segunda-feira, 15 de julho de 2013

Perseguição islâmica a cristãos: Asia Bibi é transferida

ESCRITO POR A VOZ DOS MÁRTIRES | 14 JULHO 2013 

asiabibi

Asia Bibi foi transferida para a prisão Multan, que fica muito mais longe de sua família. Asia é a cristã paquistanesa presa há quatro anos acusada de blasfêmia sob as leis de seu país.
A transferência ocorreu poucos dias após o marido de Asia, Ashiq Masih, visitá-la na prisão em Sheikhupura. Com 41 anos, ela estava em tratamento médico por causa de intensas dores nas pernas, ombros e braços.
Em Multan, sua família terá que viajar por cerca de cinco horas, em vez de apenas uma, para visitá-la. Eles também temem muito mais pela segurança de Asia e que o tratamento médico seja interrompido. Ashiq relata que suas duas filhas estão desanimadas com a notícia da transferência de sua mãe.
Asia foi presa em 19 junho de 2009, após colegas de trabalho muçulmanas, começarem a pressioná-la para renunciar ao cristianismo e se converter ao islamismo. Asia compartilhou sua fé em Cristo e disse que Cristo morreu na cruz pelos pecados de todas elas. Em seguida, ela questionou o que Maomé teria feito por elas. Asia também afirmou que Jesus venceu a morte enquanto o profeta islâmico continuava morto.
Uma raiva muito grande se ascendeu contra Asia e as mulheres muçulmanas começaram a espancá-la. Em seguida, alguns homens vieram e a trancaram numa sala. Dezessete meses depois de presa, ela foi sentenciada à morte. Não há registros de nenhuma execução no país sob as leis de blasfêmia do Paquistão. O que ocorre é que, depois de presos, esses cristãos condenados são assassinados dentro da prisão por radicais muçulmanos.
Asia conseguiu atrair para si a atenção internacional para as leis de blasfêmia do Paquistão. Os cristãos pediram a libertação de Asia e a revogação das leis, enquanto os extremistas no Paquistão continuam a exigir que ela seja executada.
Na última visita de seu esposo, Asia pediu para que os cristãos ao redor do mundo continuem a orar pela sua saúde, segurança e libertação.


Da agência Voz dos Mártires.

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