sábado, 29 de setembro de 2012

Fragmento de papiro encontrado = Oportunidade para polêmica.

Mais uma vez se cria algo para por a igreja no paredão!

Em vez de se gastar energia em ajudar o próximo o ser humano perde tempo em tentar explicar o que ele nunca entendeu o amor em sua totalidade ou seja Jesus!


O Sensacionalismo de sempre 



O anúncio da descoberta de um fragmento de papiro do século IV com uma suposta referência de Jesus a uma sua esposa provocou reações mundo afora. Uma frase incompleta a provocar conclusões as mais incoerentes e insustentáveis diante de tudo que está no Novo Testamento. "Minha mulher" e nada em seguida. É de se notar que no Evangelho de São Marcos lemos o que Jesus disse: "Minha filha", mas a frase inteira é esta dirigida à hemorroíssa curada pelo poder do Redentor: "Minha filha, tua fé de salvou" (Mc 5,324). Um fragmento de frase pode então ser a fonte de uma ambiguidade, mas é o contexto que tira a dúvida. Aos pés da Cruz Jesus dirá a Maria, sua Mãe: "Mulher". João Evangelista narrou o fato: "Estavam junto à cruz de Jesus, sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena. E Jesus vendo a mãe e perto dela o discípulo que amava, diz à mãe: "Mulher, eis o teu filho" (Jo, 19,25-27). Não se dirigiu a uma mulher qualquer, mas a Maria, sua genitora. Além do mais, Jesus falou claramente sobre a castidade e sobre o celibato. Quando expôs a doutrina da indissolubilidade do matrimônio seus discípulos disseram: "Se tal é a condição do homem em relação a sua mulher, não convém casar-se" Respondeu-lhes ele: "Nem todos compreendem esta doutrina, mas só aqueles aos quais foi concedido. Com efeito, há eunucos que nascem assim do seio de sua mãe, há eunucos que foram feitos tais pelos homens, e há eunucos que tais se fazem a si mesmos por amor do reino dos céus. Quem for capaz de compreender, compreenda" (Mt 19,10-13). Acrescente-se o episódio em que "Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.Disse-lhe alguém: Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te. Jesus respondeu-lhe: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. (Mt 12,46-49). Ele não se referiu a nenhuma esposa sua, Adite-se que não há nenhum relato histórico de um possível casamento de Jesus. Os Livros do Novo Testamento nada falam a respeito e são livros históricos. O celibato de Jesus não nunca colocado em dúvida nos primeiros séculos da História da Igreja. Os textos gnósticos que dão uma visão negativa do corpo e da sexualidade  não seriam eles jamais  uma fonte para focalizar esta questão. Os Evangelistas se referem várias passagens às mulheres que estiveram em redor de Jesus, mas nunca registraram o fato de uma delas ter sido sua mulher. Aliás, é bom que se note que os apóstolos ficaram surpresos por verem Jesus a falar com a Samaritana (Jo 4,27). Acrescente-se que no Antigo Testamento o profeta Jeremias, por exemplo, não se casou e o mesmo se diga de São João Batista. No tempo de Jesus os membros da seita judia dos essênios renunciavam ao casamento. Portanto, só pelo fato de ser judeu, Cristo, necessariamente, não precisava ser casado. É fruto de imaginação doentia de certos escritores do século passado, envolver na questão em tela Maria Madalena que, por sinal, não tem um papel importante nos livros apócrifos que poderiam explorar esta tolice. Esta idéia foi, recentemente, impulsionada pelo autor do Código Da Vinci que visa sobretudo negar a divindade do Filho de Deus. Portanto, as conclusões anticientíficas feitas sobre a descoberta de um fragmento de papiro do século IV com uma suposta menção de possuir Jesus  uma esposa tem sido simplesmente mais uma lenha para a fogueira do sensacionalismo da Imprensa sempre a cata de fatos que, embora inteiramente destituídos de fundamento histórico, servem para exaltar a imaginação dos leitores. Cumpre a quem é verdadeiro seguidor de Cristo ler e estudar os Livros do Novo Testamento e repelir tudo aquilo que de espúrio vai surgindo envolvendo a figura do Mestre divino.


Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*

Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

Fonte: Cleofas

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Cardeal apresenta o perfil do Anticristo

A Paz de Cristo!

Ele respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu! ’, e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não andeis atrás dessa gente! (São Lucas 21,8)

E todo espírito que se recusa a professar Jesus não é de Deus: é do Anticristo. Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois bem, ele já está no mundo. (I São João 4,3)

Acontece que se espalharam pelo mundo muitos sedutores, que não professam Jesus Cristo vindo na carne. Está aí o Sedutor, o Anticristo. (II São João 1,7)





