quinta-feira, 28 de março de 2013

Preparação para Páscoa "Victimae Paschali Laudes"


A PAZ DE CRISTO!



Iniciando a Semana Santa, Padre Paulo Ricardo faz uma reflexão profunda sobre o Mistério Pascal, sobre a postura que cada um deve adotar perante esse momento que o próprio Deus reservou para a nossa conversão. Assista, coloque em prática e compartilhe com seus amigos.


55:37

terça-feira, 26 de março de 2013

França: 1,5 milhões de pessoas marcham em defesa do matrimônio e da família



Segundo o site ACIDIGITAL (25 de março de 2013) cerca de um milhão e meio de franceses se manifestou participando da marcha La Manif pour Tous (A Marcha para Todos), que percorreu as principais ruas de Paris, exigindo ao governo socialista de François Hollande que retire o nocivo projeto de lei que promove o mal chamado “matrimônio” homossexual e a adoção por parte destes casais.
A Marcha para Todos denuncia toda forma de discriminação para com as pessoas homossexuais, mas recorda com similar firmeza que a relação pai-mãe é uma lei universal.
“O matrimônio civil, como instituição, existe precisamente para garantir esta realidade. O Direito não pode reinventar os laços de filiação, que fundamentam nossa sociedade e protegem à criança”, afirmam.
Para os participantes, “o direito da criança (e não ‘o direito à criança’) é algo superior que ultrapassa os pensamentos ideológicos aos que nos querem acostumar”.
“Todos nascemos de um homem e de uma mulher!”, exclamaram desde a tribuna principal da manifestação.
A Marcha Para Todos busca defender o matrimônio civil entre um homem e uma mulher, ameaçado pela lei “Taubira”, que inclui a “procriação medicamente assistida” (PMA) e a “gestação para outro” (GPA).
Os manifestantes, dentre eles muitos jovens, apareceram com cachecóis com as cores da bandeira francesa, carregando cartazes e balões que reivindicavam a defesa da infância, da família e do matrimônio entre um homem e uma mulher.


