existe a inteligência da fé que deve ser, unida à luz da graça, desenvolvida, a fim de que cada cristão possa aderir com maior liberdade às verdades reveladas.

Só a partir de uma livre, consciente e renovada adesão à própria fé haverá plena responsabilidade na vivência e testemunho desse dom. É aqui onde dom e resposta, graça divina e liberdade humana devem se dar as mãos para que a fé possa cair em terra fértil, semear e dar frutos em abundância.

Esforcemo-nos por conhecer profundamente a fé que professamos. Criemos grupos de estudos e reflexão, estudemos nossa história.

Possuímos um instrumento maravilhosamente privilegiado para esta finalidade: o Catecismo da Igreja Católica, que se apresenta também no formato de compêndio e no formato para jovens, o YouCat, lançado na Jornada Mundial da Juventude em Madri. Todos são fontes riquíssimas para alimentar nossa alma e nossa inteligência. Temos também o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, os documentos do Concílio Vaticano II, as encíclicas papais e, acima de tudo, a Sagrada Escritura.

Utilizemos as ferramentas que a sociedade moderna nos oferece para nos atualizarmos, conhecermo-nos e encontrarmo-nos. É louvável a iniciativa de diversos grupos de jovens que, na impossibilidade de encontrar-se fisicamente com frequência, utilizam os bate-papos, os grupos que as diversas mídias sociais oferecem. Desejo, vivamente, que estes grupos se multipliquem. É importante que estejam guiados por uma pessoa ou que tenham um moderador ou consultor com conhecimentos filosóficos e teológicos, que iluminem e ajudem a entender melhor a própria fé.

Pelo batismo, somos, desde já, cidadãos do Céu, mas devemos ser conscientes dessa tão alta dignidade. Não devemos nos acanhar diante dos desafios que o mundo apresenta. A Igreja não possui apenas dois mil anos de história, mas ela e, consequentemente cada um de nós que estamos em comunhão com a Igreja, possuímos a assistência do Logos Divino, da sabedoria eterna, que nos é dada através dos dons do Espírito Santo. Não devemos ter medo de dialogar com o mundo contemporâneo. É nossa missão evangelizar a cultura. Como afirma Bento XVI, "a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade."(Porta Fidei, nº 12). Sejamos os promotores da Verdade na caridade, e da caridade na Verdade.

No Ano da Fé é importante proclamar

Bento XVI, com muita sabedoria, alerta que muitos cristãos sentem "maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária" (Porta Fidei, nº 2). Diante dos desafios que nos apresentam a sociedade secularizada, nossa primeira reação é lançar-nos a fazer algo.

Desejamos, justificadamente, e nos esforçamos, com boas intenções, por unir pessoas, grupos e entidades para combater aquilo que consideramos como nocivo ao cristianismo e à humanidade.

Considero importantes todas as iniciativas que visam promover nossa fé e incidir positivamente na sociedade, e que contenham o avanço do mal que se alastra em nossa cultura. Mas, o que seriam dessas iniciativas de luta e de força, de combate e embate sem a fé? Não vejo os primeiros cristãos se conjurando para dominar as instituições através da força e do poder. A ação mais importante e fecunda de nossos primeiros irmãos foi, a partir da experiência que nasce do encontro pessoal com Cristo, testemunhar com a própria vida que Deus existe. Os pagãos se sentiam atraídos pela beleza da fé católica e pela caridade com que viviam os primeiros cristãos, e chegavam a exclamar: "Vede como se amam" (Tertuliano, Apol., nº 39).

É na caridade, na alegria, no entusiasmo e na felicidade da vivência de nossa fé que iremos permear o mundo da esperança e do amor cristão. É no respeito, no diálogo aberto, sincero e inteligente que construiremos pontes entre a fé e o mundo contemporâneo. Já existem muitos muros!

Aprendamos a difícil arte de escutar, entender, compreender e defender sem medo nossa fé, com serenidade e respeito.

A evangelização e nossas ações sociais só produzirão efeito a partir do momento em que cada cristão tiver um encontro pessoal com Cristo.

Nossa fé não é fruto de uma decisão, mas de um encontro, e só a partir desse encontro nossa evangelização será uma luz que atrai por sua beleza divina.

Onde se realiza esse encontro? Não se é cristão sozinho. O ser humano é um ser social por natureza. É na comunidade de fé e na Igreja, como custódia dos sacramentos de Cristo, que encontraremos, renovaremos e promoveremos nossa fé. Só podemos nos dizer plenamente cristãos se encontrarmos nossos irmãos na oração, na eucaristia e na reconciliação.

Sem comunidade não há família cristã. É através do mistério do Corpo Místico de Cristo onde toda a Igreja se encontra. É na liturgia e nos sacramentos que toda ação tem sentido. "Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos" (Porta Fidei, nº 11).

É na vivência comunitária de nossa fé que encontramos o amor de Cristo. "Caritas Christi urget nos - o amor de Cristo nos impele" (2 Cor 5, 14). O Papa afirma que "é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, Ele envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da Terra (cf. Mt 28, 19)" (Porta Fidei, nº 7).

