terça-feira, 30 de julho de 2013

Papa Francisco: “Eu sou filho da Igreja”

A mídia internacional divulgou uma suposta "aprovação" do Papa Francisco à homossexualidade. Trata-se de mais uma mentira. Entenda o que disse o Santo Padre.








No fim da tarde de ontem, o Papa Francisco se despediu do povo brasileiro. Com a alma "cheia de recordações felizes", o Santo Padre declarou já começar "a sentir saudades".
Com certeza, não é só Sua Santidade que sentirá falta do Brasil. Nós também não esqueceremos esta visita do sucessor de São Pedro à nossa nação, que nos trouxe palavras de alento, conforto e esperança, mas, ao mesmo tempo, apelos de compromisso e de responsabilidade – como no discurso aos voluntários da Jornada, quando o Papa pediu aos jovens "a coragem de ir contra a corrente", contra a "cultura do provisório, do relativo".
É importante que estas mensagens do Sumo Pontífice encontrem terreno fértil em nosso coração, mas também se deve tomar muito cuidado com a leitura que a mídia tem feito de suas declarações. Quando vão falar sobre a fé e sobre a Igreja, muitos de nossos jornalistas e teólogos – ou, simplesmente, de nossos formadores de opinião – estão mais preocupados com a promoção de sua agenda progressista que com os valores cristãos propriamente ditos. Assim, uma palavra dita pelo Papa num contexto é imediatamente jogada nas manchetes e, então, de repente, a Igreja teria mudado sua doutrina ou negociado seus princípios morais.
Durante o voo de regresso a Roma, apesar do cansaço, o Papa Francisco decidiu conceder uma entrevista aos jornalistas presentes no avião. O Pontífice abordou temas espinhosos; entre eles, a questão da homossexualidade. Não falou nada de novo em matéria moral: "Se uma pessoa é gay e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade."
No entanto, vários portais de notícias comemoraram o que parecia ser a "habilitação" do ato homossexual. Nada mais falso. Basta ler o trecho do Catecismo ao qual o próprio Papa remete, demonstrando continuidade com o ensinamento moral da Igreja. Trata-se do seu parágrafo 2358:
"Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição."
Traduzindo: a Igreja continua condenando o pecado, não o pecador. E, justamente porque o ama, chama-o à conversão, à castidade. Por causa de sua condição, eles não devem ser injustamente discriminados, mas tratados com respeito e dignidade. Este é o ensinamento da Igreja e esta é a referência do Papa.
Outro momento da mesma entrevista ilustra muito bem este compromisso de Francisco com a fé e a moral católicas01. Perguntado sobre sua opinião frente a questões como o aborto ou o "casamento" gay, o Santo Padre disse: "A Igreja já se expressou perfeitamente sobre isso". O jornalista, insistente, queria saber a posição do Papa. Ele foi ainda mais enfático: "É a da Igreja, eu sou filho da Igreja".
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. 'Se uma pessoa é gay e busca Deus, quem sou eu para julgá-la?', diz papa

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A agonia de Jesus deve ser a minha também!


A paz de Cristo!

Quando um discípulo quer aprender, ele se concentra em seu mestre! Assim somos nós, não adianta em nada ser de Cristo sendo que não coloco em prática seus ensinamentos, humanamente falando muitas vezes é quase que impossível, mas Deus sabe que somos fracos e necessitamos de auxílio, por isso nos ensinou que em momentos de fraqueza devemos pedir auxílio ao consolador o Espírito Santo.

Em sua agonia no horto Jesus clama ao Pai fazendo o que é mais eficiente em momentos de aflição a oração, "Pedi e será dado, buscai e achareis batei e será aberto!", eis a chave para o encontro com Deus, muitas vezes colocamos o nosso EU na frente, criando uma falsa ilusão de poder resolver os problemas sozinhos, fazemos assim o caminho contrário nos distanciamos de Deus, cada vez que meu EU é maior que Deus me afasto de Deus! Ex: a parábola do filho pródigo.  

Por isso a agonia de Jesus deve ser a minha, se minha vida está a caminho de uma provação ou está em provação, mesmo que a vontade seja de largar tudo, diga NÃO! e afirme sua fé em Cristo entregue o caminho a Deus!


"Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia!"  
II Coríntios,3,4

Cristian Giosele 
A voz que clama no deserto!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Francisco é sucessor de São Pedro, não de Judas

Um "teólogo da corte" declarou nos últimos dias que Francisco seria "o Papa da ruptura". Nunca ele esteve tão enganado.