Cardeal apresenta o perfil do Anticristo





O cardeal Giacomo Biffi apresentou a Bento XVI e à Cúria Romana a advertência profética de Vladimir S. Soloviev sobre o anticristo. O pregador dos exercícios espirituais fez referência ao filósofo e poeta russo, que viveu entre 1853 e 1900, para explicar que o anticristo, na verdade, consiste em reduzir o cristianismo a uma ideologia, em vez de ser um encontro pessoal com Cristo salvador. Citando a obra de Soloviev, Três diálogos (1899), o arcebispo emérito de Bolonha recordou que o anticristo se apresenta como pacifista, ecologista e ecumenista.
Convocará um Concílio ecumênico e buscará o consenso de todas as confissões cristãs, concedendo algo a cada um. As massas o seguirão, menos alguns pequenos grupos de católicos, ortodoxos e protestantes. (Card. Biffi)
Segundo a síntese de sua pregação desta terça-feira pela tarde, o cardeal explicou que o ensinamento que o grande filósofo russo nos deixou é que o cristianismo não pode ser reduzido a um conjunto de valores. No centro do ser cristão está, de fato, o encontro pessoal com Jesus Cristo. Chegarão dias nos quais na cristandade se tratará de resolver o fato salvífico em uma mera série de valores, escreveu Soloviev nessa obra.
Em seu Relato sobre o anticristo Soloviev prevê que um pequeno grupo de católicos, ortodoxos e filhos da Reforma, resistirá e responderá ao anticristoTu nos dás tudo, menos o que nos interessa, Jesus Cristo. Para o cardeal Biffi,esta narração é uma advertência. Hoje, de fato, corremos o risco de ter um cristianismo que põe entre parênteses Jesus com sua Cruz e Ressurreição, lamentou.
O arcebispo explicou que, se os cristãos se limitassem a falar de valores compartilháveis, seriam mais aceitos nos programas de televisão e nos grupos sociais. Mas desta maneira teriam renunciado a Jesus, à realidade surpreendente da Ressurreição. Para o purpurado italiano, este é o perigo que os cristãos correm em nossos dias: o Filho de Deus não pode ser reduzido a uma série de bons projetos homologáveis com a mentalidade mundana dominante.
Ao concluir, o cardeal Biffi afirmou que se o cristão, para abrir-se ao mundo e dialogar com todos, dilui o fato salvífico, fecha-se à relação pessoal com Jesus e se coloca do lado do anticristo.
Fonte: Zenit

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Papa sugere: quando não se crê, é melhor ser “honesto” e deixar a Igreja


A paz de Cristo!




Existem dois caminhos o da vida e outro que leva a morte.

O caminhar na igreja é árduo e difícil, sempre aparecem dificuldades e barreiras, mas é assim mesmo fazer o que?

Judas tinha em mente interesses próprios a respeito do Messias e acabou sendo seduzido por isso, que nosso ministério não seja para interesses próprios mas sim para honra e glória de Jesus! 

Sejamos servos obedientes a Jesus e a igreja!


Por John-Henry Westen – Life Site News | Tradução: Fratres in Unum.com – Cidade do Vaticano, 28 de agosto de 2012:
Papa Bento XVIEm seu discurso no Angelus de domingo, o Papa Bento XVI falou da traição de Judas a Cristo, afirmando que o problema de Judas foi ter falhado em abandonar a Cristo quando já não mais acreditava — uma “falsidade”, afirmou o Papa, “que é uma marca do demônio”.
“Judas”, declarou o Papa Bento, “poderia ter deixado [Jesus], como fizeram muitos discípulos; de fato, ele teria abandonado, se fosse honesto. Pelo contrário, ele permaneceu com Jesus. Não por causa da fé, ou por causa do amor, mas com a intenção secreta de se vingar do Mestre”.
Segundo o diretor em Roma da Human Life International [HLI], Monsenhor Ignacio Barreiro, os comentários são muito relevantes para a atual situação na Igreja Católica. Mons. Barreiro, doutor em teologia dogmática, disse ao LifeSiteNews que “para aqueles Católicos que não podem se convencer a crer nos ensinamentos formais da Igreja sobre questões relacionadas à vida e à família, seria mais honesto deixar a Igreja, em vez de trai-La”.
Mas, acrescentou, “nós lamentamos muitíssimo que a pessoa seja tão propensa [a isso] e desejamos que tenha uma conversão, passando a crer verdadeiramente”.
O Papa Bento, em suas observações, fez uma distinção entre crer e compreender, notando que alguns discípulos se afastaram de Cristo porque não acreditavam. Todavia, disse ele, mesmo aqueles que permaneceram, acreditaram antes de compreender plenamente.
O diretor em Roma da HLI comentou: “dificuldade intelectual não é desobediência”. E explicou: “Pode haver ensinamentos que você acha difíceis de aceitar. Contudo, (nessas circunstâncias) é virtuoso acreditar, uma vez que você faz um sacrifício da sua própria vontade, tomando como sua a mente da Igreja”.
Mons. Barreiro recordou que a submissão da vontade e do intelecto é exigida quando se trata de ensinamentos oficiais da Igreja, e não de opiniões prudenciais. “Por exemplo”, declarou, “[a submissão] é necessária para o ensinamento sobre o aborto, mas pode haver diferenças legítimas de opinião entre os Católicos sobre como prestar auxílio aos pobres”.
Dando outro exemplo, ele ressaltou que “enquanto a Igreja nunca pode ordenar mulheres ao sacerdócio, pode haver diferenças sobre como assegurar a todos o acesso a cuidados de saúde”.
O Papa concluiu com uma oração, pedindo a Deus que “nos ajude a crer em Jesus, como fez São Pedro, e a ser sempre sinceros com Ele e com seu povo”.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

“Alerta de um reconhecido médico sobre o anticoncepcional”

A Paz de Jesus!!
Crônica da semana escrita pela nossa querida amiga Nice, que sempre nos ajuda a enriquecer "nosso cantinho" com suas escritas.