segunda-feira, 25 de março de 2013

Conselho Federal de Medicina apoia legalização do aborto




A Presidente Dilma Rousseff, durante visita à Roma pelo início do pontificado do Papa Francisco, declarou à imprensa que o Santo Padre deveria compreender as “opções diferenciadas das pessoas". Não se sabe ao certo a que opções a presidente se referia. No entanto, pode-se imaginar que elas tenham ligação com aqueles velhos temas já conhecidos: aborto, “casamento” gay, eutanásia, etc. São temas que há anos ocupam espaço na agenda do governo e que recentemente ganharam novo impulso, sobretudo por causa das nomeações da presidente para cargos relacionados a essas discussões e pela reforma do Código Penal Brasileiro. Para completar, a recente decisão do Conselho Federal de Medicina em apoiar a legalização do aborto até a 12a semana de gestação reacendeu o debate sobre a questão.
A manifestação de apoio do CFM foi dada por meio de uma Circular, emitida no último dia 12 de março. No documento, o Conselho justifica que as leis atuais concernentes ao aborto “são incoerentes com compromissos humanísticos e humanitários, paradoxais à responsabilidade social e aos tratados internacionais subscritos pelo governo brasileiro”.
O CFM ainda argumenta que o assunto deve levar em consideração os princípios de “autonomia” e os dados estatísticos sobre a mortalidade materna em decorrência de abortos induzidos. De acordo com a nota, “em 2001, houve 243 mil internações na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) por curetagens pós-abortamento”. Desse modo, para o Conselho Federal de Medicina, o aborto não deveria ser punido nas seguintes situações:
  1. I. Quando “houver risco à vida ou à saúde da gestante”;
  2. II. Se “a gravidez resultar de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida”;
  3. III. Se for “comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos”; e
  4. IV. Se “por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação”. (Negritos nossos)
Salta aos olhos a vulgaridade dessa decisão do Conselho Federal de Medicina. Sem meias palavras, o que esse grupo de médicos faz é nada mais que advogar a legalização do aborto eugênico, ou seja, quando se nega o direito à vida a um indivíduo por ser portador de deficiências. Dado ao fato que, sabe-se lá com que critérios, o CFM decidiu que antes da 12a semana de gestação o feto não é um ser humano com direitos, quem dirá o que classificarão como “anomalias que inviabilizam a vida independente”? É lamentável que o CFM tenha a coragem de dizer, sem se ruborizar, que a sua decisão não é favorável ao aborto, “mas, sim, à autonomia da mulher e do médico”, como se a defesa de um direito não fosse justamente para que todos tenham a liberdade de usufrui-lo. Apoiar a legalização do aborto não pode ser outra coisa senão apoiar o aborto, pois ninguém apoia algo pelo qual não nutra interesse.
É de causar perplexidade a desfaçatez do CFM em cobrar do Estado a aplicação de acordos “humanísticos e humanitários” sem sequer citá-los em seu documento. Todavia, ao evocar tais compromissos, o Conselho Federal de Medicina dá um tiro no próprio pé, pois se o Brasil tiver de fazer concessões a tais acordos, há de se levar em consideração também o Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Estado Brasileiro é signatário e se propõe a respeitar suas cláusulas, inclusive a referente ao direito à vida, que diz:
“Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente”.
Por conseguinte, parece piada que, ao invés de apresentar dados atuais, o CFM tenha que recorrer a uma pesquisa de 2001 para referendar seus argumentos. Contudo, a tentativa de influenciar a opinião pública com números exorbitantes é falha, exatamente, porque o mesmo órgão responsável por essas estatísticas, ou seja, o SUS, afirma que entre as décadas de 1990 e 2010 o risco de morte por aborto diminuiu 81,9%. Número que contesta diretamente a alegação de que os abortos ilegais no Brasil sejam um caso de saúde pública. Não se menospreza aqui a vida dessas mulheres, mas se há algum culpado nesta história, esse culpado é justamente o governo que faz vistas grossas em relação aos centros que praticam abortos clandestinos.
Outro dado que merece a atenção dos leitores é a origem dessa decisão do Conselho Federal de Medicina. Como afirma a própria nota do CFM, o consenso do grupo se deu após os debates feitos durante o I Encontro Nacional de Conselhos de Medicina 2013, realizado de 6 a 8 de março, em Belém (PA). Participaram do encontro o presidente do CFM, Roberto d’Avila, a professora Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB), o professor Christian de Paul de Barchifontaine, reitor do Centro Universitário São Camilo, o promotor de Justiça Diaulas da Costa Ribeiro e o secretário-geral do CFM, Henrique Batista e Silva, coordenador do grupo técnico criado para avaliar o tema.
Não é preciso dizer que nenhuma liderança pró-vida participou deste encontro. Como manda o protocolo abortista, somente “especialistas” alinhados à ideologia anti-vida podem participar dessas reuniões. Especialistas, vale lembrar, geralmente patrocinados pelas multinacionais estrangeiras há muito tempo interessadas no controle da natalidade dos países em desenvolvimento. Fato que põe em xeque o pretenso apelo do presidente do CFM, Roberto d’Avila, para que as decisões no Brasil fossem tomadas pela vontade da sociedade, não por motivos religiosos. Não é para a população que o CFM trabalha quando aprova a legalização do aborto - até porque a maioria esmagadora é contra à medida - mas para fins pessoais e de fundações que não estão minimamente interessadas na saúde da mulher, mas tão somente nos lucros e no próprio bem-estar.
Autor: Equipe Christo Nihil Praeponere
Fonte: http://padrepauloricardo.org/blog/conselho-federal-de-medicina-apoia-legalizacao-do-aborto

sexta-feira, 22 de março de 2013

99 balões



Para refletir!!!


O Homem


O Homem

Roberto Carlos

Um certo dia um homem esteve aqui
Tinha o olhar mais belo que já existiu
Tinha no cantar uma oração.
E no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Sua voz falava só de amor
Todo gesto seu era de amor
E paz, Ele trazia no coração.
Ele pelos campos caminhou
Subiu as montanhas e falou do amor maior.
Fez a luz brilhar na escuridão
O sol nascer em cada coração que compreendeu
Que além da vida que se tem
Existe uma outra vida além e assim...
O renascer, morrer não é o fim.
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Eu sei que Ele um dia vai voltar
E nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu
Chorar pela semente que morreu sem florescer.
Mas ainda há tempo de plantar
Fazer dentro de si a flor do bem crescer
Pra Lhe entregar
Quando Ele aqui chegar
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir
Tudo que aqui Ele deixou
Não passou e vai sempre existir
Flores nos lugares que pisou
E o caminho certo pra seguir

quarta-feira, 20 de março de 2013

O mundo nega a Cristo mas vive pedindo respostas a ele para seus problemas...

A paz de Cristo!


Pois é minha gente o conclave passou e novamente Deus nos enviou seu Espírito Santo para discernir o novo papa, contradizendo o que o mundo esperava Francisco I foi o escolhido.



Mas o que mais chamou minha atenção foi tudo o que aconteceu logo após a renuncia de Bento XVI, levantou-se uma grande onda como um tsunami em cima da igreja, o que parecia era que tudo seria varrido da igreja, e que uma "nova era" estaria por vir, o mundo gritou aos quatro cantos da terra, "precisamos de uma reforma, a igreja está ultrapassada, devem ser revista a postura sobre assuntos polêmicos, deve ter mais abertura, os padres devem casar-se, mulheres devem ter o direito ao sacerdócio ... e por aí vai" 

E o que aconteceu ... mais um sinal de Deus em nossos tempos, a igreja ficou de pé ante as ofensivas do mundo, a barca de Pedro passou por mais esta tormenta!