Ao final de sua homilia na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o Papa Francisco citou uma frase de Bento XVI. Não foi a primeira e nem será a última vez que um Pontífice fará referência a seus predecessores. Afinal, ao mesmo tempo em que é visível no Papa o poder de São Pedro, dado pelo próprio Cristo (cf. Mt 16, 19), deve ficar nítida também a dimensão do serviço. O Papa não é o autor da verdade, mas seu servidor fiel; é sucessor de São Pedro e, por isto, tem consciência do imenso número de homens que o antecederam, ajudando a conservar e zelar pelo patrimônio imemorial que é a nossa fé.
Os meios de comunicação foram tomados por um grande "entusiasmo" com a visita de Francisco. Não é para menos. Sua Santidade conquistou com muita facilidade o coração dos brasileiros, com seu sorriso e simpatia cativantes.
No entanto, o que se percebe, muitas vezes, nos comentários de jornalistas e analistas religiosos, é aquele entusiasmo enganoso, que vislumbra uma Igreja que ande de mãos dadas com o aborto, com o "casamento" homossexual, com a eutanásia e um monte de outros temas da agenda progressista.
Infelizmente, o cenário é também consequência da falta de compromisso de muitos de nossos supostos católicos. Certamente você já ouviu palavras do tipo: "Eu sou católico, mas...". Em seguida, prepare-se para ouvir qualquer tipo de barbaridade. É-se católico, ma non troppo. A pessoa se diz cristã e em comunhão com a Igreja, mas se recusa a aceitar sua doutrina moral, coloca em xeque os ensinamentos dos legítimos pastores em comunhão com o Papa, pisoteia o Catecismo e cai na ilusão de um catolicismo self-service – segundo este, seria possível escolher, na doutrina de Cristo, aquilo que lhe agrada e aquilo que lhe incomoda.
Em discurso aos jovens argentinos hoje, o Papa Francisco recordou que a fé "no se licua". O dicionário não ajuda a explicar metáforas, mas "licuar" significa bater no liquidificador, desintegrar algo que é sólido em líquido. É o que se faz quando se tenta transformar a fé em uma substância palatável ou meramente agradável aos ouvidos. Contra esta tentativa de se reduzir a verdadeira fé a uma fábula, o Papa Paulo VI dizia: "Não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo é forma de caridade eminente para com as almas". Aquilo que o Espírito Santo ditou para a Igreja há dois mil anos também vale para hoje, também se encaixa em nosso tempo! A verdade de Cristo não muda, permanece sempre una. E indivisível.
Não é a primeira vez que Francisco declara a importância de se conservar a integridade da fé da Igreja. Certa vez, durante um diálogo, transcrito e publicado antes de ser eleito Papa, Bergoglio foi taxativo:
"Para mim também a essência do que se conserva está no testemunho dos pais. Em nosso caso, o dos apóstolos. Nos séculos III e IV formularam-se teologicamente as verdades de fé reveladas e transmitidas, que são inegociáveis, a herança. (...) Certas coisas são opináveis, mas – repito – a herança não se negocia. O conteúdo de uma fé religiosa é passível de ser aprofundado pelo pensamento humano, mas, quando esse aprofundamento colide com a herança, é heresia." [01]
Um "teólogo da corte" declarou nos últimos dias que este seria "o Papa da ruptura". Nunca ele esteve tão enganado. Francisco pode ter um estilo bem diferente e um comportamento bem peculiar, mas ao essencial – é ele mesmo quem o diz – não dá para renunciar. Afinal, Francisco é sucessor de São Pedro, e não de Judas.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Polêmica do Luan Santana na JMJ

Ai galera!!! Faz tempo que não escrevo, a coisa está corrida, mas segue aí o que os últimos papas ao se encontrar falaram a respeito dos músicos das jornadas. 

Francisco e Bento conversando

Obs* o canhão foi a Susan Boyle

Cristian Giosele 
A voz que clama no deserto

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Fé e alegria no primeiro dia da visita do Papa ao Brasil

O Papa Francisco chega ao Brasil. "Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!"








Uma multidão de peregrinos acorreu para ver passar, pelas ruas do Rio de Janeiro, Sua Santidade, o Papa Francisco. O avião que trazia o Pontífice pousou ontem em terras brasileiras, por volta das 15h45min, horário de Brasília. O Papa visita o Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que reunirá milhões de católicos de todo o mundo, para rezarem e testemunharem sua fé em Cristo e na Igreja.
A acolhida do Santo Padre começou na Base Aérea do Galeão, quando foi cumprimentado pelas autoridades políticas. Após assistir à apresentação de um coral de jovens, o Papa seguiu, de carro, pelas ruas da capital fluminense, rumo à Catedral Metropolitana de São Sebastião. Com o vidro do veículo aberto, era difícil conter as inúmeras pessoas que lotaram as vias de acesso à igreja. Todos queriam ver, tocar e presentear o sucessor de Pedro.