Um médico e cientista australiano, reconhecido mundialmente, fez o seguinte alerta para as mulheres usuárias do anticoncepcional:
“Foram muitos os que se opuseram à pílula anticoncepcional, por razões médicas, desde quando esta surgiu. Defendiam que suprimir uma função natural do organismo, no caso a ovulação, acarretaria, inevitavelmente, danos a saúde. Nos dias de hoje, nenhuma mulher em sã consciência tomará pílula anticoncepcional; nenhum marido, em sã consciência, permitirá que a esposa o faça; nenhum médico, em sã consciência, a prescreverá. A ideia da pílula ‘perfeita’  é uma ilusão. Nenhum problema sobre a face da terra será resolvido satisfatoriamente pela administração prolongada de drogas a pessoas saudáveis. Devem se conhecer os processos naturais para com eles cooperar, não para alterá-los, ou destruí-los”.[1]
Esta foi a orientação do Dr. John Billings que dedicou cinquenta anos de sua vida em pesquisas sobre o padrão de fertilidade da mulher. Ele buscava incansavelmente,  oferecer uma alternativa natural e segura para os casais, para que não precisassem recorrer a técnicas contraceptivas que tantos danos provocam na saúde, como ele mesmo advertiu  sobre a pílula anticoncepcional.
 Depois de anos de pesquisas, a equipe de cientistas do Dr Billings apresentaram o método que leva o seu nome, e tem a eficácia de 99% de segurança. Mas o próprio Dr Billings afirmava sobre a dificuldade de este método ser divulgado, dizia ele:  “O trio contracepção-esterilização-aborto é uma indústria multinacional, multimilionária, ao passo que o planejamento familiar natural é gratuito”. [2] No entanto o trabalho do Dr Billings  vem sendo cada vez mais reconhecido e buscado principalmente pelos casais que estão conhecendo a verdade da nossa fé católica. Existe uma incompatibilidade  entre a contracepção e a autenticidade daquilo que acreditamos como cristãos. Portanto se os casais desejam de verdade viver a integridade da fé católica, buscarão viver em suas vidas o método de ovulação Billings.

Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom Pastor
28-09-12

domingo, 23 de setembro de 2012

As lições do menino mexicano que queria morrer por Cristo Rei.


José Luiz Sanchez Del Río nasceu a 28 de março de 1913, na cidade Sahuayo, província de Michoacan, México. Vivia uma vida comum, como qualquer outro menino do interior do México, até que esta normalidade foi quebrada pela ascensão de Plutarco Elias Calles à chefia do poder daquela nação.

Beato mártir de Cristo Rei: José Luiz Sanchez Del Río
Este presidente tirânico, declaradamente socialista e maçom, empreendeu em todo o país uma das maiores perseguições que a Igreja Católica sofreu no século XX. Com o pretexto de “livrar a nação do fanatismo religioso” (qualquer semelhança não é mera coincidência), Plutarco Calles iniciou uma investida militar contra padres, religiosos e fiéis leigos que demonstrassem qualquer sinal da fé católica. Confiscou todas as Igrejas, prendeu e matou padres, bispos, frades, freiras dentre muitos outros. Após tanta perseguição, um grupo de fiéis católicos viu-se obrigado a pegar em armas para garantir sua sobrevivência. Este conflito ficou conhecido como Cristiada ou Guerra Cristeira, em homenagem aos soldados cristãos que eram conhecidos como Cristeros.
Um dia, ao visitar o túmulo do beato mártir Anacleto González Flores, que havia morrido durante a perseguição de maneira brutal e impiedosa, José Luiz Sanchez Del Río rezou a Deus, pedindo para que ele também pudesse morrer pela manutenção de sua Fé. Então, aos 13 anos de idade, foi procurar o general Prudencio Mendoza, que tinha sua base na vila de Cotija, para que pudesse ingressar no exército cristero. Ao chegar, dirigiu-se ao general que o indagou:
—O que viste fazer aqui meu rapaz? Ele respondeu:
—Vim aqui para morrer por Cristo Rei.
A sinceridade daquelas palavras e o vívido olhar destemido daquele nobre rapaz ressoaram profundamente no coração do general cristero, que autorizou sua entrada na milícia. Ao longo de um ano, José Luiz Sanchez Del Río combateu em muitos confrontos ferozes contra o exército regular do governo comunista e maçom.
Em fevereiro de 1928, cerca de 1 ano após o seu ingresso no exército cristero, o menino e seus confrades foram surpreendidos numa emboscada. José Luiz cedeu seu cavalo ao líder da resistência, sendo capturado pelos sádicos soldados do governo de Plutarco. Na intenção de fazer com que o menino renunciasse sua fé, descamaram a planta de seus pés até as nervura e o amarraram em um cavalo, obrigando-o a andar por cerca de quatorze quilômetros a pé e descalço. Não precisamos aqui dizer o nível de dor que esta pobre criança sentiu, mesmo assim, nos momentos em que as dores lhes eram insuportáveis, o menino cheio da Graça Divina Bradava em voz alta e vigorosa “Viva Cristo Rey e la Virgem de Guadalupe!”
José Luiz Sanchez Del Río no filme Cristiada (For Greater Glory) que retrata a história dos cristeros mexicanos.