O que podemos concluir com isto, o mundo está doente, está morrendo aos poucos e ele sabe disto, etá afundado em problemas que ele mesmo criou, Cristo vai contra o mundo porque o mundo não entende Jesus Cristo, a cura para os problemas do mundo é Cristo mas por causa do orgulho sua ruína será certa! 

Por fim nós Cristãos aguardamos o momento da libertação, esperamos a vinda gloriosa de nosso salvador!
Maranata!

Homilia do Papa Francisco na Santa Missa Inaugural do Ministério Petrino




SANTA MISSA
IMPOSIÇÃO DO PÁLIO
E ENTREGA DO ANEL DO PESCADOR
PARA O INÍCIO DO
MINISTÉRIO PETRINO
DO BISPO DE ROMA HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Praça de São Pedro
Terça-feira, 19 de março de 2013
Solenidade de São José
Queridos irmãos e irmãs!
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
Saúdo, com afeto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser "custos", guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egito e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida cotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a Davi, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Gênesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.

A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor são capazes de proteger.
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amém.

Fonte: http://padrepauloricardo.org/blog/homilia-do-papa-francisco-na-santa-missa-inaugural-do-ministerio-petrino

segunda-feira, 18 de março de 2013

Francisco, Cristo crucificado e a restauração da Igreja



Após um breve tempo de Sé Vacante, a Cátedra de Pedro está novamente ocupada. A Santa Igreja de Deus tem mais um Papa, um novo sucessor de São Pedro, chefe do colégio dos Apóstolos.
"Qui sibi nomen impusuit Franciscum - Que escolheu para si o nome de Francisco!". O anúncio do Cardeal Protodiácono pegou a todos de surpresa. O novo Pontífice tomaria o nome do "Poverello" de Assis! Eis aí uma notícia que certamente faz ressoar as cordas do coração dos fieis católicos e neles faz brotar uma grande esperança. O grande Francisco de Assis! O santo que recebeu do Senhor Crucificado a missão de restaurar a Igreja, numa época em que ela se encontrava em grandes crises, tanto morais quanto espirituais.
Não há duvida que também nós nos encontramos num época de grandes crises. O filósofo Eugen Rosenstock-Huessy define tanto a crise quanto a guerra como doenças da linguagem. Faz guerra a sociedade que é incapaz de ouvir o inimigo. Vive em crise a sociedade que tornou-se incapaz de falar ao amigo.
Nossa sociedade está em crise porque milhares de jovens acorrem à geração anterior e esperam um conselho, uma palavra amiga. "Mestre, o que devo fazer para alcançar a Vida?" Mas quem envelheceu adorando ídolos mortos, já não é capaz de falar aos amigos mais jovens, pois transformou-se naquilo que sempre adorou: um ídolo morto. Acorrentada pela "ditadura do relativismo" a geração que deveria fazer o papel de mãe e mestra, já não sabe ensinar. Já não sabe exercer aquela suprema caridade que é dizer a Verdade.
Nosso Papa porém não parece sofrer desta mesma crise, desta mudez opressora. Em sua primeira homilia, Papa Francisco, como bom timoneiro da barca de Pedro, desvia da "onda" do pluralismo religioso e faz soar a voz da Igreja mãe e mestra.
"Se não confessarmos Jesus Cristo, vai dar errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. [...] Quando não se confessa Jesus Cristo, confessa-se o mundanismo do diabo, o mundanismo do demônio".
É isto mesmo, o novo Papa não tem medo de fazer referências ao Pai da mentira. E, num tempo em que mais e mais pregadores vão se transformando em "inimigos da Cruz de Cristo" (Fil 3, 15) o Santo Padre recorda que o caminho da Igreja não se trilha sem a cruz. Comentando o evangelho da confissão de São Pedro, ele recorda que falar de Cristo sem a cruz é uma tentação diabólica. "Quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos com Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor". O Santo Padre encorajou a todos os membros da Igreja para que caminhem e edifiquem "a Igreja com o Sangue do Senhor que derramou sobre a Cruz".
Nestes meses que nos separam da visita do Santo Padre à Terra da Santa Cruz, fazemos votos que esta sua palavra seja recebida por esta nova geração e por toda a Igreja.
Teria esta sua homilia assumido um caráter programático para todo o seu pontificado? Ainda não o sabemos. Mas num mundo onde a mudez, a omissão da Verdade e o politicamente correto é a ordem do dia, não deixa de ser uma grande consolação ouvir ecoar mais uma vez, na voz do Supremo Pastor, a voz da Igreja mãe e mestra: "nós anunciamos Cristo crucificado!" (1Cor 1,23).
Fonte:http://padrepauloricardo.org/blog/francisco-cristo-crucificado-e-a-restauracao-da-igreja