Depois de passar por um breve congestionamento, o Papa subiu no papamóvel e saiu em procissão, acenando para os fiéis. Durante o trajeto, como é de costume, ele beijou várias crianças. Compartilhados nas redes sociais, os relatos de quem viu o Papa bem de perto são emocionantes. São testemunhos de pessoas contagiadas pela fé da Igreja e pelo sorriso cativante de Francisco.
Às 18h, o Santo Padre chegou ao Palácio Guanabara e fez o seu primeiro discurso em solo brasileiro. Ele agradeceu a Deus pela oportunidade de voltar à América Latina e visitar o Brasil. "Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!"








Após saudar os chefes de governo e os bispos, Francisco dirigiu-se aos jovens que vieram para a Jornada. Lembrou que, ao lado das múltiplas culturas e povos ali representados, estava a imprescindível unidade na fé católica. "Estes jovens provêm dos diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variadas culturas e, todavia, em Cristo encontram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda diversidade". Também falou da esperança que os jovens depositam em Cristo, não temendo "arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos".
Comentando uma expressão popular, segundo a qual "os filhos são a menina dos nossos olhos", o Papa afirmou que "a juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo" e pediu que fossem abertos espaços para o jovem. Ele explicou que isso inclui, entre outras coisas, "transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida" e "assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica". Uma mensagem de alerta para nossos tempos, de valores efêmeros e de horizontes demasiado limitados, reduzidos muitas vezes a um materialismo vil e mesquinho.








O Papa pediu a todos atenção e empatia para firmar "um diálogo de amigos". "Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa."
Hoje, começa oficialmente a Jornada Mundial da Juventude, com uma Missa rezada pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. O Santo Padre não tem compromissos públicos agendados e não é esperado para a celebração. Ele deve permanecer descansando no Sumaré, onde está hospedado.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

terça-feira, 23 de julho de 2013

A Palavra de Deus pode ser vivida por qualquer pessoa


''Bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática'' (Lc 11, 28). São Tiago vai nos dizer: ''Sede realizadores da Palavra e não apenas ouvintes que se iludiram a si mesmos'' (Tg 1, 22). Por que se iludiriam a si mesmos? Porque tinham conhecimento da Palavra, mas sem fruto; sem transformação de vida. São aqueles de quem Jesus fala no Sermão da Montanha:"Aquele que ouve a Palavra de Deus, mas não a põe em prática é como o homem que construiu a casa sobre a areia. De nada adiantou todo o esforço e todo investimento: a casa ruiu no primeiro vendaval'' (cf. Mt 7, 26ss). Em nosso método de ler a Bíblia e fazer o diário espiritual, a última questão é a mais importante: ''Como vou colocar esta Palavra em prática?'' Nesse momento somos desafiados a colocá-la em prática. É como se Deus mesmo nos desafiasse: "Façam a prova e vejam como a minha Palavra 'funciona'''. Ela é viva, ela é eficaz. Ela se realiza. Basta colocá-la em prática. A Palavra de Deus é como a semente: se plantar, nasce. 

Neste mês, início de mais um ano do Senhor, você e eu somos convidados a esse passo importantíssimo na nossa caminhada: colocar a Palavra de Deus em prática. Faça a experiência. Você vai perceber, com surpresa, o quanto ela é concreta. Ela pode ser vivida por qualquer pessoa e está ao alcance de todos. Experimente fazer isso. É isso que o Senhor quer para cada um de nós: que não gastemos mais tempo e esforço à toa. Construir, sim, mas construir sobre a rocha. Conhecer a Palavra de Deus e colocá-la em prática no nosso dia-a-dia é uma experiência excitante. Você vai ver! Comecemos bem o nosso Ano Santo, colocando-a em prática! Amém.

Que Deus abençoe o seu esforço!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Programa Ao Vivo com Padre Paulo Ricardo


PLC 03/2013, presidência da CNBB opta pelo veto parcial, e agora!?

Programa Ao Vivo com Padre Paulo Ricardo

Excepcionalmente, hoje, Padre Paulo Ricardo fará mais um programa ao vivo, trazendo todas as notícias do PLC 03/2013 e a decisão da CNBB pelo veto parcial. Não percam, às 21h00, no site padrepauloricardo.org. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
É fundamental que o Brasil saiba o que está acontecendo. Avisem seus amigos. Mandem e-mails, compartilhem essa mensagem no facebook e no twitter, nos comentários de blogs e sites. Postem nos grupos de discussão das redes sociais. Pela vida, procura-se combatentes! Participar da programa

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Como aumentar a minha fé?