Sem sucesso na tentativa de que José Luiz abjurasse de sua fé por meio da dor mais causticante e alucinante possível, os soldados tentaram com intimidá-lo de outra maneira. Ao chegar na vila em que nascera, para ser executado no dia seguinte, os soldados fizeram com que a mãe do menino escrevesse-lhe uma carta pedindo para que ele abjurasse da fé católica, para poder ser solto. José Luiz Sanchez Del Río respondeu assim ao bilhete de sua mãe:
“Minha querida mãe: Fui feito prisioneiro em combate neste dia. Creio que nos momentos atuais vou morrer, mas não importa, nada importa, mãe. Resigna-te à vontade de Deus; eu morro muito feliz porque no fim de tudo isto, morro ao lado de Nosso Senhor. Não te aflijas pela minha morte, que é o que me mortifica. Antes, diz aos meus outros irmãos que sigam o exemplo do mais pequeno, e tu faz a vontade do nosso Deus. Tem coragem e manda-me a tua bênção juntamente com a de meu pai. Saúda a todos pela última vez e tu recebe por último o coração do teu filho que tanto te quer e tanto desejava ver-te antes de morrer”
No dia seguinte, 10 de fevereiro de 1928, uma sexta-feira, o menino que estava prestes a completar 15 anos ofereceu sua vida terrena para não perder a vida eterna ao lado de Jesus Cristo, a quem ele depositou sua fé com bravura e fidelidade.
Precisamos saber que sem demonstrarmos profunda repugnância e asco pelo que destrói nossa Santa Igreja, não somos verdadeiramente cristãos. Não há verdadeiro amor se não há repulsa pelo que imediatamente opõe-se ao que amamos. É impossível pensar em ser católico sem concebermos a possibilidade de darmos nossa vida por Nosso Senhor Jesus Cristo.

A igreja deve andar na moda?



A paz de Cristo!

Irmãos, quantas vezes escutamos dentro da igreja pelos nossos irmãos de caminhada que a doutrina da igreja não se adapta em certas situações do "mundo moderno", que deveríamos relativizar para não perder fiéis!

Mas será mesmo que devemos nos levar por este modismo? Será mesmo?
O mundo está em constante mudança, mas existem coisas que o ser humano ainda não entendeu, que existe por trás de tudo isto uma batalha espiritual e a igreja foi deixada neste mundo para mostrar como se vence esta batalha!

A palavra de Deus é eterna e nós Cristãos devemos segui-la, pois somente assim é que passaremos por este vale de lágrimas, a doutrina pode até ser ultrapassada para os que não conseguem enxergar sua beleza, não conseguem entender que ela nos faz livre neste mundo "liberal", mas na verdade no fim nos escraviza e nos faz distantes de Cristo!

Em resposta a tudo isto Cardeal norte-americano responde àqueles que dizem que a Igreja "está fora de moda" 



O grupo ACI/EWTN Noticias divulgou nesta terça-feira, 18 de setembro de 2012, que o Cardeal Timothy Dolan , Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, e uma recente publicação em seu blog pessoal respondeu  às críticas que daqueles que a Igreja Católica está fora de moda.

Leia abaixo a notícia na íntegra:

O Arcebispo de Nova Iorque e Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Cardeal Timothy Dolan, respondeu com simplicidade e precisão, baseado na vida cotidiana, àqueles que afirmam que que a Igreja é "anacrônica" ou está "fora  de moda".

Na mais recente publicação de seu blog pessoal no site da Arquidiocese de Nova Iorque, o Cardeal respondeu às críticas que dizem que a Igreja deve "colocar-se ao dia com as novas épocas ou vai perder fiéis!"

Com um claro tom de ironia, o Cardeal comenta que também uns dizem que o Papa Juan XXIII ia iniciar algumas mudanças com o Concílio Vaticano II para "colocar a Igreja em dia", mas que o "indeciso" Paulo VI e "o polonês de mente fechada" João Paulo II, e o "autoritativo Panzerkardinal" Joseph Ratzinger, agora Bento XVI, "arruinaram tudo com seu conservadorismo!"

A seguir o Cardeal explica que o Papa João XXIII reuniu o Concílio para debater a melhor forma de transmitir a fé "sem comprometer ou diluir sua integridade. E, de acordo aos ensinamentos do mesmo Concílio, é o Papa, unido aos Bispos da Igreja, que proporcionam a genuína interpretação do significado do Concílio".

O Cardeal explica logo que o que deve adequar-se aos tempos é a forma que a fé é apresentada e que a missão da Igreja e seus ensinamentos não devem ser alterados, mas devem estar conformes à Revelação de Deus na Bíblia, ao direito natural, aos ensinamentos de Jesus e ao Magistério da Igreja (os ensinamentos do Papa e dos bispos).

Para deixar ainda mais claro que os ensinamentos da Igreja não estão "fora de moda", o Cardeal põe três exemplos concretos.

O primeiro se refere à convivência antes do matrimônio e a vida sexual ativa, que segundo a Igreja pertence apenas ao âmbito do matrimônio. "Tal afirmação, como sabem, é qualificada de tola, imprática e repressiva".

Entretanto, prossegue o prelado, "não foi um jornal católico -a não ser justamente o contrário- o New York Times (que no dia 15 de Abril de 2012) informou as sombrias estatísticas de como a convivência antes do matrimônio gera altos graus de infelicidade marital e divórcio!"