sexta-feira, 15 de março de 2013

O Conclave, uma lição para o mundo

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Nos seus dois mil anos, a Igreja soube aperfeiçoar o modo de escolher o Papa, considerando a ação da natureza e da graça de Deus nessa hora. Como disse Santo Agostinho: “A graça não age sem a natureza humana; não a anula e nem a dispensa, mas a pressupõe e a enriquece”.
Na eleição do Papa a Igreja aprendeu muito; no início, o povo e o clero de Roma elegiam os Papas nos primeiros séculos; ainda assim houveram problemas, já no ano 217 houve um primeiro antipapa, papa não legítimo, que depois acabou morrendo mártir junto com o Papa Ponciano, na Sicília. Ambos foram canonizados. A Igreja teve cerca de 37 antipapas.
Com o crescimento da Igreja, e a cristianização do Império Romano, a importância do Papa no mundo antigo cresceu; então, todos queriam fazer os papas: as famílias nobres italianas (Médicis, Colonnas, Túsculus, Crescêncios, Spoletos, Segnis, Borgheses, etc), e também os imperadores francos e germânicos. Por isso, os Conclaves que começaram a acontecer a partir do século XII eram muito tumultuados. A disputa era enorme, as crises eram imensas e houve até assassinatos e muitos antipapas.
Mas, a Igreja superou todas essas crises e aprendeu a escolher bem o Papa. Hoje, o Conclave é uma bela lição de como se escolhe bem um governante da Igreja. Que bom seria se nossos governantes políticos fossem escolhidos, não do mesmo modo, mas com a mesma seriedade, lisura, honestidade e simplicidade.
Os eleitores e candidatos básicos do Papa são os cardeais, “Príncipes” da Igreja, homens dotados de grande saber, doutos e preparados. Os cabelos brancos revelam a sua experiência. Foram escolhidos pelos dois últimos papas entre cerca de quatro mil bispos. Isso já garante uma boa escolha qualquer que seja o eleito. Que bom se nossos governantes laicos fossem escolhidos entre pessoas de tão grande gabarito; não haveria tantos desastres eleitorais e governamentais!
Os cardeais se conhecem, se encontram nos Consistórios com o Papa, conhecem os problemas principais da Igreja; e, antes do Conclave analisam com profundidade as dificuldades internas e externas da Igreja para deixar que o Espírito Santo lhes mostre o nome adequado para próximo Papa.
No Conclave prioriza-se a meditação, o retiro, a oração e a invocação persistente do Espírito Santo para que a inteligência dos cardeais seja iluminada com a luz do alto. E o povo católico de todo o mundo se põe de joelhos na mesma intercessão. Que bom se no mundo da politica houvesse isso! Que bom se Deus tivesse a chance de inspirar os candidatos, os eleitores e os eleitos!
Parece que há dois Conclaves simultâneos, um dos cardeais na Capela Sistina, outro, bem diferente e deformado, na mídia. O primeiro é seríssimo. Um cardeal que fizer campanha para outro ser eleito, ou que fizer conchavo para eleger alguém, ou que aceitar receber pedidos de fora, é excomungado da Igreja. Que seriedade! Durante este tempo, o Conclave fica isolado do mundo para não ser influenciado, mas apenas pelos demais cardeais na análise dos problemas atuais da Igreja. Que bom se na política houvesse essa seriedade!
De maneira simples e rápida – normalmente hoje o Conclave não passa de cinco dias – o Papa é eleito; o custo é baixo, o voto é secreto e a votação é simples e segura. Uma lição de simplicidade.
Antes das eleições os cardeais se reúnem para que todos possam falar, expor suas preocupações atuais, etc. Nas reuniões que precederam o atual Conclave, 168 cardeais se inscreveram para falar; o que mostra que os problemas da Igreja foram bem abordados, analisados e pesados. A partir daí cada cardeal, pode então escolher aquele que diante de Deus, pensa ser o mais preparado para ser o Vigário de Cristo na Terra; o “doce Cristo na Terra” (Santa Catarina de Sena). Que bom se no mundo da política fosse assim. Na amizade e na oração, sem deixar de cada um ter o seu papel próprio, o Papa é eleito.
Prof. Felipe Aquino

Fonte: http://cleofas.com.br/o-conclave-uma-licao-para-o-mundo/#top

quarta-feira, 13 de março de 2013

'Ficarei até a fumaça branca', diz fiel descalço e sob chuva no Vaticano


"Ide, disse o Salvador, e proclamai em todas as partes que o Reino do Céu está aberto. Vós recebestes gratuitamente; dai sem receber pagamento. Não leveis nem ouro, nem prata nem cobre em vossos cintos, nem um alforje, nem uma segunda túnica, nem sandálias, nem o cajado de viajante, pois o trabalhador merece ser sustentado. Em qualquer vila em que entrardes procurai alguma pessoa digna, e hospedai-vos com ela até partirdes. E quando entrardes em uma casa, saudai-a; se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz."