Aqueles que estão no início da caminhada e clamam ao Senhor: "eu creio, mas aumentai a minha fé", a exemplo do pai do menino epilético narrado em São Marcos, encontrarão indicações práticas nesta Resposta Católica.



terça-feira, 16 de julho de 2013

Dilma só

ESCRITO POR PE. LODI DA CRUZ | 15 JULHO 2013


(O dano causado pelo terceiro governo petista.)
Fica cada vez mais evidente o dever de todo cristão de negar seu voto a qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores.

— De quantas pessoas o PT precisa para destruir o Brasil?
— Dilma só (“de uma só”).
Uma anedota semelhante a essa tem circulado pelo país nas últimas semanas. Abstraindo de todas as questões administrativas, é impressionante o avanço da cultura da morte e a imposição da ideologia de gênero durante o governo Dilma. O sucesso da presidente tem sido tão grande, que até pode parecer que ela fez tudo sozinha. Na verdade não foi assim. Seu governo, o terceiro da Era Petista, está atingindo o cume de uma montanha cuja encosta foi escalada com grande esforço nos dois anteriores governos Lula.
Durante oito anos, Lula tentou inutilmente a liberação total do aborto por meio do Projeto de Lei 1135/91, que acabou sendo derrotado e arquivado pelo Congresso [1]. Nem sequer foi obtida a liberação do aborto de criancinhas anencéfalas (ADPF 54) pelo Supremo Tribunal Federal. O máximo que Lula conseguiu foi sancionar, em 24 de março de 2005, a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), que permitiu a destruição de embriões humanos, e defender sua constitucionalidade diante da Suprema Corte (ADI 3510) [2].
Foi somente no governo Dilma que o Supremo Tribunal Federal declarou não ser crime o aborto (ou “antecipação terapêutica de parto”) de bebês portadores de anencefalia [3].
Durante oito anos, Lula empreendeu grandes esforços e gastou vultosas verbas públicas para promover o homossexualismo, tanto dentro do país quanto diante da comunidade internacional (ONU e OEA). Mas parecia impossível obter a aprovação das uniões homossexuais e menos ainda a equiparação destas ao casamento.
Pois o impossível aconteceu logo no início do governo Dilma. No julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal, contrariando texto expresso da Constituição, reconheceu por unanimidade a “união estável” entre duplas homossexuais [4]. E mais: em 14 de maio de 2013, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Joaquim Barbosa, emitiu uma resolução [5] obrigando as autoridades competentes a celebrarem o “casamento civil” e a “conversão de união estável em casamento” entre pessoas do mesmo sexo!
Quanto estrago feito durante o governo de uma única pessoa! Lembremos, porém, que nada disso teria ocorrido se os Ministros da Suprema Corte não tivessem ousado atuar como legisladores positivos ou até como reformadores da Constituição. Lembremos ainda que é o presidente da República quem nomeia os ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 84, XIV, CF) e que o Senado Federal sempre tem sido subserviente à indicação presidencial.
Dos atuais onze Ministros do Supremo, quatro foram nomeados por Dilma e quatro por Lula. Somente Celso de Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes escaparam da nomeação petista (no entanto, os três têm sempre votado em favor da ideologia do PT). Dois nomes merecem destaque: Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O primeiro é um veterano militante do Partido dos Trabalhadores, escandalosamente nomeado por Lula em 2009. O segundo é o advogado que atuou no STF em defesa do aborto de anencéfalos, da destruição de embriões humanos e da “união estável” entre pessoas do mesmo sexo. Foi nomeado por Dilma e tomou posse em 26 de junho de 2013. O governo petista, portanto, dispõe de um Supremo feito à sua imagem e semelhança. Dispõe ainda de um Congresso Nacional incapaz de defender-se diante da crescente invasão de competência da Suprema Corte. O caminho parece aberto para todas as aberrações possíveis: a punição para os opositores do homossexualismo (“homofóbicos”), a proibição do uso de qualquer palmada pelos pais, a liberação da maconha, a permissão do aborto por simples solicitação da gestante, a legitimação das uniões incestuosas, da poligamia e do abuso sexual de crianças. Não se vêem limites para o avanço da cultura da morte e da ideologia de gênero.
Nos últimos dias, o governo tem apresentado propostas ousadas, como a convocação de uma nova Assembléia Constituinte ou de um plebiscito para uma reforma política. Convém lembrar que, na América Latina dominada pela ideologia socialista, a elaboração de uma nova Constituição tem sido usada por nossos vizinhos para instaurar um regime totalitário (veja-se o caso de Hugo Chávez, na Venezuela). Além disso, o uso pelo Brasil da urna eletrônica de primeira geração (sem voto impresso) compromete a confiabilidade do resultado de um plebiscito ou de qualquer outra eleição [6].
Falou-se também em trazer 6 mil médicos (ou aborteiros?) cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes [7]. Por que justamente de Cuba, a ilha da ditadura comunista e do aborto em série? [8]
Diante de tudo o que vem ocorrendo, fica cada vez mais evidente o dever de todo cristão de negar seu voto a qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores e de convidar os outros a fazerem o mesmo, pois o futuro de nosso país passa pela derrota do PT.

