O Papa Francisco, no início desta
semana fez um importante alerta para os casais, disse ele: “a
cultura do bem-estar, que nos anestesia, nos deixa preguiçosos, egoístas e
pouco corajosos, induzindo-nos a argumentações como: Não, não, mais do que um
filho não, porque não poderíamos tirar férias, não poderíamos ir a tal lugar,
não poderíamos comprar a casa’’.[1]
Nesta mesma semana, deste
pronunciamento do Papa, que encoraja as famílias a se abrirem para receber os
filhos como bênçãos; uma revista secular aqui do Brasil apresenta em sua
matéria de capa, também o tema sobre os filhos. Esta revista apresentou uma
ilustração de uma mulher segurando uma “placa” na altura do ventre, com um
desenho que indica: “proibida a cegonha”, em outras palavras, proibido filhos.
Vários detalhes da capa desta
revista chamaram-me a atenção: A mulher esta com um traje representando ser uma
executiva, com um blazer semelhante a um paletó masculino. Esta mulher segura
um aparelho tecnológico na altura do coração e como plano de fundo, aparece a
cor cinza com uma frase em destaque: “ Filhos?
Não. Obrigada! Em seguida aparece a seguinte afirmação: “As mulheres que dizem não a maternidade,
fazem parte de uma revolução de costumes que está mudando a cara do Brasil e do
mundo”. [2]
Fico feliz por reconhecer que não
faço parte desta revolução estéril. Fico feliz também de ser cercada por muitas
mulheres que além de se abrirem para gerar seus filhos, encontram neste estilo
de vida, na maternidade, a alegria e a
realização pessoal.
Sou feliz por não fazer parte
deste grupo de mulheres que dizem “não” a vida, perdendo a identidade feminina,
masculinizando-se em sua forma de se vestir e de se relacionar, tornando o
mundo cinza ao seu redor.
Sou feliz por estar gerando em meu
ventre a quarta criança que esta prestes a chegar neste mundo, trazendo mais alegria para a nossa família.
Fico feliz também , pela certeza de que este bebê, assim
como nossos outros três filhos, não são
obstáculos para nossas viagens, nossa profissão e nossos projetos de vida;
enfim para a nossa felicidade.
Cleonice M. Kamer
Consagrada da Comunidade Bom
Pastor
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