A fertilidade e esterilidade conjugal
Neste final de semana, uma mãe em
idade avançada lamentava que sua filha não conseguia engravidar. Dizia ela:
“Bem, minha filha fez opção de investir primeiro na profissão e em viagens, agora
que está com quase 40 anos ela quer ter filhos e não consegue”.
Esta realidade é bem comum, os
casais colocam outros projetos como prioridade no casamento e vão adiando a
chegada do bebê em suas vidas. Acontece que tanto para o homem quanto para a
mulher, a fertilidade vai declinando com o passar dos anos.
O estilo de vida baseada no
consumismo convence muitos casais jovens com a ideia de que “ para a sua
própria felicidade e a dos filhos que terão, o esposos devem primeiro dispor de
um longo tempo para serem felizes a dois...só depois disso é que poderão,
eventualmente, permitir-se o nascimento de um filho... sociedade de consumo que
ignora o verdadeiro sentido do amor coloca em primeiro lugar o orgasmo em
abundância, a conta bancária e a aparelhagem eletrônica, e é só no fim da fila
que sobra um lugar para a criança (uma ou no máximo duas)”.[1]
Outro fenômeno que é preocupante
também é quando os casais que estão envolvidos na evangelização se deixam
influenciar pela mentalidade anti-natalista; quando acham que a criança é um
obstáculo para a liberdade de ir e vir que é próprio da missão. Cristãos,
prestamos atenção, Deus investe nas famílias católicas; e como disse o Papa
Paulo VI que é através da abertura para a vida dessas famílias é que se expande
os filhos e filhas da Igreja que transmitem a boa nova da salvação — a eterna e a terrena”[2]
Agora, um recado para os noivos
que estão se preparando para o matrimônio: “O Dr. John Billings, que
desenvolveu o Método de Ovulação Billings, costumava dizer que se fosse
possível convencer os jovens que se casam, a terem seus filhos logo no início
do casamento, maior seria o número de casamentos estáveis e felizes”[3].
Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom
Pastor
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