Notas:
[1] O PL 1135/91 foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara por 33 votos contra zero no dia 7 de maio de 2008. Depois, foi rejeitado por 57 votos contra 4 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) em 9 de julho de 2008.
[2] Em 29 de maio de 2008, o STF terminou o julgamento da ADI 3510, considerando constitucional a destruição de embriões humanos permitida pelo artigo 5º da Lei de Biossegurança.
[3] O pedido da ADPF 54 foi julgado procedente pelo STF por oito votos contra dois, nos dias 11 e 12 de abril de 2012.
[4] Foram julgadas em conjunto duas ações: a ADPF 132 e a ADI 4277.
[8] Cf. O aborto está fora de controle em Cuba. ACI Digital, 17 mar. 2011, in:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21363

(o dano causado pelo terceiro governo petista)
— De quantas pessoas o PT precisa para destruir o Brasil?
— Dilma só ("de uma só").
Uma anedota semelhante a essa tem circulado pelo país nas últimas semanas. Abstraindo de todas as questões administrativas, é impressionante o avanço da cultura da morte e a imposição da ideologia de gênero durante o governo Dilma. O sucesso da presidente (ou "presidenta") tem sido tão grande, que até pode parecer que ela fez tudo sozinha. Na verdade não foi assim. Seu governo, o terceiro da Era Petista, está atingindo o cume de uma montanha cuja encosta foi escalada com grande esforço nos dois anteriores governos Lula.
Durante oito anos, Lula tentou inutilmente a liberação total do aborto por meio do Projeto de Lei 1135/91, que acabou sendo derrotado e arquivado pelo Congresso[1]. Nem sequer foi obtida a liberação do aborto de criancinhas anencéfalas (ADPF 54) pelo Supremo Tribunal Federal. O máximo que Lula conseguiu foi sancionar, em 24 de março de 2005, a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), que permitiu a destruição de embriões humanos, e defender sua constitucionalidade diante da Suprema Corte (ADI 3510)[2].
Foi somente no governo Dilma que o Supremo Tribunal Federal declarou não ser crime o aborto (ou "antecipação terapêutica de parto") de bebês portadores de anencefalia[3].
Durante oito anos, Lula empreendeu grandes esforços e gastou vultosas verbas públicas para promover o homossexualismo, tanto dentro do país quanto diante da comunidade internacional (ONU e OEA). Mas parecia impossível obter a aprovação das uniões homossexuais e menos ainda a equiparação destas ao casamento.
Pois o impossível aconteceu logo no início do governo Dilma. No julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal, contrariando texto expresso da Constituição, reconheceu por unanimidade a "união estável" entre duplas homossexuais[4]. E mais: em 14 de maio de 2013, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Joaquim Barbosa, emitiu uma resolução[5] obrigando as autoridades competentes a celebrarem o "casamento civil" e a "conversão de união estável em casamento" entre pessoas do mesmo sexo!
Quanto estrago feito durante o governo de uma única pessoa! Lembremos, porém, que nada disso teria ocorrido se os Ministros da Suprema Corte não tivessem ousado atuar como legisladores positivos ou até como reformadores da Constituição. Lembremos ainda que é o presidente da República quem nomeia os ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 84, XIV, CF) e que o Senado Federal sempre tem sido subserviente à indicação presidencial.
Dos atuais onze Ministros do Supremo, quatro foram nomeados por Dilma e quatro por Lula. Somente Celso de Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes escaparam da nomeação petista (no entanto, os três têm sempre votado em favor da ideologia do PT). Dois nomes merecem destaque: Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O primeiro é um veterano militante do Partido dos Trabalhadores, escandalosamente nomeado por Lula em 2009. O segundo é o advogado que atuou no STF em defesa do aborto de anencéfalos, da destruição de embriões humanos e da "união estável" entre pessoas do mesmo sexo. Foi nomeado por Dilma e tomou posse em 26 de junho de 2013. O governo petista, portanto, dispõe de um Supremo feito à sua imagem e semelhança. Dispõe ainda de um Congresso Nacional incapaz de defender-se diante da crescente invasão de competência da Suprema Corte. O caminho parece aberto para todas as aberrações possíveis: a punição para os opositores do homossexualismo ("homofóbicos"), a proibição do uso de qualquer palmada pelos pais, a liberação da maconha, a permissão do aborto por simples solicitação da gestante, a legitimação das uniões incestuosas, da poligamia e do abuso sexual de crianças. Não se veem limites para o avanço da cultura da morte e da ideologia de gênero.
Nos últimos dias, o governo tem apresentado propostas ousadas, como a convocação de uma nova Assembleia Constituinte ou de um plebiscito para uma reforma política. Convém lembrar que, na América Latina dominada pela ideologia socialista, a elaboração de uma nova Constituição tem sido usada por nossos vizinhos para instaurar um regime totalitário (veja-se o caso de Hugo Chavez, na Venezuela). Além disso, o uso pelo Brasil da urna eletrônica de primeira geração (sem voto impresso) compromete a confiabilidade do resultado de um plebiscito ou de qualquer outra eleição[6].
Falou-se também em trazer 6 mil médicos (ou aborteiros?) cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes[7]. Por que justamente de Cuba, a ilha da ditadura comunista e do aborto em série?[8]
Diante de tudo o que vem ocorrendo, fica cada vez mais evidente o dever de todo cristão de negar seu voto a qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores e de convidar os outros a fazerem o mesmo, pois o futuro de nosso país passa pela derrota do PT.
Anápolis, 14 de julho de 2013
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis


[1] O PL 1135/91 foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara por 33 votos contra zero no dia 7 de maio de 2008. Depois, foi rejeitado por 57 votos contra 4 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) em 9 de julho de 2008.
[2] Em 29 de maio de 2008, o STF terminou o julgamento da ADI 3510, considerando constitucional a destruição de embriões humanos permitida pelo artigo 5º da Lei de Biossegurança.
[3] O pedido da ADPF 54 foi julgado procedente pelo STF por oito votos contra dois, nos dias 11 e 12 de abril de 2012.
[4] Foram julgadas em conjunto duas ações: a ADPF 132 e a ADI 4277.
[8] Cf. O aborto está fora de controle em Cuba. ACI Digital, 17 mar. 2011, in: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21363
- See more at: http://www.providaanapolis.org.br/#sthash.c1GJbQnw.dpuf
(o dano causado pelo terceiro governo petista)
— De quantas pessoas o PT precisa para destruir o Brasil?
— Dilma só ("de uma só").
Uma anedota semelhante a essa tem circulado pelo país nas últimas semanas. Abstraindo de todas as questões administrativas, é impressionante o avanço da cultura da morte e a imposição da ideologia de gênero durante o governo Dilma. O sucesso da presidente (ou "presidenta") tem sido tão grande, que até pode parecer que ela fez tudo sozinha. Na verdade não foi assim. Seu governo, o terceiro da Era Petista, está atingindo o cume de uma montanha cuja encosta foi escalada com grande esforço nos dois anteriores governos Lula.
Durante oito anos, Lula tentou inutilmente a liberação total do aborto por meio do Projeto de Lei 1135/91, que acabou sendo derrotado e arquivado pelo Congresso[1]. Nem sequer foi obtida a liberação do aborto de criancinhas anencéfalas (ADPF 54) pelo Supremo Tribunal Federal. O máximo que Lula conseguiu foi sancionar, em 24 de março de 2005, a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), que permitiu a destruição de embriões humanos, e defender sua constitucionalidade diante da Suprema Corte (ADI 3510)[2].
Foi somente no governo Dilma que o Supremo Tribunal Federal declarou não ser crime o aborto (ou "antecipação terapêutica de parto") de bebês portadores de anencefalia[3].
Durante oito anos, Lula empreendeu grandes esforços e gastou vultosas verbas públicas para promover o homossexualismo, tanto dentro do país quanto diante da comunidade internacional (ONU e OEA). Mas parecia impossível obter a aprovação das uniões homossexuais e menos ainda a equiparação destas ao casamento.
Pois o impossível aconteceu logo no início do governo Dilma. No julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal, contrariando texto expresso da Constituição, reconheceu por unanimidade a "união estável" entre duplas homossexuais[4]. E mais: em 14 de maio de 2013, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Joaquim Barbosa, emitiu uma resolução[5] obrigando as autoridades competentes a celebrarem o "casamento civil" e a "conversão de união estável em casamento" entre pessoas do mesmo sexo!
Quanto estrago feito durante o governo de uma única pessoa! Lembremos, porém, que nada disso teria ocorrido se os Ministros da Suprema Corte não tivessem ousado atuar como legisladores positivos ou até como reformadores da Constituição. Lembremos ainda que é o presidente da República quem nomeia os ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 84, XIV, CF) e que o Senado Federal sempre tem sido subserviente à indicação presidencial.
Dos atuais onze Ministros do Supremo, quatro foram nomeados por Dilma e quatro por Lula. Somente Celso de Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes escaparam da nomeação petista (no entanto, os três têm sempre votado em favor da ideologia do PT). Dois nomes merecem destaque: Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O primeiro é um veterano militante do Partido dos Trabalhadores, escandalosamente nomeado por Lula em 2009. O segundo é o advogado que atuou no STF em defesa do aborto de anencéfalos, da destruição de embriões humanos e da "união estável" entre pessoas do mesmo sexo. Foi nomeado por Dilma e tomou posse em 26 de junho de 2013. O governo petista, portanto, dispõe de um Supremo feito à sua imagem e semelhança. Dispõe ainda de um Congresso Nacional incapaz de defender-se diante da crescente invasão de competência da Suprema Corte. O caminho parece aberto para todas as aberrações possíveis: a punição para os opositores do homossexualismo ("homofóbicos"), a proibição do uso de qualquer palmada pelos pais, a liberação da maconha, a permissão do aborto por simples solicitação da gestante, a legitimação das uniões incestuosas, da poligamia e do abuso sexual de crianças. Não se veem limites para o avanço da cultura da morte e da ideologia de gênero.
Nos últimos dias, o governo tem apresentado propostas ousadas, como a convocação de uma nova Assembleia Constituinte ou de um plebiscito para uma reforma política. Convém lembrar que, na América Latina dominada pela ideologia socialista, a elaboração de uma nova Constituição tem sido usada por nossos vizinhos para instaurar um regime totalitário (veja-se o caso de Hugo Chavez, na Venezuela). Além disso, o uso pelo Brasil da urna eletrônica de primeira geração (sem voto impresso) compromete a confiabilidade do resultado de um plebiscito ou de qualquer outra eleição[6].
Falou-se também em trazer 6 mil médicos (ou aborteiros?) cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes[7]. Por que justamente de Cuba, a ilha da ditadura comunista e do aborto em série?[8]
Diante de tudo o que vem ocorrendo, fica cada vez mais evidente o dever de todo cristão de negar seu voto a qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores e de convidar os outros a fazerem o mesmo, pois o futuro de nosso país passa pela derrota do PT.
Anápolis, 14 de julho de 2013
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis


[1] O PL 1135/91 foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara por 33 votos contra zero no dia 7 de maio de 2008. Depois, foi rejeitado por 57 votos contra 4 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) em 9 de julho de 2008.
[2] Em 29 de maio de 2008, o STF terminou o julgamento da ADI 3510, considerando constitucional a destruição de embriões humanos permitida pelo artigo 5º da Lei de Biossegurança.
[3] O pedido da ADPF 54 foi julgado procedente pelo STF por oito votos contra dois, nos dias 11 e 12 de abril de 2012.
[4] Foram julgadas em conjunto duas ações: a ADPF 132 e a ADI 4277.
[8] Cf. O aborto está fora de controle em Cuba. ACI Digital, 17 mar. 2011, in: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21363
- See more at: http://www.providaanapolis.org.br/#sthash.c1GJbQnw.dpuf

Cf. O aborto está fora de controle em Cuba. ACI Digital, 17 mar. 2011, in: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21363
(o dano causado pelo terceiro governo petista)
— De quantas pessoas o PT precisa para destruir o Brasil?
— Dilma só ("de uma só").
Uma anedota semelhante a essa tem circulado pelo país nas últimas semanas. Abstraindo de todas as questões administrativas, é impressionante o avanço da cultura da morte e a imposição da ideologia de gênero durante o governo Dilma. O sucesso da presidente (ou "presidenta") tem sido tão grande, que até pode parecer que ela fez tudo sozinha. Na verdade não foi assim. Seu governo, o terceiro da Era Petista, está atingindo o cume de uma montanha cuja encosta foi escalada com grande esforço nos dois anteriores governos Lula.
Durante oito anos, Lula tentou inutilmente a liberação total do aborto por meio do Projeto de Lei 1135/91, que acabou sendo derrotado e arquivado pelo Congresso[1]. Nem sequer foi obtida a liberação do aborto de criancinhas anencéfalas (ADPF 54) pelo Supremo Tribunal Federal. O máximo que Lula conseguiu foi sancionar, em 24 de março de 2005, a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/2005), que permitiu a destruição de embriões humanos, e defender sua constitucionalidade diante da Suprema Corte (ADI 3510)[2].
Foi somente no governo Dilma que o Supremo Tribunal Federal declarou não ser crime o aborto (ou "antecipação terapêutica de parto") de bebês portadores de anencefalia[3].
Durante oito anos, Lula empreendeu grandes esforços e gastou vultosas verbas públicas para promover o homossexualismo, tanto dentro do país quanto diante da comunidade internacional (ONU e OEA). Mas parecia impossível obter a aprovação das uniões homossexuais e menos ainda a equiparação destas ao casamento.
Pois o impossível aconteceu logo no início do governo Dilma. No julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal, contrariando texto expresso da Constituição, reconheceu por unanimidade a "união estável" entre duplas homossexuais[4]. E mais: em 14 de maio de 2013, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Joaquim Barbosa, emitiu uma resolução[5] obrigando as autoridades competentes a celebrarem o "casamento civil" e a "conversão de união estável em casamento" entre pessoas do mesmo sexo!
Quanto estrago feito durante o governo de uma única pessoa! Lembremos, porém, que nada disso teria ocorrido se os Ministros da Suprema Corte não tivessem ousado atuar como legisladores positivos ou até como reformadores da Constituição. Lembremos ainda que é o presidente da República quem nomeia os ministros do Supremo Tribunal Federal (art. 84, XIV, CF) e que o Senado Federal sempre tem sido subserviente à indicação presidencial.