Passagem que orientava São Francisco de Assis em sua vocação.

Peço respeito a estes servos que dedicam sua vida a ajudar o próximo, fazer voto de pobreza e se dedicar intensamente a oração e penitência.

G1 -13/03/2013 06h19 

Em meio a uma Praça de São Pedro ainda vazia no inicio da manhã desta quarta-feira (13), com muito frio e uma chuva insistente em Roma, a figura de um homem idoso, descalço, vestido com sacos de juta ajoelhado e rezando, chamava a atenção. Massimo Coppo, de 64 anos, chegou na terça-feira (12) ao Vaticano e pretende ficar rezando em frente à Basílica de São Pedro ate o fim do conclave que elegera o novo Papa. “Ficarei até a fumaça branca”, disse ele nesta manhã.

Coppo mora em Assisi, na região da Úmbria, em uma comunidade de franciscanos que prega o voto de pobreza e a vida voltada para a oração. Formado em Ciências Agrárias, ele foi professor até os 32 anos, quando conheceu a comunidade. Até então, era protestante – foi apenas nessa idade que ele se descobriu católico e começou a empregar o que chama de vocação. “Conheci alguns homens em Perugia, e percebi que já era católico. Foi quando abri mão de tudo, do trabalho, dos bens, para rezar, me dedicar a Deus.”


Fiel Coppo Juliana cardilli vaticano franciscano (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Coppo chegou na terça-feira ao Vaticano para acompanhar o conclave (Foto: Juliana Cardilli/G1)Mesmo com o frio de cerca de 6ºC que fazia nesta manhã em Roma, além da fina chuva que deixava o ambiente ainda mais gelado, Coppo permanecia ajoelhado no chão de pedras, descalço. “Vim rezar, testemunhar essa importante eleição. É uma passagem difícil para a Igreja, milhões de católicos estão rezando. É um tempo belo, importante. O próximo Papa terá um peso muito grande.”

Articulado e bilíngue – o italiano morou nos Estados Unidos na juventude e fala bem inglês – ele diz esperar um novo Papa que represente os seus ideais. “Queremos ajudar várias pessoas a entender como podemos ser pobres e felizes. É uma liberdade ser pobre. Os franciscanos gostam da pobreza, invejam quem é mais pobre do que eles”, afirmou. “Gostaria de ver um Papa mais pobre, um franciscano, um capuchinho. Um Papa que seja corajoso para reafirmar os fundamentos da fé católica, a eternidade.”

Ele diz que com seus atos de oração quer alertar o mundo para as mudanças recentes que ocorreram. “Muitos vivem um momento midiatico, e não se dão conta do tempo em que estamos. O mundo está seguindo rapidamente para seu fim, mas não falamos muito disso. Fatos no mundo apontam o colapso global e o retorno de Jesus”, disse o italiano, citando a renúncia de Bento XVI e o meteoro que deixou centenas de feridos na Rússia em fevereiro.
Fiel Coppo Juliana cardilli vaticano franciscano (Foto: Juliana Cardilli/G1)Fonte: http://g1.globo.com/mundo/renuncia-sucessao-papa-bento-xvi/noticia/2013/03/ficarei-ate-fumaca-branca-diz-fiel-descalco-e-sob-chuva-no-vaticano.html


terça-feira, 12 de março de 2013

Arcebispo de Seul exorta ao desarmamento nuclear na península coreana


"A Igreja propõe a desnuclearização da península coreana, e é necessária uma via pacífica para alcançar este objetivo", exortou o Arcebispo de Seul, Dom Yeom Soo-Jung, no meio do clima de tensão que se vive entre a Coréia do Norte e do Sul.
"Em 25 de fevereiro acolhemos à primeira mulher presidente, Park Geun-hye. A nação espera que a presidente cumpra suas promessas e faça da Coréia do Sul um país pacífico. Os problemas mais urgentes são a depressão econômica e a brecha entre a elite rica e as massas com baixa renda", assinalou o Prelado.
"Como Arcebispo de Seul também sou Administrador Apostólico de Pyongyang, portanto, nossa Igreja deve ter em conta os problemas da Igreja na Coréia do Norte. Acredito que o aspecto mais importante nas relações entre a Coréia do Norte e do Sul é fomentar a confiança mútua com o fim de evitar novos conflitos", declarou Dom Soo-Jung à Agência Fides em 6 de março.
O Arcebispo disse que "a Igreja compromete-se com a oração e buscará fazer gestos de solidariedade. A solução do conflito é a de um diálogo entre as duas Coréais. Enquanto isso, nossa diocese ajuda a Coréia do Norte, realizando assistência humanitária através do Caritas".
"A Igreja coreana se preocupa com o povo da Coréia do Norte e pela evangelização do país. Por isso confia no Senhor", expressou o Prelado.
Também disse que "é urgente promover a vontade de diálogo" entre as duas Coréias e que "a situação política da Coréia do Sul foi um pouco difícil. Depois de um período de conflitos entre os partidos, acho que as controvérsias se resolveram bem".
"Nosso povo é diligente, sério e otimista: não perdemos a esperança em qualquer circunstância", concluiu o Arcebispo.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=25046

Pecados, escândalos e a santidade da Igreja Imaculada


Neste Parresía, Padre Paulo Ricardo reflete sobre as notícias escandalosas veiculadas pela mídia secular envolvendo membros da Igreja Católica. Como reagir a essas notícias, sem contudo, perder a fé na santidade da Igreja?