O segundo caso é o de uma mulher que procura o seu pároco para pedir consolo porque agora não pode ficar grávida porque, segundo o seu médico, durante 15 anos tomou a pílula anticoncepcional, um tema com o qual alguns se burlavam da Igreja. "A mulher mesmo conclui que o respeito da Igreja pela integridade natural do corpo não está para nada 'ultrapassado'".

O terceiro caso é um homem que se aproxima do próprio Cardeal para contar-lhe o seu drama: está velho, sozinho e vai morrer. Deixou a sua esposa e filhos uma década atrás, procurou dinheiro, prestígio, propriedades e uma esposa mais bonita e mais jovem. Anos atrás ele se burlou do sacerdote que lhe advertiu sobre os perigos de "adorar o dinheiro e o prazer".

"E agora -diz o Cardeal Dolan- o homem está morrendo sozinho, recordando as palavras de Jesus: 'De que serve ao homem ganhar o mundo inteiro se ao fazê-lo perde seu alma?' O homem admite que, no final das contas, a Igreja tinha razão".

O Arcebispo assinala que "a Igreja 'não está fora de foco', mas ao contrário se encontra no meio de tudo e bastante mais adiante de nós porque tem os olhos na eternidade. É uma mãe amorosa e sábia, fundada sobre Aquele que é 'o Caminho, a Verdade e a Vida'".

"Ela, a Igreja, não tem que mudar de perspectiva, mas nós temos que mudar de vida. Esqueçam-se de 'adaptar-se aos novos tempos' no que diz respeito à fé e à moral. Em vez disso 'coloquem-se em dia com o eterno!', concluiu"

Fonte:
 http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24158

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A neurose coletiva e o anticoncepcional




Existe um transtorno de comportamento social conhecido pela psicologia como neurose coletiva. Esta neurose tem como característica a padronização coletiva de um comportamento que se repete por muitos. Quem já não ouviu dizer: “ eu faço isso porque todo mundo faz”. Então a decisão semelhante de muitas pessoas “parece” oficializar determinada escolha.
Muitos homens e mulheres estão abrindo mão da liberdade de escolher; até mesmo em áreas importantes da vida pessoal e acabam se tornando dependentes de escolhas coletivas. Um exemplo comum de um padrão rígido de comportamento social é a imposição e a aceitação passiva do uso do anticoncepcional em grande escala pelas mulheres de nosso país.
A mulher que usa o anticoncepcional como contraceptivo, tem seu corpo “bombardeado” diariamente com uma carga de hormônios artificiais, e sofrem as consequências pelo desequilíbrio hormonal no organismo.
Muitas mulheres estão tomando conhecimento dos “estragos” da pílula em suas vidas, e buscam também alternativas boas para não mais usar o anticoncepcional. Então estas mesmas  mulheres enfrentam com coragem a “maré das escolhas repetidas”, e conquistam novamente a liberdade de escolher o que é melhor para a  sua saúde.
O  Dr. John Billings dizia que se desejamos uma sociedade sadia, somos chamados a investir na família. Ele mesmo contribuiu para uma sociedade saudável ao apresentar o moderno método de ovulação Billings, como uma alternativa segura e natural para administrar a fertilidade.

Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom Pastor

21-09-12

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A fantástica história de Carlo Acutis


A fantástica história de Carlo Acutis, um santo de nossos dias (1991 - 2006)

quinta-feira, 15 de março de 2012



Carlo Acutis numa foto em que o vemos perto de Assis. Uma imagem simbólica da sua resposta generosa ao Senhor, que o chamava a ver horizontes mais amplos...


O Instituto Leão XIII, de Milão, houve entre seus alunos o jovem Carlo Acutis (1991-2006), portador de uma vida "extraordinária dentro do ordinário", que deixou uma lembrança indelével em todos aqueles que o conheceram – razão pela qual foi iniciado o seu processo de beatificação.

A Diocese de Milão já começou o recolhimento de testemunhos de pessoas que afirmam ter recebido por intermédio de Carlo vários tipos de graça (1). Os jesuítas que dirigem o Leão XIII aperfeiçoaram o seu temperamento espiritual já forte, observando como o Espírito Santo faz milagres e graças, mesmo no atual contexto social, onde vemos tantos jovens expostos ao desregramento e à idolatria falsa. Damos, nestas páginas, um resumo do perfil de Carlo Acutis - convite para um conhecimento mais profondo (2) que já levou muitos a considerá-lo um providencial "amigo no Senhor", usando uma expressão favorita de S. Inácio de Loyola.

Vastos interesses e uma forte busca espiritual

Em uma sociedade onde tudo parece estar perseguindo o "prazer", submetidos a um hedonismo desenfreado, onde até mesmo "mensagens ocultas" são símbolos de referência explícita ao "desejo" que nada tem a ver com o espírito, caminhar "contra a corrente" – especialmente para um adolescente – significa afastar-se, material e espiritualmente, desta popular forma de vida.

A decisão de colocar os valores de Deus e os valores cristãos no centro da vida geralmente acontece para pessoas que tenham atingido, pelo menos, a chamada "maioridade", fase em que se pode estar mais facilmente "em silêncio". Mas o que diríamos de uma pessoa que reze o Rosário, que faça com que as pessoas acreditem em outros valores, que esteja no computador não para conversar em "chats", mas para procurar tópicos da vida espiritual, cartões agiográficos ou imagens sagradas, fosse um adolescente? E se esta pessoa não fosse sumariamente aquilo que se diz de um de "fanático" ou "perturbado mental", isolado de tudo e de todos, mas um jovem cheio de vida, feliz, sorridente, sempre pronto para dar auxílio ou apenas uma palavra de conforto?