Dos atuais onze Ministros do Supremo, quatro foram nomeados por Dilma e quatro por Lula. Somente Celso de Mello, Marco Aurélio e Gilmar Mendes escaparam da nomeação petista (no entanto, os três têm sempre votado em favor da ideologia do PT). Dois nomes merecem destaque: Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso. O primeiro é um veterano militante do Partido dos Trabalhadores, escandalosamente nomeado por Lula em 2009. O segundo é o advogado que atuou no STF em defesa do aborto de anencéfalos, da destruição de embriões humanos e da "união estável" entre pessoas do mesmo sexo. Foi nomeado por Dilma e tomou posse em 26 de junho de 2013. O governo petista, portanto, dispõe de um Supremo feito à sua imagem e semelhança. Dispõe ainda de um Congresso Nacional incapaz de defender-se diante da crescente invasão de competência da Suprema Corte. O caminho parece aberto para todas as aberrações possíveis: a punição para os opositores do homossexualismo ("homofóbicos"), a proibição do uso de qualquer palmada pelos pais, a liberação da maconha, a permissão do aborto por simples solicitação da gestante, a legitimação das uniões incestuosas, da poligamia e do abuso sexual de crianças. Não se veem limites para o avanço da cultura da morte e da ideologia de gênero.
Nos últimos dias, o governo tem apresentado propostas ousadas, como a convocação de uma nova Assembleia Constituinte ou de um plebiscito para uma reforma política. Convém lembrar que, na América Latina dominada pela ideologia socialista, a elaboração de uma nova Constituição tem sido usada por nossos vizinhos para instaurar um regime totalitário (veja-se o caso de Hugo Chavez, na Venezuela). Além disso, o uso pelo Brasil da urna eletrônica de primeira geração (sem voto impresso) compromete a confiabilidade do resultado de um plebiscito ou de qualquer outra eleição[6].
Falou-se também em trazer 6 mil médicos (ou aborteiros?) cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes[7]. Por que justamente de Cuba, a ilha da ditadura comunista e do aborto em série?[8]
Diante de tudo o que vem ocorrendo, fica cada vez mais evidente o dever de todo cristão de negar seu voto a qualquer candidato do Partido dos Trabalhadores e de convidar os outros a fazerem o mesmo, pois o futuro de nosso país passa pela derrota do PT.
Anápolis, 14 de julho de 2013
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis


[1] O PL 1135/91 foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara por 33 votos contra zero no dia 7 de maio de 2008. Depois, foi rejeitado por 57 votos contra 4 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) em 9 de julho de 2008.
[2] Em 29 de maio de 2008, o STF terminou o julgamento da ADI 3510, considerando constitucional a destruição de embriões humanos permitida pelo artigo 5º da Lei de Biossegurança.
[3] O pedido da ADPF 54 foi julgado procedente pelo STF por oito votos contra dois, nos dias 11 e 12 de abril de 2012.
[4] Foram julgadas em conjunto duas ações: a ADPF 132 e a ADI 4277.
[8] Cf. O aborto está fora de controle em Cuba. ACI Digital, 17 mar. 2011, in: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21363
- See more at: http://www.providaanapolis.org.br/#sthash.c1GJbQnw.dpuf
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/14322-dilma-so.html