O amor de Deus cria! A palavra criação possui a mesma raiz grega da palavra poesia (poietés). Assim, Deus é o verdadeiro poeta e nós somos um poema de Deus. Por isso, é impossível não ficar admirando, contemplando o sol que nasce no horizonte, ou a lua cheia que cresce por trás dos montes. A natureza são versos divinos que nos remetem a Deus. Aqui, em nossa Cidade Maravilhosa, temos o momento e local para aplaudir o pôr do sol. No entanto, afirmo que não há maior milagre e poesia mais bela do que o olhar e o sorriso de um cristão que vive no mundo com coerência, simplicidade e entusiasmo a sua fé.

O católico tocado pela fé é uma das provas e evidências mais fortes da existência de Deus. Quando conheço um cristão coerente, vejo um milagre da criação. Vejo Deus na Terra e percebo que não há trevas que possam invadir um mundo dominado pela luz da fé, pelo sal do testemunho e pelo bálsamo da caridade. Em cada um de nós, de certo modo, se realizam de maneira plena as palavras de Cristo: "Eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos (Mt 28,20).

Peçamos a Jesus a graça de viver nossa fé com toda nossa alma, com todo nosso coração e com todo nosso entendimento. Só assim seremos o que temos de ser e transformaremos o mundo. Só em Cristo, por Cristo e com Cristo conseguiremos transmitir os tesouros de nossa fé e incidir positiva e efetivamente na sociedade. Não tenhamos medo de falar daquilo que preenche nosso coração; não tenhamos medo de falar d'Aquele que dá um sentido último às nossas vidas. Subamos nos telhados e nos preparemos para anunciar com amor que o amor existe, se fez carne e habita em nós e está entre nós.

Preparemo-nos, através da oração, da adoração, da eucaristia, da reconciliação e da missão pessoal e comunitária para o Ano da Fé, que coincidirá, para o nosso júbilo, com a preparação e a realização da JMJ Rio 2013!

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo do Rio de Janeiro
Fonte: http://www.gaudiumpress.org/content/41028-Ano-da-fe-e-tempo-propicio

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

“MULHERES VOLTEM PARA CASA”



A paz de Cristo!

Queridas Mães, por favor vamos voltar a nossa mente para o que realmente interessa A NOSSA FAMÍLIA, existe um post no blog falando sobre "feminismo o grande inimigo das mulheres", no qual fala de uma ideologia em que a mulher deve ser independente, nada contra com certeza a mulher tem que ter sua liberdade e seus direitos, nós defendemos isto! Mas ela tem que cumprir também com seu maior dom "ser mãe" e não deixar que esta liberdade destrua sua família, dinheiro, trabalho, lazer é importante mas os filhos são mais que tudo isto, abaixo uma crônica de nossa amiga e conselheira Nice sobre o assunto.   



“MULHERES VOLTEM PARA CASA”

Existe um comercial que é passado na televisão americana que se chama: “Católicos voltem para casa”. Este comercial mostra de uma maneira simples e criativa, a beleza  e a riqueza da nossa fé.  Estamos vivendo um tempo em que as nossas crianças através daquilo que estão vivenciando, clamam: “ Mamãe, volte para casa”.
Já faz alguns anos que resido em uma região próspera no norte de Santa Catarina. As famílias, em sua grande maioria vivem bem financeiramente. Mas algo de preocupante também está acontecendo em nossa região, que é um alto índice de divórcio e de drogadição por parte dos adolescentes e jovens. Existe um sério desajuste familiar que seria resolvido em parte se a mulher redescobrisse o seu papel insubstituível para o bem dos seus filhos e da sociedade.
Tenho percebido que um elevado número de mães que trabalham fora do lar, viveria  satisfatoriamente com o salário do esposo, no entanto  fazem a opção de renunciar o exercício da maternidade  em tempo integral, para estar em seus postos de trabalho.
Quando os filhos crescem privados da proximidade da mãe no dia a dia, o relacionamento mãe e filho pode ficar prejudicado.  Vou dar um exemplo para entender esta dinâmica. Aqui em casa temos um sistema de telefone sem fio. Quando estamos perto da “base”  é possível escutar bem o que a outra pessoa fala; quando nos afastamos da  “base”  as vezes acontece de nem escutarmos direito o que a outra pessoa  fala, pois  falta a conexão por aproximação. Então muitas mães não alcançam mais o coração de seus filhos por falta de conexão no dia a dia.
Tem uma mulher que é uma fonte de inspiração na minha vida, o nome dela é Evelyn Billings. Evelyn tem 94 anos e vive em Melbourne, no sul da Austrália. Ela em sua juventude formou-se em medicina. Casou-se em seguida formou sua família. Renunciou temporariamente a carreira de médica e cientista para dedicar-se em tempo integral para seus filhos, que não eram poucos. Os filhos cresceram, ela retomou sua carreira e teve o privilégio de conhecer os cinco continentes divulgando seus estudos que beneficiam até hoje as famílias.
Os filhos não são obstáculos para a realização da mulher, mas contribuem sem igual para a satisfação do coração feminino.

Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom Pastor
06-10-12