Talvez seja difícil acreditar em um fato destes, já que estamos acostumados a ouvir no "boletim do sábado à noite" a crônica negra dos crimes que a mídia propaga, como a morte de tantas vidas jovens, para não mencionar aqueles que sofreram uma "overdose" no caminho trágico da dependência de drogas...

Mas existe uma outra realidade, menos conhecida e mais positiva, da qual Carlo Acutis (1991-2006) foi testemunha em sua breve e intensa vita.

Ele era um jovem cheio de interesses, em especial a informática; aqueles que o conheciam, além de definí-lo um verdadeiro "gênio" do computador (o site que ele criou é um testemunho claro), podiam constatar que ele ainda era envolvido no voluntariado, na edição de filmes, na direção e edição de vários jornais escolares e grupos envolvidos em iniciativas socialmente úteis.

Mas essa atividade – testemunhada por quem o conhecia – era acrescida dentro de um contexto de vida espiritual forte e consciente. Isso o levou à participação da missa diária, a permanecer em adoração diante da Eucaristia, a adquirir o gosto da oração autêntica, que para si teve um papel importante na recitação do Santo Rosário. Tudo isso era claramente indicado no seu website, que ainda está online, editada agora por aqueles que o conheceram e apreciaram (3). Muitas páginas foram deixadas como Carlo tinha criado


Dentre estas páginas, podemos citar uma que, particolarmente, demonstra a sua bravura e grande senso estético: uma verdadeira "mostra ondine" sobre os milagres eucarísticos mundiais.

Outra indicação de seu notável interesse pela vida dos Santos é uma longa página por ele escrita chamada "Meus amigos do Céu", que contém dezenas de "guias" sobre a vida de santos, beatos e servos de Deus que haviam-lhe particularmente interessado e que deixaram, sobremaneira, uma marca em sua vida espiritual.

Apenas com base nesses interesses digamos "alternativos" em respeito àqueles que geralmente são cultivados na adolescência e graças a um "empurrãozinho" de uma forte fé, Carlo tentava de todas as maneiras trazer almas a Deus, sugerindo às pessoas que conhecessem o caminho de Deus e que tivessem uma vida verdadeiramente cristã, "alimentando-se" do Corpo e Sangue de Cristo – elementos que nunca faltaravam nos seus dias. A frase-chave do seu site, escrito em letras grandes, ele diz, por isso mesmo o original: A Eucaristia é a minha estrada para o Céu..

Eventos significativos da vida de Carlo Acutis

Carlo Acutis nasceu em Londres (Inglaterra) a 03 de maio de 1991, local onde residiam em razão de exigências profissionais de seus genitores, André e Antonia. Recebeu alguns dias depois de nato (a 18 de maio) o Batismo, na Igreja de Nossa Senhora das Dores, também naquela cidade. Nesta ocasião, sua mãe - profundamente católica - preparou um bolo na forma de um cordeirinho para agradecer ao Senhor para a entrada de Carlo na comunidade cristã. Nesta igreja, havia uma estátua de Nossa Senhora de Fátima, a qual Carlo seria muito dedicado, ponderando e meditando, muitas vezes, sobre as mensagens enviadas para os pastores.

Sobre a importância fundamental do sacramento do Batismo, muitas vezes reduzidas a celebração do consumismo banal, Carlo assim expressava-se: "O Batismo é importantíssimo, porque permite que as almas sejam salvas graças ao retorno à vida divina As pessoas não percebem. o quanto significa esse dom infinito, e além do confete, presentes e roupas brancas, absolutamente não se preocupam em entender o significado deste grande dom que Deus dá à humanidade. ".



Uma foto de Carlo tendo ao fundo a cidade de Toledo, na Espanha.

A infância de Carlo desenvolve-se sob o carinho e afeto não só dos pais e parentes próximos, mas também de algumas babás. A criança mostrava-se alegre, animada, mas ao mesmo tempo suave - "raro nesta idade". Se algum coleguinha fazia-lhe qualquer coisa errada, Carlo não reagia instintivamente, e citava o motivo: "O Senhor não seria feliz se eu reagisse violentamente. "

Já com doze anos de idade, frequentava a missa diariamente, também em seu período de férias, portando da Eucaristia a força para viver de forma santa e tão diversa de seus contemporâneos…

Em uma ocasião, preferiu ir em peregrinação a Assis (Itália), ao invés de escolher outros locais de entretenimento - um comportamento que desperta muita curiosidade daqueles que estavam ao seu redor, como alguns de seus parentes, que chamavam de "vítima dos pais", pensando que estavam estes impor tal comportamento.

Mas a realidade era diferente, como o próprio Carlo confidenciou a seu pai espiritual antes de sair desta dimensão terrena: "Assis é o lugar onde me sinto mais feliz". Ele admirava S. Francisco, especialmente sua grande humildade.

