quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Marxismo e Igreja: desinfeta isso, Francisco!


Os membros da ala marxista da Teologia da Libertação estão serelepes desde a eleição do Papa Francisco. Dizem que ele fará reformas na Igreja, como se essas reformas fossem realizar o sonho deles de transformar a Igreja num antro de heresias.
Forçando a maior barra, os iludidos vermelhos tentam desesperadamente associar o pontífice à sua ideologia podre. “Francisco não é um adepto declarado da TL”, dizem, “mas na sua opção preferencial pelos pobres, vemos que ele está de acordo com a nossa ideologia”.
Reação do baby sauro ao ouvir isso…
baby_sauro
Em primeiro lugar, o Papa Francisco crê na organização hierárquica da Igreja. Bem diferente da TL, que ensina que quem deveria determinar os rumos da Igreja deveria ser “o povo”, e não o clero. Veja que gente doida: nesse sentido, nem mesmo o Papa Francisco deveria ser reconhecido como uma autoridade religiosa!
Em segundo lugar, enquanto esteve à frente dos jesuítas na Argentina, Bergoglio pedia aos sacerdotes que não se envolvessem com ativismo político, mas se dedicassem exclusivamente a seu o trabalho nas paróquias.
Em 2005, o então cardeal Bergoglio escreveu sobre o que ainda restava da TL, no prólogo do livro de um amigo seu:
“Com a derrubada do império totalitário do ‘socialismo real’, essas correntes ficaram afundadas no desconcerto, incapazes de um restabelecimento radical e de uma nova criatividade. Sobreviventes por inércias, embora haja ainda hoje quem as proponham anacronicamente”.
- Guzmán Carriquiry, “Una apuesta por América Latina. Memoria y destino históricos de un continente”, Editorial Sudamericana, Buenos Aires, 2005


Em terceiro lugar, quando esteve aqui no Brasil, por ocasião da JMJ, o Papa Francisco citou o marxismo infiltrado na Igreja como algo mau, que pode deter ou levar a missão ao fracasso. Falando aos bispos do CELAM, ele disse que não devemos interpretar o Evangelho “fora da própria mensagem do Evangelho e fora da Igreja”. Ora, e o que o pessoal da TL faz é justamente isso: reinterpretar o Evangelho à luz dos ensinamentos de São Marx!
Deixo vocês com esse trecho do discurso no encontro com o Comitê de Coordenação do CELAM no Centro de Estudos do Sumaré (grifos nossos). Com a palavra, o nosso Papitcho:
papa_francisco
Algumas tentações contra o discipulado missionário

A opção pela missionariedade do discípulo sofrerá tentações. É importante saber por onde entra o espírito mau, para nos ajudar no discernimento (…). Limito-me a mencionar algumas atitudes que configuram uma Igreja “tentada”. Trata-se de conhecer determinadas propostas atuais que podem mimetizar-se em a dinâmica do discipulado missionário e deter, até fazê-lo fracassar, o processo de Conversão Pastoral.
1. A ideologização da mensagem evangélica. É uma tentação que se verificou na Igreja desde o início: procurar uma hermenêutica de interpretação evangélica fora da própria mensagem do Evangelho e fora da Igreja.
Existem outras maneiras de ideologização da mensagem e, atualmente, aparecem na América Latina e no Caribe propostas desta índole. Menciono apenas algumas:
a) O reducionismo socializante. (…) Trata-se de uma pretensão interpretativa com base em uma hermenêutica de acordo com as ciências sociais. Engloba os campos mais variados, desde o liberalismo de mercado até a categorização marxista.






Resumo da mensagem do Papa: marxismo influenciando o pensamento e as ações da Igreja? Desinfeta essa praga!
sheldon_spray
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