Fonte: http://padrepauloricardo.org/episodios/pecados-escandalos-e-a-santidade-da-igreja-imaculada

segunda-feira, 11 de março de 2013

Mulher, um ícone da graça


Uma das acusações preferidas dos detratores da Igreja reside na velha questão sobre a não admissão de mulheres ao sacerdócio. Não basta à mulher ser a escolhida para Mãe de Deus, não basta à mulher ser a primeira a anunciar a ressurreição de Cristo. Para eles, a humildade da Igreja de reconhecer a impossibilidade do sacerdócio feminino é autoritarismo e misoginia, enquanto que a arrogância da ideologia de gênero em modificar a própria natureza humana por claros fins ideológicos é vista como progresso e justiça. Não é preciso muito esforço para se perceber a falsidade ideológica desses discursos, mas, por outro lado, há ainda quem lhes dê atenção.
A lista dos postulantes da ordenação feminina é imensa. Versa desde os simples leigos aos teólogos, e, às vezes, até mesmo clérigos mais respeitados, sobretudo pela mídia liberal. Após a renúncia do papa, então, a balbúrdia em torno do assunto ganhou contornos há tempos não vistos. Tudo alavancado pela imprensa na ânsia de, possivelmente, arrancar do novo pontífice o indulto para suas pretensões. A coisa ficou ainda mais estapafúrdia depois de a polícia italiana - corretamente, vale frisar - ter detido uma "sacerdotisa" excomungada que protestava na Praça de São Pedro, nesta quinta-feira, 07/03, pelo "direito" das mulheres serem ordenadas.
Não é preciso dizer que a discussão sobre a ordenação de mulheres é um caso encerrado para a Igreja Católica. O Beato João Paulo II, durante uma das cerimônias mais solenes de seu pontificado, foi muito incisivo quando afirmou "que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja". As pessoas que ainda insistem em discutir essa questão não devem ser levadas a sério. Ainda mais quando se observa que esses clamores vêm precisamente de grupos que estão mais ligados a ideologias e partidarismos políticos que a própria fé cristã.
Mas, se ainda resta alguma dúvida quanto ao assunto, nada mais oportuno que recordar a Carta Apostólica Mulieris Dignitatem de João Paulo II sobre a dignidade e a posição da mulher dentro da Igreja. O beato lembra que um dos grandes escândalos de Jesus para os fariseus era, justamente, a sua forma de relacionar-se com as mulheres. "Ficaram admirados por estar ele a conversar com uma mulher" (Jo 4, 27). Isso é o suficiente para fazer cair por terra a hipótese surreal de que Cristo não teria conferido a ordenação para as mulheres por ter se adaptado aos costumes da época. Não se adaptar aos costumes farisaicos foi justamente o que rendeu a Cristo a sua crucificação. Ora, se fosse do Seu intuito criar o sacerdócio feminino Ele o teria feito.
Um outro aspecto importante a ser ressaltado é a maneira como alguns grupos feministas, os quais, se dizendo defensores dos direitos das mulheres pretendem ser os porta-vozes de todas.Será que as mulheres se vêem representadas por esses grupos? A resposta é não. Eles, de maneira alguma representam os anseios, a moralidade e os costumes da maioria das mulheres espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Seu modo de agir, sua forma de protestar também não. Ou alguém ousará dizer que uma mulher que sai à rua seminua com faixas escandalosas nas quais ela mesma se define como "vadia" está defendendo a dignidade feminina?
O feminismo extremista, radicado nos últimos anos nas despudoradas "Marchas das Vadias", não só deturpou a imagem da mulher, como também a do homem. O resultado disso pode ser visto em cenas degradantes como as ocorridas na Universidade de São Paulo recentemente, em que mulheres e rapazes nus se enfrentavam por causa de uma festa para calouros. Através da ideologia de gênero, a dignidade de ambos os sexos é posta abaixo de qualquer padrão de decência, ao mesmo tempo em que relações sem vínculos definitivos, promiscuidade e orgias são elevadas ao grau das grandes virtudes, as quais todos devem almejar. Sem mencionar ainda as indefensáveis bandeiras pelas quais esses grupos lutam, como por exemplo, a legalização do aborto e o controle da natalidade.
A teologia católica, por outro lado, sempre viu na mulher o tesouro da pureza e da santidade, da qual podia-se haurir o genuíno significado da dignidade humana. Não é por menos que a Igreja durante séculos incentivou o uso do véu, pois os cristãos cobrem aquilo que é santo. Santa Joana D´Arc, Santa Gianna Beretta, Santa Catarina de Sena e Santa Terezinha do Menino Jesus são alguns modelos da coragem, piedade e docilidade feminina, virtudes tão belas e ao mesmo tempo, tão difíceis de se encontrar, sobretudo nos últimos decênios.
Soma-se a tudo isso, a figura da Virgem Santíssima, a reunião de todas as graças em uma só criatura. Ela que é o espelho da justiça e o refúgio dos pecadores. A mãe de misericórdia que tem os olhos voltados para todos, sem distinção. A ave estrela do mar, a porta do céu. Aquela que avança como aurora e que traz aos cegos a luz. Mãe e Virgem destemida. Bem-aventurada por todas as gerações. Quem ousará dizer que nela não habita a verdeira liberdade e dignidade da mulher? Quem poderá lhe imputar a chaga da opressão? Quem se atreverá a levantar contra ela os horrores de uma vida infeliz por sua dócil e, não menos corajosa, submissão à vontade do Pai? Quem dirá que ela é menor perante Deus por não trazer no corpo o manto negro de uma veste sacerdotal? Quem?
Que a exemplo de Maria, as mulheres e os homens se recordem da figura feminina como um ícone da graça e da beleza divina.
Fonte:http://padrepauloricardo.org/blog/mulher-um-icone-da-graca