Após o colegial, ele foi matriculado no Liceo Classico Leão XIII, dirigida pelos Padres Jesuítas, oportunidade em que foi orientado espiritualmente pelo Pe. Roberto Gazzaniga, s.j. Carlo não era o primeiro da classe, mas conseguia resultados muito bons; dispunha-se sempre com alegria e generosidade para ajudar os amigos e todos ao seu redor, especialmente na utilização do PC, convicto que era da importância do uso construtivo dos computadores e da internet, conceito expresso pelo Papa João Paulo II e também reafirmado hoje pelo Papa Bento XVI. Repetidamente, colocava os seus conhecimentos à serviço da criação de apresentações multimídia e outras iniciativas promovidas pelo Instituto.

Carlo demonstrava interesse especial para aqueles colegas menos considerados, para aqueles que se sentiam "excluídos". Disse assim um amigo, como testemunha: "Carlo era uma pessoa muito disponível para fazer amizade com todos, e acompanhava com os colegas que tinham alguns problemas para se socializar. Isso acontecia com alguns jovens da nossa turma Carlo era sempre interessado em tentar envolvê-los e fazer com que eles estivessem integrados na classe. Carlo ia à Missa várias vezes por semana; ele tinha muita fé, acreditava no diálogo íntimo com o Senhor e rezava o Rosário todos os dias. Após a morte de Carlo voltei para Igreja e acho que isso pode ser mérito de uma intercessão de Carlo.".


Carlo Acutis (1991-2006), numa foto feita em Nápoli, no alto da colina de Posillipo.

Estas são algumas máximas apresentadas por Carlo no site. Assim dizia: "decidi ajudá-los, compartilhando alguns dos meus segredos mais especiais para aqueles que desejem rapidamente alcançar o objetivo da santidade:

1)Você deve querer isso com todo o seu coração, e se esse desejo ainda não tiver aflorado em seu coração, deve pedir com insistência ao Senhor.

2) Vá à missa todos os dias e faç a Santa Comunhão.

3) Lembre-se de recitar o Rosário todos os dias.

4) Leia todos os dias uma passagem da Santa Escritura.

5) Se você puder fazer um momento de adoração eucarística diante do altar, lugar onde Jesus está realmente presente, verá o quão maravilhosamente pode aumentar o seu nível de santidade.

6) Vá ao confessionário toda semana, mesmo que os pecados sejam banais.
7) Faça pedidos e ofereça flores para o Senhor e Nossa Senhora, a fim de ajudar os outros.

8) Peça ao seu Anjo da Guarda para ajudá-lo continuamente, de modo que ele se torne seu melhor amigo."

A religião para Carlo não era "fanatismo" ou superficialismo. Na verdade, a sua cultura no tocante à fé - considerando sua pouca idade - era muito amplo, a ponto de seu professor de religião na escola, quando não conseguia se lembrar exatamente de algumas citações do Evangelho, pedir-lhe ajuda – e nunca era decepcionado com suas respostas!

Na igreja seu comportamento foi exemplar, característica de quem não comparecia apenas ao local como "hábito": agia com o devido respeito e, ocasionalmente, chamava a atenção daqueles que não se comportavam adequadamente no ambiente sagrado.

Sua confiança em Deus era total e manifestava seu amor pela vida, que brilhava em seu sorriso radiante e em seu jeito calmo de lidar com os pequenos problemas diários. Apesar de pertencer a uma família rica, não ostentava o este fato com a roupas de "grife" ou outros objetos que poderiam atrair a atenção, preferindo que o interesse das pessoas fosse dirigido a outros bens, como amar e agradecer ao Senhor ...

Tendo incluído no seu site muitas figuras dos Santos, destacou o fato de que essas criaturas não eram "extraordinárias" por natureza ou predestinação, mas que os Santos foram pessoas como nós: resta-nos seguir o seu exemplo, vivendo de acordo com os ensinamentos o Evangelho.

Carlo, para oferecer as agiografias, a vida dos beatos e servos de Deus, "retirou" do nosso site algumas fotos e artigos, especificamente as páginas dedicadas à Venerável Maria Teresa González-Quevedo (texto e fotografias) e duas imagens da Serva de Deus, Santa Scorese. Dado o "sujeito" em questão, o "perdoamos" de bom grado, eis que, na verdade, estamos satisfeitos com a esperança de que, de lá do alto, rezam eles para o sucesso do nosso trabalho apostólico.



O Instituto Leão XIII, di Milão, dirigido pelos Padres Jesuítas, onde Carlo Acutis frequentou o ginasial.

O amor ao Senhor também uniu-se ao amor ao próximo, amor demasiado grande: Carlo não deixava de dar o seu apoio à pessoas "altamente colocadas", como àqueles destituídos da sorte. A caridade, tomado em seu sentido original de amor, era abundante na vida de Carlo, uma instituição de caridade silenciosa, oculta, tal como Jesus aconselhou-nos no Evangelho: "Não saiba o que dá tua mão esquerda a mão direita, de modo que a tua esmola permaneça em segredo: e teu Pai que vê em secreto, te recompensará "(Mateus 6:1-6). Esse é um traço comum a muitos santos, como assim explicitamos em nossa revista dedicada a S. Giuseppe Moscati. De fato, uma testemunha, por exemplo, relatou que ela observava, enquanto o Prof. Moscati, numa igreja fechada, inseria na caixa de ofertas luxuosas oferendas ao Santuário de Nossa Senhora de Pompéia, crendo que estava sozinho.

Além disso, o centro da existência de Carlo Acutis foi a Eucaristia, assim como era na vida de S. Giuseppe Moscati, e os frutos resultantes deste amor pode ter sido o mesmo, apesar de concluída em alguns lugares, formas e em momentos diferentes.

Um exemplo de como Carlo tinha no coração o bem-estar daqueles que tinham muito menos do que ele. Conta a avó materna, chamada Luana, falando de um mendigo que Carlo havia dormindo no chão, num jardim público de Assis: "Carlo lembrou-me todas as noites para preparar a comida para levar para o pobre homem, colocando sempre perto do seu bolso algum dinheiro, para que quando acordasse, tivesse o dinheiro perto de si." Exemplo de amor que não exige nada em troca, que sentia a alegria de dar e sem esperar nada em troca...

O exemplo que nos foi dado por Carlo nos leva a refletir sobre como a riqueza não é um mal em si, mas o valor que você dá aos bens materiais, não o egoísmo que muitas vezes dele resulta. O desejo de "manter tudo a si próprio", sem que o próximo participe desta bênção é o mal real.

Ninguém poderia imaginar que o Senhor iria em breve chamar a si o adolescente cheio de força, e que gozava de boa saúde: a doença que o atingiu, um tipo de leucemia do tipo M3 (já em fase aguda), foi inicialmente confundida com uma simples "caxumba". O mal escondido alastrou-se rapidamente, apesar dos muitos tratamentos, até a partida de Carlo, tudo isso no espaço de um mês. O Senhor chamou-o para o céu às 6:45h de 12 de outubro de 2006. Ele tinha apenas 15 anos de idade.

Durante o curso da doença, os pais ouviram-no dizer: "Ofereço todos os sofrimentos desta minha partida ao Senhor, ao Papa e à Igreja, não para fazer o Purgatório e ir direto para o Paraíso."

Aqui estão algumas palavras da mensagem de um jovem tão "diferente" dos outros que, mesmo no sofrimento, nunca deixou de confiar no Senhor e oferecer tudo para o gozo do céu, e para o bem dos outros.

A morte não é o fim de nada, mas um verdadeiro começo – e em 12 de Outubro de 2006 a verdadeira vida de Carlo começa...



Retirado do site:

Divulguem sua história!

Atleta paralímpica italiana além de ganhar medalha nos Jogos Paralímpicos de Londres dá testemunho de fé




O site ACIDIGITAL divulgou nesta segunda-feira, 17 de setembro de 12, um belo testemunho da atleta paralímpica italiana, Annalisa Minetti, que ganhou medalha de bronze nos 1.500 metros de cegos totais, nos Jogos Paralímpicos de Londres.

Annalisa afirmou em entrevista ao RaiSport, que a medalha de que nunca a abandona realmente é o terço: "Até agora minha medalha sempre foi esta, correu sempre ao meu lado", disse com o terço na mão.

A atleta ainda ressaltou: "Desde jovem tive a sorte de conhecer a Deus e Ele me deu a fé. Quando se tem fé, se consegue suportar a dor. Há dores que a gente não sabe dar um nome, não sabe defini-las nem justificá-las, mas quando acreditamos em Deus já não nos perguntamos mais o porquê a mim e não a outro. E isso é uma grande conquista alcançada", explicou em uma segunda entrevista com o RaiTV.

Leia a notícia na íntegra: Uma atleta paralímpica italiana está mais orgulhosa do seu terço que da medalha olímpica

Fonte: ACIDIGITAL

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A nova geração de jovens dispensa a camisinha





Existe uma  geração de jovens, uma “safra” nova, podemos dizer assim,  que estão vivenciando uma nova cultura de relações humanas. Estes jovens são preparados em cada encontro que acontece a jornada mundial da juventude. Nestes encontros eles descobrem propostas sadias que correspondem ao desejo interior deles de viver a liberdade. Por exemplo, na última jornada que aconteceu em Madri, os jovens voltaram para as suas casas, trazendo na mochila o You Cat, que se trata do Catecismo da Igreja Católica na versão jovem. No You Cat, o Papa Bento XVI explicou para os jovens que a “ a fidelidade no matrimônio e a abstinência fora dele são a melhor forma de evitar a infecção e de impedir a propagação da AIDS.[1]
Existe algo na natureza dos jovens que é o fascínio que eles sentem pelo mistério, isto acontece porque é justamente nesta fase da vida que eles mais se sentem atraídos pela fonte de onde vieram que é Deus, e Deus é um Mistério. Portanto os jovens aceitam com abertura de coração,  quando lhes é proposto o desafio de viver a abstinência sexual. A  experiência da abstinência faz com que o outro permaneça sendo um mistério a ser descoberto no matrimônio.
A camisinha é um objeto desnecessário para os jovens quando eles descobrem a beleza da castidade é desnecessário também para o casal que vive a alegria da fidelidade no matrimônio.
Como disse certa vez um sacerdote[2], quando descobrimos a nossa dignidade, adquirimos maturidade a ponto de que ninguém vai precisar plastificar nenhuma parte de seu corpo.

Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom Pastor                        14-09-12.



[1] You Cat. Paulus. Nº 414 – comentário Bento XVI
[2] O problema da camisinha – Pe. Fábio de Melo – Acampamento de Carnaval Canção Nova, 2009.