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia internacional da mulher


Mulher, que você seja sempre o centro da família, que na sua figura os filhos possam se inspirar;
Mulher, que você seja o exemplo para uma juventude que quer mudar;
Mulher, que você seja a intercessora das famílias e que através de suas orações Deus nos dê sua misericórdia;

Que aprendamos a valorizar cada vez mais a mulher senhor que nos deste para amar e respeitar, peço senhor neste dia em especial que Deus abençoe todas as mulheres do mundo, porque sem elas não conheceríamos a salvação! 

Que Maria interceda por todas as mulheres do mundo!Amém!

Feliz dia internacional das mulheres!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Com o passar dos anos as forças do Demônio cresceu ou diminuiu?

                  Quem nos responde esta pergunta é Padre Gabriele Amorth.
Padre Gabriele Amorth

“Sabe, as forças do inimigo foram sempre idênticas, porque o Demônio tem sempre a mesma força. O que aumentou de maneira assombrosa foi um outro elemento: ou seja, abriram-se-lhe as portas.
Em outros tempos não se praticava o Ocultismo como agoraE eu, sob o nome de Ocultismo, incluo a Magia, as Sessões Espíritas, as Seitas Satânicas… incluo tudo isso. A situação era diferente quando se ia à igreja, quando se rezava, quando as famílias eram mais unidas… Está vendo como esta hoje a sociedade? Os jovens vivem juntos, não querem mais se casar na Igreja e nem mesmo saber do casamento civil. Chegamos a alguns absurdos que, quando eu era pequeno, eram completamente impensáveis!
Tudo isto — magia, ocultismo, espiritismo — contribui para abrir as portas. E, uma vez abertas as portas, o Demônio tem o caminho livreA questão não é estar mais forte, mas é poder usar livremente a sua força. Lembre-se de quantos casos nós temos de pessoas que se consagram a Satanás! São imensos! Cada vez tenho queimado mais e mais daqueles panfletos onde se pode ler:
- SATANÁS, TU ÉS O MEU DEUS, QUERO A SATANÁS, QUERO ESTAR SEMPRE CONTIGO, VENERO-TE, ADORO-TE…
E ainda depois ME DÊ, ME DÊ, ME DÊ. Me dê riquezas, me dê prazeres, me dê sucesso, e o Demônio dá; mas fica com a alma, em troca. E não há possessão nestes casos, porque nestes casos o Diabo já possui a alma, uma vez que estas pessoas já decidiram entregar suas almas à ele. É preciso ter presente que o Demônio, por si só, não chega à alma:
Ele pode provocar perturbações físicas, mas não chega à alma. Só chega à alma quando é a pessoa que lha dá e que permite que ele se apodere dela.
Estes panfletos de que eu estava a falando foram-me trazidos pelas próprias pessoas que tinham – se consagrado a Satanás, mas que depois ficaram com medo do que fizeram, porque é muito difícil sair das seitas! Imagine que há testemunhos segundo os quais, na América, quem sai de uma seita satânica pode ser morto. E por isso até os próprios membros têm medo.
Na Itália não conheço casos mortais. Aqui na Itália as seitas são muito numerosas: diz-se que são mais de oitocentas, e se brincar mais ainda; mas em geral são pequenas quanto ao número de membros: ou seja, quinze a vinte pessoas, no máximo. Por vezes, à volta de dez pessoas.
É preciso dizer que nem todas as seitas são iguais. Algumas são puro folclore, ou perfeitas palhaçadas. Mas outras são verdadeiras, e terríveis.”
Aí esta minha gente o perigo de se procurar a Deus onde Ele não esta.
Resumindo: Não é que o Demônio tenha mais poder nos dias de hoje, mas as pessoas tem aberto muito mais as portas para ele através daquilo que tem buscado. Sei o quanto é prejudicial este tipo de buscas pelo Ocultismo. Todos os dias chegam no meu e-mail casos e mais casos de pessoas que se envolveram com verdadeiras seitas satânicas e agora precisam de ajuda para se verem livres.
Portanto cuidemos das pessoas que estão ao nosso lado e que as vezes por ignorancia não conhecem a verdade de Jesus, e se deixam levar por tais seitas….
* Estou aos poucos respondendo as pessoas que tem me escrito e procuro ao máximo dar o auxilio necessário, somente peço que tenham paciência caso ainda não tenham recebido suas respostas; mas rezo por todas as suas intenções! Voce pode entrar diretamente em contato comigo clicando em FALE COMIGO. Somente lhe peço que siga as orientações que lá são recomendadas…
Rezem também por mim e por tudo aquilo que o Senhor quer para mim ok!?
Deus o abençoe!
Fonte:http://blog.cancaonova.com/livresdetodomal/com-o-passar-dos-anos-as-forcas-do-demonio-cresceu-ou-diminuiu/

terça-feira, 5 de março de 2013

Os melhores momentos do pontificado de Bento XVI



Desde que apareceu na sacada da Basílica de São Pedro vestido de branco, os fiéis sabiam que aquele não seria um Papa qualquer. O que estava por vir era algo surpreendente. E os gritos e abraços dos jovens presentes naquela praça confirmavam a esperança trazida pelo novo pontífice. Nestes oitos anos de pontificado, Bento XVI imprimiu um novo rosto à Igreja. Uma Igreja despojada dos elementos mundanos e firme quanto à sua identidade e missão. Confira no vídeo abaixo os melhores momentos do papado de Bento XVI, o Papa Emérito:


                     

Fonte: Site padre Paulo Ricardo

segunda-feira, 4 de março de 2013

O LUGAR DO ENCONTRO ENTRE DEUS E OS HOMENS


Desde a criação do mundo, quando Deus toma a iniciativa de se comunicar aos homens, Ele marca um “lugar de encontro”. Com Adão e Eva, o jardim de Éden foi o local escolhido pelo nosso Criador para se revelar aos nossos primeiros pais.
Moisés dialogava com Deus no Monte Sinai e cada profeta e patriarca do Antigo Testamento tinham um lugar específico de encontro com Deus. Deus é Onipresente está em todos os lugares ao mesmo tempo, mas o que é interessante perceber é que existem lugares específicos onde Deus manifesta a Sua vontade para a humanidade.
Desde o momento em que Jesus disse a um dos apóstolos: “ Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”(Mt 16, 18), o lugar de encontro entre Deus e os homens passou a ser a Igreja fundada pelo próprio Filho de Deus.
Se quisermos conhecer qual é a vontade de Deus para a nossa vida, é só ficarmos atentos à voz da Igreja, que é guiada pelo Espírito Santo através de nosso Papa. Como diz a letra do Hino Pontíficio: “ A ti corremos, angélico pastor, em ti nós vemos o doce Redentor. A voz de Pedro na tua o mundo escuta, conforto e escudo de quem combate e luta. Não vencerão as forças do inferno, mas a verdade, o doce amor fraterno”.
O zelo apostólico com o matrimônio e a família foi uma das marcas do pontificado do Papa Bento XVI, através dele percebemos o quanto Deus Pai investe na família, nos dias de hoje.
Segundo o Pe Luiz Carlos, “Bento XVI foi um defensor intransigente da cultura da vida. Combateu o relativismo ético ... Bento XVI não fez concessões ao aborto, à eutanásia, à anticoncepção, à manipulação de embriões humanos nem ao reconhecimento das uniões homossexuais. Foi sob o seu pontificado que a Congregação para a Doutrina da Fé escreveu a instrução Dignitas personae (2008), que trata das questões mais recentes de bioética reafirmando a dignidade da pessoa humana e do matrimônio”.[1]
Somos gratos a Deus por todo o empenho amoroso de Bento XVI durante o seu Pontificado, por ele ter transmitido a nós a vontade do Pai para nossas vidas.

Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom Pastor



[1] Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz. João Paulo II ou Bento XVI? 28-02-13

sexta-feira, 1 de março de 2013

Papa João Paulo II exemplo de fortaleza


O que falar de João Paulo?

Acho que nada explica o que ele representou na igreja e falta palavras para agradece-lo.